Já esperávamos que a temperatura da Electronic Entertainment Expo 2018 (E3 2018) fosse amena. Estamos a viver o final de ciclo da geração atual de consolas com a PS4 a triunfar de forma indiscutível sobre a sua concorrente Xbox One. Por outro lado, a Switch acabou de comemorar o primeiro ano com muito sucesso, no segmento de mercado próprio, no qual concorre sozinha.
Sabíamos também, à partida, que esta não era a E3 de grandes revelações e que muitas delas já tinham sido feitas nas últimas duas edições. Este era o ano das confirmações e dos desenvolvimentos, de mostrar ao mundo um pouco mais do que foi anunciado antes, em vez de focar a atenção dos participantes na apresentação de novos títulos.
Electronic Arts
A gigante norte-americana foi a primeira a abrir as hostilidades do evento com o EA PLAY, um evento “antes” do início oficial da E3 para revelarem o que tinham reservado para os próximos meses. A EA tem um ponto positivo (e simultaneamente negativo): é uma empresa que vive das iterações anuais das suas grandes marcas, o que deixa logo muito pouco espaço para grandes novidades ou grandes surpresas. Nem o anúncio atabalhoado de mais um jogo baseado em Star Wars, com o nome Jedi: Fallen Order, conseguiu roubar grandes sorrisos, depois dos casos infames dos Star Wars Battlefront.
O foco, naturalmente, foi para os videojogos de desporto, quando o anúncio do FIFA 19 fez ressoar pela sala da conferência a a voz de Cristiano Ronaldo, que será a capa do jogo deste ano.
Dos títulos já anunciados, pudemos ver um pouco mais de Battlefield V, mas foi o novo jogo da BioWare, Anthem, que quer competir no segmento de mercado de Destiny, que teve direito a um maior destaque. Apesar de ser muito “parecido” com o concorrente, também foi possível ver um pouco mais do que este jogo multiplayer de sci-fi quer ser.
Mantendo a aposta em jogos indie, com o programa de EA Originals, não só tivemos a revelação da sequela do simpático Unravel com Unravel Two (que foi lançado no mercado minutos depois do seu anúncio), como também nos arrebatou a atenção o novo título da chancela — o Sea of Solitude é um jogo narrativo que nos leva para um mundo em que a solidão vai lentamente transformando as pessoas em monstros. O trailer de revelação acabou por ser um caso de show stealing deste EA PLAY, com uma direção artística muito própria.
https://www.youtube.com/watch?v=fyNXQpAFQJc
O pior momento desta conferência foi o agridoce regresso de Command & Conquer. Aquela que foi outrora uma das maiores séries de jogos de estratégia (e uma das nossas favoritas de todo o sempre), que dominou o seu segmento nos anos 1990, viu o seu regresso oficial ser anunciado na E3… mas para mobile. Sem saberem muito o que fazer com a marca tão poderosa que têm em mãos, a EA quis utilizar o peso da série para se tentar introduzir no mercado competitivo de eSports para os telemóveis, num jogo de um contra um. O problema é que um título simplista para telemóvel não era de todo o que milhões de fãs da série pediam, depois de oito anos sem nenhum Command & Conquer ver a luz do dia.
Quase como mensagem de rodapé que teve pouco destaque foi o anúncio de algo que defendíamos há anos como modelo preferencial de negócio para a EA, em especial para os títulos de desporto que pouco mudam de ano para ano. A empresa já detém, hoje, um excelente serviço de subscrição de conteúdos, altamente subaproveitado, que custa perto de 25 euros por ano e dá acesso a muitos títulos do seu catálogo. Mas, entretanto, foi anunciado um serviço chamado Origin Access Premier em que os subscritores terão acesso aos novos jogos (como FIFA 19, Battlefield V ou Anthem) no dia de lançamento.
