Depois de um conturbado processo, o consórcio formado por Paula Amorim e pelo francês Claude Berda conseguiu vencer o concurso para a compra da Herdade da Comporta a troco de 158,2 milhões de euros. O anúncio foi feito em novembro do ano passado mas os ativos só vão passar de mãos no próximo mês de abril.

Este atraso deveu-se ao facto de nos últimos meses as negociações entre a Gesfimo – o fundo imobiliário responsável por todo o processo de venda – e o consórcio terem sido arrastados por questões burocráticas e processuais. Segundo avança o Jornal de Negócios desta quarta-feira, os detalhes, como por exemplo o acesso a terrenos e a infraestruturas elétricas, foram todos ultrapassados e o negócio pode avançar para a fase final da escritura em abril.

A primeira fase de intervenção do consórcio vai permitir a construção de 52 moradias turísticas. Uma operação que vai obrigar Paula Amorim e Claude Berda a investir cerca de 300 milhões de euros. Mas o plano que acabou por convencer a Gesfimo a vender estes ativos ao consórcio luso-francês foi apresentado tem várias fases de intervenção para os próximos 15 anos. No total, o investimento vai rondar os mil milhões de euros.

A empresária Paula Amorim detém 12% do consórcio. O milionário francês, dono também da Vanguard Properties, é o responsável pelos restantes 88%.

O processo de venda conheceu vários avanços e outros tantos retrocessos mas está agora perto do fim. Isto apesar das sucessivas críticas que foram sendo feitas pelos outros concorrentes ao longo de todo o processo.

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