“E se conseguisses mudar a tua carreira em 9 semanas?”. É com esta pergunta que a Ironhack, uma escola de programação informática, já chegou a mais de 2200 alunos em Barcelona, Madrid, Paris, Miami ou São Paulo. Agora, a startup que quer mudar a forma como se aprende código chega a Lisboa para formar 130 programadores até ao final de 2019 e tem bolsas de estudo só para mulheres.

Estamos a expandir para mercados com grande procura de talentos na área tecnológica: onde as empresas se movimentam em massa mas onde as instituições de ensino locais não estão tão capacitadas para dar a formação adequada à procura do
mercado”, conta Álvaro González, responsável da Ironhack Lisboa.

A startup, que vai competir com outras escolas de código como a Academia de Código ou a Eddisrupt, vai ter cursos intensivos de programação, UX Design e análise de dados. “Queremos oferecer as ferramentas necessárias para que estes profissionais possam ser contratados pelas empresas tecnológicas”, diz o responsável da empresa em Portugal. A Ironhack afirma que tem “mais de 90% de colocação dos alunos em em empresas como a Google, a Mastercard, a Cabify ou o El Corte Inglés”.

A escola de programação tem também o objetivo de promover a diversidade no meio informático, um setor que continua a ter uma maioria masculina nas escolas e nas empresas. Para isso, a empresa tem “bolsas de estudo para mulheres” para contribuir para uma maior igualdade no setor e nos cursos que vai lecionar.

“Chegamos a Portugal para apoiar o talento nesta área, tornarmo-nos na escola “tech” de referência do país e sermos reconhecidos como uma fonte segura de criação de talento em programação, UX Design e análise de dados”, promete o responsável da empresa. No país, a procura no setor da tecnologia tem crescido, o que leva a Ironhack a apostar num público alvo específico: “profissionais à procura de mudar de carreira e jovens licenciados”.

*Título atualizado às 15h33 para não induzir o leitor em erro com as bolsas de estudo

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