Num mundo em que subscrições de serviços como a Netflix, a Amazon Prime ou o Spotify fazem parte do léxico comum de milhões de pessoas, e em que, nos videojogos, o PlayStation Now e o Xbox Game Pass chegam a custar perto de 100 euros anuais, o acesso a títulos no dia de lançamento é algo que certamente compensará aos jogadores. Basta pensar que o preço médio de um jogo no dia de lançamento é de 69,99 euros.
Microsoft
A posição da Microsoft nesta E3 era uma das mais ingratas e mais desconfortáveis, já que depois de terem apostado “todas as fichas” na Xbox One (e no novo modelo Xbox One X) acabaram por ter a confirmação de que a “guerra” que tinham com a Sony estava oficialmente perdida. Números de Março deste ano apontavam para as 80 milhões de unidades de PS4 com a Xbox a aproximar-se finalmente das 40 milhões de unidades vendidas. Há vários fatores que levaram a esta diferença tão grande entre ambas — a falta de exclusivos da Microsoft em relação à concorrente japonesa é uma delas.
https://www.youtube.com/watch?v=VmQNo8xtcAg
A Microsoft vinha para esta conferência apenas com três exclusivos no bolso, sendo que um deles, Crackdown 3, foi adiado até 2019, o mesmo ano onde será lançado Ori and the Will of the Wisps. O que significa que para este ano o único exclusivo que ainda falta chegar para as plataformas Microsoft (Windows e Xbox One) será mesmo Forza Horizon 4, que decerto quer receber a coroa de melhor jogo de condução da atualidade.
De anúncios, ainda indefinidos, ficou o pequeno teaser a Halo Infinite, do qual praticamente nada se sabe e o regresso em dose tripla da saga Gears. Além da quinta iteração da série com Gears of War 5, foi anunciado um jogo de estratégia tático chamado Gears Tactics e um jogo mais familiar, em parceria com os famosos bonecos da Funko, denominado Gears POP.
Terminada a “guerra de consolas” atual, Phil Spencer, o CEO da Xbox, aproveitava para dizer de forma sóbria que a próxima consola está a ser desenvolvida. O que no mundo da tecnologia não significa praticamente nada, visto que as empresas trabalham nos sucessores dos seus produtos muitos anos antes do lançamento. Mas foi sobretudo um statement político da companhia, reconhecendo a derrota e assumindo que seguiu em frente.
Esta falta de tensão competitiva acabou por funcionar a favor da Microsoft. Sem a necessidade do fogo-de-artifício de outros anos, a conferência foi palco para a revelação de jogos multiplataformas de outras grandes companhias. No meio das imagens de Sekiro: Shadows Die Twice, Fallout 76, The Awesome Adventures of Captain Spirit, Metro: Exodus, Kingdom Hearts 3, Division 2, Shadow of the Tomb Raider, Session, Jump Force, Dying Light 2 e Just Cause 4, foram muitos os jogos third party que fizeram o palco principal do evento da Microsoft.
Mas os dois momentos da noite na conferência da Xbox e os que mais gritos de alegria provocaram na plateia e nos milhares de espetadores a assistir em casa foi a revelação do regresso da série Devil May Cry 5 de Hideki Kamiya. A encerrar o evento com chave de ouro ficou o primeiro trailer “a sério” de Cyberpunk 2077, um dos jogos mais esperados dos próximos anos.
Bethesda
Ser uma das maiores editoras do mundo dos videojogos acarreta um peso muito grande, com a tolerância para erros da parte de media e jogadores a ser muito curta. A Bethesda possui algumas das séries mais vendidas de sempre, e os títulos multiplataforma têm, regra geral, imensa qualidade. O grande problema da prestação deste ano foi o quão “ao lado” ficou a mensagem e a presença, com uma abordagem desatualizada ao que se espera nos dias de hoje da E3, com muitos momentos de fait divers e conversa vazia para queimar tempo.
