Um estudo do ISCTE sobre a regionalização revela que a maioria dos autarcas quer avançar com o processo "no curto prazo". O assunto é nesta segunda-feira discutido no Fórum de Políticas Públicas.
O ensino superior moçambicano conta com 212.600 estudantes, distribuídos por 48 instituições, entre privadas e públicas, com cerca de 800 cursos a serem ministrados. Governo quer aumentar números.
O modelo do hospital universitário -- que tem sido peça fundamental mas não é suficiente -- necessita de reestruturação urgente, que corresponda à evolução da medicina moderna.
O Governo criou um programa para regularizar vínculos precários na ciência. Os investigadores e docentes aproveitaram a oportunidade. Mas as universidades não estão dispostas a contratá-los.
Sindicato quer que sistema de pontos seja aplicado a todos os professores do ensino superior. A ação judicial está ainda a ser preparada e deverá ser entregue nos tribunais em breve.
Ministro do Ensino Superior lembra que o fim das propinas não está no programa do governo. Mais importante é melhorar a ação social e garantir que todos entram para as universidades.
O ministro que em janeiro diz que não vale a pena reduzir as propinas é o ministro que propõe em novembro essa mesma medida e a vê aprovada, em dezembro, no Orçamento do Estado de 2019.
As praxes polémicas na Escola Naval poderão estar na origem das duas exonerações. Ainda assim, a Marinha não confirma nem desmente, afirmando que se trata de "movimentos administrativos internos".
Depois de lançar o debate sobre o fim das propinas, o ministro diz agora que a medida seria altamente populista. Este episódio poderia dar anedota, mas é antes um retrato do desgoverno nacional.
Comparativamente com a UE, Portugal apresenta uma taxa de licenciados em engenheira de 21%, apenas ultrapassada pela Alemanha (22%). Só no país, as engenharias representaram 15% dos formados (15.545).
A questão não são as propinas. Isso é de fácil resolução. O desafio é: qual o modelo de gestão que queremos para as nossas universidades? O modelo atual não passa de um circo pago pelos contribuintes.
A extensão da escolaridade obrigatória ao 12.º ano foi feita sem que a “massificação” acarretasse degradação do ensino. Atrair mais jovens para o superior pode e deve ser feito sem reduzir a exigência
Segundo a OCDE um licenciado ganha, em média, 69% acima de um diplomado do ensino secundário e fica menos tempo desempregado. Será justo que os impostos de pobres e ricos paguem o custo das propinas?
Faz todo o sentido acabar com as propinas e acabar com a situação em que a educação superior é educação para os filhos dos ricos. Que são dois problemas de gestão e, como tal, possíveis de resolver.
Aos 18 anos os jovens poderiam votar, mas estariam ao mesmo tempo sujeitos à frequência compulsiva de um “ciclo geral universitário” para receberem a adequada doutrinação socialista.
A abolição das propinas implicaria a redução da esfera de receitas autónomas das universidades, que ficariam mais dependentes do Orçamento do Estado, logo na quase total dependência do poder político.
Presidente do Conselho de Reitores não critica eventual fim das propinas, mas alerta que, se a decisão política for avante, o Governo terá de garantir perto de 200 milhões de euros às universidades.
Se as famílias com filhos no ensino superior estatal deixassem de pagar propinas seriam todos os contribuintes que as passariam a pagar, incluindo os que pagam propinas no ensino superior privado.
Não sendo o ensino superior nem universal nem obrigatório, não deve a sua gratuitidade ser uma realidade sempre que as condições económicas dos estudantes e dos seus agregados familiares o dispensem.
A estupidez das propinas zero não tem limites. Há a esperança de haver outro ministro até lá, mas a incerteza continuará por muitos anos, dificultando estratégias de desenvolvimento do ensino superior
Omite-se que a quase gratuitidade dos passes sociais para os ricos em Lisboa acaba custeada por insuficiência de apoio aos incapacitados pobres ou aos idosos isolados. Com as propinas passa-se o mesmo
Os alunos que vão para os cursos da área da Saúde têm uma melhor classificação média no exame nacional de Português do 12.º ano relativamente aos que seguem a área da Educação.
Com este governo diminuiu a despesa executada anualmente pela FCT; diminuiu a transferência para as instituições; diminuiu a despesa com Ação Social. Mas agora acha que pode aumentar a despesa em 30%.
Em 1997, o PSD, então liderado por Marcelo viabilizou o aumento das propinas. Agora que defende o fim desse pagamento, o PR sublinha que não votou a favor — absteve-se na reforma de Marçal Grilo.
David Justino lembra que foi o PSD liderado por Marcelo que negociou com o PS introdução de propinas no Ensino Superior, que até 1997 eram de apenas 6 euros. Abolição e descida são "populistas".
Responsáveis avisam que o OE terá de cobrir verbas, que são quase 24% das receitas do superior. Com corte de 20% a avançar já este ano, o impacto será de 65 milhões por ano nas contas públicas.
Na Convenção Nacional do Ensino Superior, três membros do Governo defenderam a gratuitidade do ensino superior. Marcelo Rebelo de Sousa concordou por considerar que são factor de desigualdade social.
Os reitores das Universidades e Politécnicos pedem um aumento de 10% da verba destinada ao ensino superior na próxima legislatura, menos burocracia e mais agilidade administrativa e autonomia.
O Presidente concorda "totalmente" com a ideia de se caminhar para o fim das propinas no ensino superior e defendeu que a educação é uma matéria de regime e não de legislatura.
A secretária de Estado adjunta do primeiro-ministro considera que o executivo deve investir na flexibilização dos currículos do ensino superior e "diversificar as portas de entrada" na forma de acesso
Na Convenção Nacional do Ensino Superior 2030, governo, partidos e estudantes defenderam que as bolsas de ação social do ensino superior devem integrar "progressivamente" o OE.
