Morreu Vítor Jorge, bancário da Marinha Grande que ficou conhecido como “Mata Sete”, depois de ter cometido uma série de sete homicídios (de cinco jovens entre os 17 e 24 anos, da sua mulher e da filha mais velha do casal) em março de 1987. O antigo homicida tinha 69 anos e foi encontrado morto em sua casa, na ilha de Córsega, em França, onde residia há 16 anos, depois de cumprir 14 anos de pena de prisão. A notícia é avançada pelo Correio da Manhã.

As informações sobre a causa de morte são contraditórias. Segundo contou uma prima de “Mata Sete” ao Correio da Manhã, Vítor Jorge “andava doente há muito tempo, tinha um cancro no estômago e sofria do coração”. Contudo, “amigos atuais” do ex-homicida disseram ao diário que o antigo bancário terá posto fim à vida com medicamentos. O que parece certo é que Vítor Jorge morreu no passado sábado, 29 de dezembro, tendo sido encontrado morto entre domingo, 30, e segunda-feira, 31.

“Mata Sete” terá tentado o suicídio várias vezes ao longo da vida, refere o CM: “três vezes antes dos crimes de 1987 e pelo menos 13 vezes após ter emigrado para Córsega — com recurso a medicamentos e gás”.

Os crimes macabros de 1987

O alerta sobre os sete assassinatos de 1987, efetuados na praia do Osso da Baleia, em Pombal, e na Amieira, na Marinha Grande, foi dado por volta das 18h do dia 2 de março desse ano, pelo comandante do posto da GNR de Leiria, com uma mensagem de alerta: “Está aí alguém? Precisamos de ajuda, há muitos mortos”.

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Os assassinatos foram preparados ao detalhe. Perturbado, o “Mata Sete” chegou a dizer que à época “só tinha aquela ideia na cabeça… matar, matar, matar”.

A macabra história de Vítor Jorge, o Mata-Sete