O momento de mais difícil digestão chegou mesmo com o anúncio de Rage 2, a sequela de um jogo que nem foi muito bem recebido quando foi lançado em 2010. A forma como a empresa decidiu promover este lançamento passou por ter um pequeno concerto de rock ao vivo do autor da banda sonora do jogo, Andrew W. K. Um momento “de televisão” desconfortável cujo falhanço estava bem pautado na face do público presente.
Em termos de The Elder Scrolls, e depois de a empresa ter relançado várias vezes Skyrim, para diversas plataformas, a Bethesda aproveitou o momento para se autoparodiar com os anúncios falsos de que o jogo iria sair no Amazon Echo Dot e em pagers Motorola. Uma piada semelhante à que fizemos durante a E3 2017 quando foi anunciada a reciclagem de Skyrim para Switch. Ainda assim, houve três novidades em relação à franquia, sendo que a primeira foi mais uma expansão para The Elder Scrolls Online, e a segunda, uma imagem com The Elder Scrolls VI escrita, que foi o suficiente para deixar toda a plateia aos berros. Para já, teremos uma adaptação da série para o mercado mobile com The Elder Scrolls: Blades.
Esta seria uma das conferências mais dedicada a sequelas, com o anúncio de mais dois Wolfenstein: Youngblood e Cyberpilot, mas seria Fallout 76 a “roubar” a atenção de todos com o desenvolvimento das imagens já reveladas na conferência da Microsoft. Este jogo será uma prequela da série e será um mundo online multiplayer com elementos de sobrevivência, mudando o tom single player dos jogos de Fallout.
Starfield é o próximo épico espacial que está em desenvolvimento pelos estúdios da Bethesda, mas, assim como as outras revelações da empresa nesta E3 2018, pouco se sabe sobre o seu conteúdo, levando a uma das mais amenas presenças da companhia no evento de LA nos últimos anos.
Square Enix
A apresentação da histórica editora japonesa acabou por ser a mais ingrata. Grande parte das suas grandes revelações já tinham sido feitas na conferência da Microsoft, com Shadow of the Tomb Raider a ter aqui um pouco mais de desenvolvimento do que já tinha sido mostrado no evento da Xbox.
Por outro lado, a falta do que dizer de novo para além do anúncio de Babylon’s Fall e The Quiet Man, dois títulos do qual não se sabe praticamente nada, vieram apenas mostrar que proof of concepts de jogos chegarão, na melhor das hipóteses, em 2020.
The Awesome Adventures Of Captain Spirit fará ligação com a segunda temporada do aclamado jogo narrativo Life is Strange, produzido pelo estúdio francês Dontnod, no qual se vai adensar o universo onde todos estes títulos decorrem.
Sem praticamente nada de novo para dizer, a omissão de novidades do D. Sebastião dos videojogos que é o remake de Final Fantasy VII, a Square Enix apenas mostrou mais detalhes da quarta iteração do jogo de ação over-the top Just Cause, resultando numa das mais vazias apresentações desta E3 2018.
Ubisoft
Ano após ano, a gigante francesa costuma ser alvo das nossas críticas pelos sucessivos erros que comete — alguns tornaram-se nos momentos mais risíveis desta década, em termos de expectativas logradas pelos consumidores de videojogos. No ano passado, tínhamos sentido que a empresa estava diferente, mais sóbria, mais séria, mais ponderada na sua comunicação. A sua conferência parecia um virar de página dos erros forçados por alguma ganância desmedida na primeira metade desta década. Essa mudança de postura sentiu-se também na subida de qualidade dos seus últimos títulos. Este ano aquela “nova” Ubisoft voltou a marcar presença, com uma das melhores participações de sempre da companhia numa E3, e uma das melhores conferências deste ano.
Depois do trailer de revelação do aguardado Beyond Good and Evil 2 no ano passado, nesta edição da E3 não só tivemos novas imagens como o anúncio da parceria da Ubisoft com a plataforma HitRECord do ator Jason Gordon-Levitt, revelando um dos melhores vídeos desta E3 2018.
