A história repete-se: saímos de casa todos os dias, na pressa de chegar de novo a ela. Partimos, por uns dias, mas sabemos que não há nada como regressar. Sonhamos com lugares do outro lado do mundo, não raras vezes, sem deixar de pensar no sonho que é voltar ao lugar de sempre.

De cor (e salteado)

Cores, padrões, minimalismos e coleções. As casas mudam – tal como quem nelas vive. Ao sabor de gostos e tendências, há sempre qualquer coisa para fazer de nossa casa ainda mais nossa.

Quando o outono chegar, estação das cores pastel, sublinham-se os tons rosas, azuis e verdes suaves, que nos oferecem serenidade. Nesta época de recomeço(s), em que o cor-de-rosa é o novo preto e os contrastes são feitos de harmonias inesperadas, cruzam-se os padrões gráficos em materiais naturais e em formas simples, onde o traço artesanal – perfeito na sua imperfeição – nos obriga a abrandar para apreciar. Bem ao ritmo da natureza, claro.

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Pessoal e intransmissível

Casa que é casa só podia ser nossa. Em todos os sentidos. Na qual conhecemos todos as formas e à qual acrescentamos todos os feitios: pode ser uma pequena almofada. Ou um simples tapete. Ou aquela manta que gostamos de ter em cima do sofá, enquanto lemos o jornal (ou, vá, percorremos o Instagram). Mas pode também ser a mesa de refeição que virou secretária de longas horas de estudo. Ou o sofá que agora recebe alguns sonos. Entre novas tendências, velhos pormenores e tesouros de sempre, chegou a altura de darmos espaço a esta mistura (im)perfeita onde nos conseguimos, verdadeiramente, encontrar – junto de tudo o que revela a nossa história.

Com tudo no lugar. Certo.

Arrumação. Pode parecer uma palavra demasiado racional. Lógica. E até quadrada. Mas, este ano, é também uma tendência tão emocional quanto prática. Acreditem e decorem-na (literalmente), pois pôr ordem na casa é também uma inspiração que se pode – e se deve querer – seguir.

As possibilidades de pôr tudo no lugar são muitas (tantas quanto o que queremos guardar): caixas e caixinhas, estantes abertas ao orgulho (ou fechadas ao preconceito), arrumação escondida – ou surpresa, para quem descobre, pela primeira vez, que um repousa-pés é também um baú. No fim, percebemos que arrumar é criar mais espaço para o que realmente interessa: para nós, para os outros, e para o que faz de casa a nossa casa.

O segredo está no conforto

Se casa é onde está o coração, é, então, onde o conforto deve estar sempre por perto. Com a ajuda de um toque de natureza – materiais orgânicos, fibras naturais, têxteis e jardins improvisados – é essencial encontrar uma equação que junte a tendência à inspiração.

Na verdade, uma casa confortável não é mais do que uma casa que nos conforta: equilibrada, com as energias no ponto certo, cheia de uma vida que se repete: todas as manhãs, todas as noites, todos os dias.

Este conteúdo é da autoria da IKEA

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