O diploma do Governo aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros prevê que sejam disponibilizadas 12 mil novas camas em residências de estudantes a partir do ano letivo 2019/2020.
A audição parlamentar urgente a Manuel Heitor a propósito das dificuldades financeiras nas universidades e politécnicos foi aprovada. Teve votos favoráveis de todos os partidos e abstenção do PS.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior garantiu que desde 2015 o governo aumentou a verba destinada ao ensino superior em 10% e que o número de estudantes aumentou 4%.
Embora a Marinha negue que as regras tenham sido violadas, adotou como medida de prevenção restringir o contacto entre os alunos de 1.º ano com os restantes cadetes.
O Politécnico de Leiria justificou a decisão por falta de disponibilidade de tesouraria provocada pelo "não reforço orçamental" de cerca de 630 mil euros pelo Governo.
Um problema informático, que se prolongou depois do início do ano letivo, justifica o atraso no processo. A demora pode comprometer a frequência no ensino superior dos alunos mais carenciados.
O ensino superior em Portugal tem novos problemas que precisam de ser resolvidos. Como dar resposta? Ensaio de Pedro Nuno Teixeira, Hugo Figueiredo, João Cerejeira e Miguel Portela.
A 'Parceria Competências Digitais +' é um programa de formação em tecnologias da informação orientado para desempregados com formação de nível superior e terá a cooperação dos Politécnicos e do IEFP.
O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas recebeu esta sexta-feira o apoio do primeiro-ministro para uma convenção que pretende "acabar com uma década de estagnação".
Perante a falta de alcance do Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior, Manuel Heitor anunciou que está a ser estudada uma solução que preveja rapidamente mais camas para universitários.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, disse que o objetivo do Bloco "não é descer em 200 euros as propinas" no ensino superior, como está previsto no OE para 2019, é, sim, aboli-las.
Manuel Heitor reconhece que redução de 212 euros, incluída no Orçamento do Estado para 2019, resulta de necessidades de consensos à esquerda, mas considera que, no futuro, as propinas devem acabar.
777 estudantes ficaram colocados na 3.ª fase de acesso ao Ensino Superior. Depois das três fases de acesso, ficaram colocados 45.313 alunos, menos 1.231 do que no ano passado.
A tragédia do Meco lançou um grande debate sobre esta tradição, mas as praxes perigosas e humilhantes já aconteciam e não pararam. As universidades não se responsabilizam. Afinal, quem manda na praxe?
O ex-comandante da Proteção Civil, Rui Esteves, tinha recebido 32 equivalências num total de 36 unidades curriculares e perdeu o grau por despacho do ministro, segundo avança a RTP.
Empresários têm de "invadir" escolas e universidades, para que a era digital seja uma oportunidade e não uma ameaça. Estudo Microsoft/EY sobre Inteligência Artificial aponta para atraso em Portugal.
Governo anunciou reabilitação de 12 imóveis no âmbito do Plano Nacional de Alojamento do Ensino Superior (PNAES), o que resultará em 2 mil camas até 2021. Investimento rondará 15 milhões de euros.
O Ministério tem eliminado vagas nos locais que os estudantes querem, para as criar nos locais que os interesses regionais e sindicais querem. Vagas para os que não tenham pais com dinheiro e educação
A maioria destes alunos terminou o secundário no estrangeiro e decidiu prosseguir os estudos no país, mas também há um grupo que já estava no ensino superior e escolheu Portugal para obter créditos.
Aterrado com a perspectiva de perder a bolsa de estudos que ainda nem sequer tinha começado a ser paga, com o medo terrível de falhar, foi então que o João soubo o que eram “ataques de pânico”.
Os números mostram que os alunos continuam a preferir as instituições públicas (81,8%) em detrimento das privadas, assim como as universidades em vez dos politécnicos (62,6% vs 37,4%).
Os alunos foram levados em bagageiras de carros, de cara tapada, e alvos de perguntas por parte dos praxantes. Se não acertassem nas respostas, tinham de baixar as calças para serem agredidos.
PSD quer promover o acesso de grupos sub-representados ao Ensino Superior, que inclui as classes mais baixas, criar um programa Erasmus dentro do país e acabar com o limite a alunos estrangeiros.
A Universidade da Beira Interior (UBI), sediada na Covilhã, informou que fez queixa ao Ministério Público e que também abriu um processo de averiguações devido a uma alegada praxe violenta.
O novo campus da Nova School of Business & Economics atrai talento internacional e inspira Portugal a ir mais longe. Mas quem doou para a sua construção teve mais motivações. Conheça-as neste vídeo.
O Ensino Superior público ficou com 5.254 vagas por preencher no final da 2.ª fase de candidatura, que este ano, à semelhança do que aconteceu na 1.ª fase, registou uma redução de candidatos.
Nota mais alta é um 20 no curso de Engenharia Biomédica e Biofísica na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Quase 200 alunos não reclamaram o seu lugar da 1.ª fase nem concorreram de novo.
"A proposta inicial do Governo aprovada a 15 de fevereiro não incluía essa hipótese, que surgiu durante o processo de discussão pública", disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Ministério do Ensino Superior diz que 83% dos pedidos feitos por alunos ainda se encontram "a aguardar informação académica ou outra". Cerca de 1500 bolsas começaram a ser pagas esta terça-feira.
Ao contrário do que foi dito pelo Governo, as licenciaturas pré-Bolonha não vão ser equiparadas a mestrados. Equiparação teria impacto na progressão nas carreiras, que estão agora a ser descongeladas.
Ter nos quadros médicos profissionais com competências em gestão impacta positivamente na performance económica dessas instituições, assim como na qualidade dos cuidados prestados aos utentes.
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