Continuando a lógica das sequelas, como a sua congénere norte-americana, a conferência da Ubisoft foi palco para novas imagens de desenvolvimento de Division 2, The Crew 2 e Trials Rising.
A Ubisoft tinha ainda algumas surpresas que causaram momentos de entusiasmo ao longo da conferência. A primeira foi Starlink: Battle for Atlas, o próximo jogo a conter sistemas de toys-to-life e que terá a presença exclusiva de Star Fox na edição de Nintendo Switch, levando Yves Guillemot, o CEO da companhia, a chamar ao palco o histórico game designer da Nintendo Shigeru Miyamoto para receber o primeiro protótipo da nave que será vendida com o jogo.
Skull and Bones teve o seu primeiro trailer desenvolvido nesta E3, um jogo que vai beber do sucesso das batalhas marítimas de Assassin’s Creed: Black Flag. Para os portugueses, este jogo terá um significado ainda mais importante visto que a nossa armada é uma das adversárias num jogo em que somos intrépidos piratas nos mares do Séc. XVII.
Assassin’s Creed Odyssey vem em linha de continuidade com o soft-reset feito há perto de um ano com Assassin’s Creed Origins, e o cenário é, como o título indica, a Grécia Antiga. Há ainda maiores alterações previstas à série com este novo título, sendo que a possibilidade de podermos ter protagonistas de ambos os sexos é uma das maiores, levando até a ramificações do enredo, mediante as nossas escolhas e múltiplos finais distintos. Aos poucos, a Ubisoft está a levar Assassin’s Creed para longe dos jogos de ação furtiva com alguma linearidade e a aproximá-los do campo dos RPGs em mundo aberto, onde a nossa presença tem impacto no decorrer da história.
PlayStation
A conferência da E3 2018 da Sony PlayStation é possivelmente uma das mais sóbrias da empresa e isso explica-se pelo momento que se vive. Com uma vitória clara no mercado das consolas domésticas, diante da competidora Microsoft, a exigência que se esperava para a Sony nesta edição era baixa, porque havia muito pouco a ganhar ou a perder. A PlayStation veio assim “a jogo”, cumprindo o que se esperava dela: sem grandes fogos de artifício, a mostrar de forma serena os argumentos que ainda dispõe para fazer o coup de grace na guerra de consolas atuais.
Essas armas são os seus exclusivos, jogos de altíssima qualidade que só podem ser jogados nas suas plataformas e justificam as mais de 80 milhões de unidades vendidas da PlayStation 4. Sem grandes distrações ou desvios de comunicação, a Sony centrou grande parte da sua comunicação em quatro títulos exclusivos e, para muitos, arrebatou todo o evento, provando que a qualidade muitas vezes se sobrepõe à quantidade.
A conferência começou com aquele que foi para muitos (nós inclusivamente) o melhor jogo mostrado na E3 2018: The Last of Us 2. A sequela de um dos jogos mais aclamados da História do meio vem mostrar que o estúdio Naughty Dog é um dos mais sólidos criadores de blockbusters, com um forte pendor narrativo, elevando a fasquia técnica de execução para níveis onde praticamente ninguém nos dias de hoje consegue chegar. Um trailer forte, agressivo, mas uma das maiores maravilhas visuais e mecânicas que os videojogos nos reservam num futuro próximo.
O segundo exclusivo apresentado foi Ghost of Tsushima um jogo de samurais em mundo aberto que presta homenagem ao cinema do género e é impossível não ver a influência de Akira Kurosawa e Ang Lee na sua linguagem estética. Desenvolvido pelo estúdio Sucker Punch, uma subsidiária da Sony que já tinha desenvolvido para a companhia 2 séries de sucesso, Sly e Infamous, e que vê aqui à sua responsabilidade a criação de uma nova Propriedade Intelectual exclusiva da PlayStation.
Dos criadores dos aclamados Max Payne e Alan Wake, surge Control, um novo jogo em que o protagonista tem super poderes. Mas foi o trailer de revelação do remake de um dos clássicos dos videojogos que criou um maior entusiasmo em todos os que assistiam à conferência. Conhecemos assim as primeiras imagens de Resident Evil 2, que traz o título de 1998 para a tecnologia atual.
