Com 31 anos de experiência no mercado, o INDEG-ISCTE Executive Education é a escola, associada a uma universidade, há mais tempo a formar executivos em Portugal. E este não é um facto para se ignorar. Pelo contrário, trata-se de um legado crucial, já que aqui se inclui não só a imensa experiência acumulada pela instituição, como as histórias de todas as pessoas que por ela já passaram. “Pessoas reais”, como faz questão de repetir ao longo desta entrevista José Crespo de Carvalho, presidente da comissão executiva da escola. Nas suas palavras, aquilo que diferencia o INDEG-ISCTE é muito claro: “Trata-se de formação executiva na prática, para resolver problemas reais e procurando soluções reais por meio de pessoas reais”.
Isto poderia parecer um chavão; mas não o é. Ao invés, é precisamente o que distingue e confere vantagem a esta escola, segundo o responsável: “A área de Gestão no ISCTE nasceu ligada às empresas, continua ligada às empresas e estará sempre ligada às empresas”. Tal é relevante, porque “essa ligação traduz-se numa capacidade de adequação de conteúdos que está para lá dos conceitos. São ferramentas de aplicação rápida para resolver problemas e proporcionar soluções estruturadas”, sintetiza o também docente da casa.
Excelentes, mas humanos
À componente de real-life learning, junta-se ainda uma filosofia assente em valores que, de acordo com José Crespo de Carvalho, são “idiossincrasias fortes” que permitem uma “mistura única entre competências académicas e profissionais”. E humanas também, concluímos pelo que nos é dito: “Comportarmo-nos com integridade faz parte do nosso código interno. Não estamos no negócio da venda de sonhos. Não estamos no embrulho dos produtos. Estamos na capacitação de pessoas, como pessoas, com as melhores ferramentas”.
O objetivo que perseguem afincadamente é só um: a excelência. “A ideia é sermos mesmo excelentes no que fazemos. Vamos à procura de profissionais que sejam bons e fazemos um blend. Não vivemos apenas da academia. Vivemos de todos os que sabem, podem e querem conferir qualidade e aplicação prática ao que fazemos”, afirma.
Ainda assim, José Crespo de Carvalho sublinha que a procura de melhoria contínua não é feita a qualquer preço: “Somos uma escola de tentativa e erro, e aceitamos isso nos nossos docentes e participantes. Isto torna-nos muito reais. Somos feitos por pessoas reais e não por pessoas sublimadas e comunicadas ou vendidas como pequenos deuses. Somos humanos e funcionamos em grupo”.
É, pois, numa ‘lógica de coletivo’ que trabalham: “Somos muito cocriadores, está na nossa génese e dá-nos um gozo especial cocriar com empresas e pessoas – e a comunidade em geral – a oferta formativa.”
Ecletismo e relações duradouras
Para que os valores da casa sejam postos em prática a cada novo ano, em cada nova turma, muito contribui o seu corpo docente, constituído por pessoas com experiência no mercado, nomeadamente, especialistas a trabalhar em empresas nacionais e estrangeiras, bem como por académicos reconhecidos. Trata-se de um grupo caracterizado, por José Crespo de Carvalho, como “eclético, multifacetado, habituado a crescer na adversidade, resiliente”. Já quanto a indicar alguns nomes, opta por destacar o que é mais importante para si: “Há muitos nomes, mas eu preferiria dizer que somos uma escola. Antes dos nomes, temos um projeto coletivo. Não vou nomear ninguém, não faz parte do nosso ADN. O que oferecemos é um projeto de escola, uma comunidade aberta, de pessoas para pessoas”.
O respeito é outro dos valores destacados pelo presidente da comissão executiva. “O respeito pelos colegas, pelos amigos, pelos participantes, é um dos nossos princípios base”, diz. E isso acaba por promover relações de longo prazo: “Nós damo-nos e entregamo-nos por princípios deste tipo. E procuramos manter, fidelizar e satisfazer os nossos participantes, pessoas e empresas clientes. Significa isto que, para nós, o termo relações é importante. E relações duradouras”.
Duas soluções formativas
Em termos de oferta formativa, o INDEG-ISCTE disponibiliza várias opções para quem pretende aprofundar os seus conhecimentos na área executiva, entre os quais se encontram o Executive MBA e os Executive Masters. Segundo José Crespo de Carvalho, ambos “podem ser life changing events”.
Em relação ao Executive MBA, trata-se de “um MBA mas em pós-laboral, para pessoas que trabalham e querem crescer e estruturar mais profundamente as suas vidas, seja pessoal ou profissionalmente, e que exige alguma experiência”. Com a duração de 2 anos letivos (o próximo a começar no dia 20 de setembro deste ano e a terminar em 10 de julho de 2021), “é um produto sólido, bem pensado, ao qual é impossível ficar indiferente no sentido em que permite um shift profissional a sério, nomeadamente, ascender a lugares de liderança objetiva”.
O que são os Executive Masters?
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Com a duração de 1 ano letivo, os Executive Masters do INDEG-ISCTE aprofundam as principais temáticas da Gestão e destinam-se a profissionais com experiência consolidada, que procuram desenvolver conhecimentos e competências, tendo em vista a valorização e a progressão na carreira. São programas reconhecidos pelo universo empresarial, permitindo a conciliação com o horário de trabalho e criar uma rede de contactos com participantes e docentes.
Marketing Management, Health Services Management ou Business Administration for Management Graduates, estão entre os oito Executive Masters que vão arrancar já em setembro.
De acordo com o docente, “trata-se de preparar a pessoa como um todo, desde a liderança às áreas financeiras, das vendas ao controlo de gestão, passando por componentes inovadoras e capazes de proporcionar uma outra forma de ver e de estar no mundo e de se relacionar com o trabalho”.
Já os Executive Masters, disponíveis em diversas áreas e todos com a duração de um ano letivo (ver caixa), “têm menor intensidade que um Executive MBA e, por vezes, são temáticos”. Também este “é um produto muito reconhecido pelo mercado, com pendor profissional e com um lado aplicacional muito trabalhado”. Tanto o Executive MBA como os Executive Masters “são internacionalmente muito reconhecidos, ambos de carácter profissional e de alavancagem”, destaca.
Mestrado convencional ou Executive Master?
Uma das dúvidas que frequentemente surge a quem procura aprofundar conhecimentos e voltar à faculdade é o tipo de formação que melhor serve os seus interesses. O que escolher, afinal? Um mestrado convencional ou um Executive Master, por exemplo? De acordo com o professor catedrático, “fazer um mestrado convencional ou um Executive Master é, para efeitos de mercado, muito similar, se o que se pretende é dizer que se tem formação pós-licenciatura”. Porém, reforça que “há muitíssimas empresas a valorizarem muito mais o lado aplicacional”. Apesar de tudo, “o mercado valoriza a maturidade, experiência, liderança, decisão, reflexão crítica, capacidade de relacionamento, e isso tudo consegue-se tanto num como noutro mas…o executive master para quem trabalha é para nós a solução”, refere.
Quanto ao resultado que se obterá, o responsável não tem dúvidas: “A formação é um farol para a vida de hoje e dos próximos anos, enquanto a vida for o que é e o que se avizinha em termos de desafios. Sem formação, estaremos mortos, obsoletos, seremos alvos fáceis de reestruturação.”