As reclamações de clientes contra o Metropolitano de Lisboa diminuíram nos primeiros três meses deste ano face ao mesmo período de 2018, uma redução que foi de quase 40%, segundo dados divulgados este sábado por aquela empresa.
O Metropolitano de Lisboa registou uma significativa descida do número de reclamações de clientes, no primeiro trimestre de 2019, face ao período homólogo de 2018, verificando-se uma redução de um total de 1.462 reclamações para 894, correspondendo a uma variação de -38,9%”, afirma, em comunicado, a empresa de transporte público coletivo.
Estes dados apresentados hoje pelo Metropolitano de Lisboa surgem um dia depois de a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) ter divulgado dados sobre as reclamações dos utentes contra os transportes coletivos, que davam conta de um aumento do número de queixas.
De acordo com esses dados, o número de queixas em 2018 aumentou 25%, comparativamente com 2017, tendência que se verificou também quando desagregados os dados por semestres.
Segundo a AMT, a CP — Comboios de Portugal, o Metropolitano de Lisboa, a Transtejo, a Rede Nacional de Expressos (RNE) e a Transportes Sul do Tejo (TST) foram as empresas com mais reclamações entre julho e dezembro (quando comparado com o período de janeiro a junho), representando 52% do total das reclamações.
A AMT indicava ainda que a CP era a empresa de transportes que liderava o número de queixas, seguida do Metropolitano, que entre o primeiro e o segundo semestre de 2018 registou um aumento de 12,5% no número de reclamações.