O jogo que para muitos foi o “vencedor” da E3 2017 e que está a poucos meses de ser lançado foi outro dos destaques da PlayStation. Spider-Man assume-se como o jogo do super-herói aracnídeo que sempre sonhámos jogar, e a forma orgânica como o personagem se movimenta no espaço torna-o num dos mais dinâmicos jogos de ação da geração atual.
Para encerrar a conferência da Sony ,tivemos um maior desenvolvimento do jogo de autor Death Stranding de Hideo Kojima, protagonizado por Norman Reedus e Mads Mikelsen. A estranheza do conceito deste título continua a ser difícil de descortinar, com as imagens reveladas a confundirem-nos ainda mais, ao invés de clarificarem afinal o que vai ser este jogo que envolve estafetas que carregam bebés cósmicos através de oceanos e escalando montanhas.
Nintendo
Esta foi a segunda E3 da Nintendo Switch, uma consola de um sucesso tremendo, que já vendeu 20 milhões de unidades no primeiro ano de vida e que tinha, neste evento, a possibilidade de confirmar o porquê de ser uma aposta e uma compra segura. Com tantas razões para ter um excelente desempenho no evento, para nós a grande desilusão da E3 acabou por ser mesmo a Nintendo.
A sua presença, do ponto de vista de comunicação aos media e aos consumidores, foi em formato Nintendo Direct, um programa em vídeo a anunciar o futuro próximo. Mas, dos cerca de 40 minutos da apresentação, apenas 10 foram utilizados para revelações e anúncios, e esses temos de admitir que foram surpreendentes. Os restantes 27 minutos foram utilizados para falar exaustivamente de Super Smash Bros. Ultimate, o próximo grande exclusivo da Switch e que devido às semelhanças com o seu antecessor se anuncia como um grande jogo de luta mais “amigável”. Mas, reservar uma slot de tempo tão grande apenas a um título acabou por fazer cair no vazio o momento privilegiado de comunicação que a Nintendo podia ter tido aqui com todos os olhos dos media especializados e generalistas virados para si. Uma oportunidade perdida de mostrarem muito do que sabemos que está para chegar a Switch, passando uma ideia inversa e errada, de uma paisagem desértica no catálogo futuro da consola. Com tantos títulos de excelência a chegarem à consola como Octopath Traveler, é estranho que se tenha promovido o catálogo de forma tão superficial.
O Nintendo Digital Event abriu num alto momento com o regresso do histórico animador e artista Shōji Kawamori que ajudou a definir a estética dos mechas, os subgénero da cultura pop nipónica que envolve robots gigantes. Daemon X Machina é um sucessor espiritual de uma das séries de mechas mais famosas dos videojogos, Armored Core, e o seu vídeo de apresentação tornou-se num dos mais bem recebidos na apresentação da Nintendo.
https://www.youtube.com/watch?v=a3-8Y0xCl7M
Super Mario Party foi anunciado quase “de fugida”, aproveitando o pouco tempo que esteve no ecrã para mostrar as formas criativas em que vamos poder utilizar diversas Nintendo Switch emparelhadas para o jogar. Aquele que foi durante muito tempo o rei e o definidor dos party games vai ter uma nova iteração e estamos curiosos para saber que outras potencialidades da nova consola da Nintendo vai conseguir tirar.
O anúncio de mais um Fire Emblem: Three Houses para a Switch abre a porta a uma das séries de RPGs táticos mais aclamados das últimas décadas, e marca o regresso da série a uma consola doméstica (já que a Switch é uma plataforma híbrida) desde 2007. A qualidade dos últimos títulos têm garantido à série os lugares cimeiros de jogos com melhor avaliação das consolas onde saíram e as expectativas para esta nova iteração são grandes.
Ricardo Correia, Rubber Chicken