O Presidente norte-americano, Donald Trump, tem “um estado de saúde muito bom, no geral”, de acordo com o médico presidencial, Sean Conley. A afirmação foi feita no relatório clínico divulgado pela Casa Branca esta quinta-feira, depois de o Presidente se ter submetido a uma bateria de exames durante cerca de quatro horas, na semana anterior.
Conley declarou, de acordo com o Washington Post, que “não foram encontradas quaisquer alterações relevantes” no estado de saúde do Presidente, que foi observador por 11 especialistas no hospital militar Walter Reed. “Depois de ter em conta os resultados do laboratório, os exames e as recomendações dos especialistas, a minha determinação é que o Presidente continua com estado de saúe muito bom, no geral”.
As únicas alterações de nota na saúde de Trump, que não fuma nem bebe bebidas alcóolicas, prendem-se sobretudo com o seu peso e a sua alimentação. O Presidente, que tem 72 anos, engordou cerca de dois quilos desde o ano passado e o seu índice de massa corporal, atualmente nos 30,4, faz com que esteja agora oficialmente clinicamente obeso, como 40% dos norte-americanos com mais de 20 anos de idade. “Embora o índice de massa corporal não seja uma avaliação perfeita da saúde de uma pessoa, quando se está clinicamente obeso e se tem outros fatores de risco, isso pode aumentar significativamente o risco de ter problemas cardíacos”, resumiu à CNN o médico Sanjay Gupta.
Hogan Gidley, vice-secretário da imprensa da Casa Branca, confirmou à cadeia de televisão que o Presidente recebeu recomendações médicas no ano passado para seguir uma determinada dieta e um plano de exercício físico, mas que o próprio “admite que não o tem seguido religiosamente”.
O relatório médico explica ainda que foi aumentada a dose do medicamento para o colesterol que Trump toma diariamente, mas o clínico responsável garante que não há sinais de alarme sobre o estado de saúde do Presidente norte-americano para já. Este é a segunda vez que a administração Trump revela os dados clínicos da avaliação médica do Presidente, algo que não é obrigatório. No ano passado, o anterior médico da Casa Branca, Ronny L. Jackson, assegurou que Donald Trump estava “muito saudável” e que tinha “bons genes”.