O primeiro-ministro assinalou que o país dispõe este ano de mais meios e condições para enfrentar os fogos rurais, pedindo que os cidadãos aproveitem as “tréguas” do tempo para continuar no esforço da limpeza dos terrenos.

Depois de um “verão particularmente traumático o ano passado”, o país dispõe este ano de “mais e melhores meios” e sobretudo de “uma nova atitude” e “melhores condições” na prevenção e combate aos incêndios, declarou António Costa.

Um maior número de equipas de intervenção permanente dos bombeiros, de sapadores, de militares da GNR e das Forças Armadas empenhados, de vigilantes da natureza e de agentes florestais, e um “esforço muito grande da qualificação e profissionalização” foram algumas das medidas destacadas pelo primeiro-ministro.

António Costa intervinha na apresentação do balanço das medidas de prevenção e combate aos incêndios adotadas depois das tragédias que vitimaram mais de cem pessoas em 2017, numa sessão que decorreu no Ministério da Agricultura, Lisboa.

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Mais do que os meios, defendeu, “há uma nova atitude”, com “maior interação entre prevenção e combate” e um “esforço muito grande na qualificação e na profissionalização”, com a realização de exercícios reunindo todo o dispositivo civil e militar.

O primeiro-ministro aproveitou para exortar os cidadãos a que aproveitem as “tréguas do clima” para continuarem o esforço de limpeza de terrenos, afirmando que “quanto mais se deixar de limpar mais fica para arder” e “para fazer o que ainda não foi feito”.

“Sabemos que o verão não vai ser todo assim”, disse, referindo que quando as temperaturas subirem, acima dos 30 graus, com humidade abaixo de 30 graus e ventos superiores a 30 nós, haverá “um risco de incêndio muito significativo”.

António Costa considerou que foi “aportado” a cada uma das entidades “o que de melhor se pode dar”, pedindo “àqueles que na hora difícil em que a chama se acende, que estejam preparados e em boas condições para enfrentar”.

A “integração da informação que a Força Aérea vai disponibilizar, através dos meios pilotados como através dos meios não pilotados é da maior importância” também para que o “primeiro ataque possa ser tão robusto quanto possível” e para permitir “uma coordenação dos diferentes meios”.