As obras do Terminal Intermodal de Campanhã (TIC), que pretende dotar aquela zona de uma plataforma que abrange comboios, metro e transporte rodoviário, arrancam segunda-feira, revelou esta sexta-feira a Câmara do Porto.
O terminal prometido desde 2003 e “nunca construído”, foi viabilizado através de um acordo global estabelecido com o Governo — Acordo do Porto — que incluiu outros processos, como as indemnizações respeitantes aos terrenos do Aeroporto, que a autarquia já recebeu.
De acordo com o município, a nova plataforma intermodal que representa um investimento de mais de 12 milhões de euros, terá uma área bruta total de construção de cerca de 24 mil metros quadrados e irá integrar áreas utilitárias – parque de estacionamento, estação de serviço, paragens kiss & ride, parque de bicicletas e parque de táxis – bem como áreas complementares de apoio ao público, áreas administrativas e áreas técnicas essenciais.
Esta infraestrutura passará a abranger não só os comboios suburbanos, de longo curso, Metro e a rede urbana da STCP, como também os autocarros de serviço intermunicipal e regional que passam a dispor de um terminal de última geração, numa zona da cidade de fácil acessibilidade rodoviária.
A Câmara do Porto lançou, no dia 27 de setembro de 2018, o concurso público internacional para a construção do Terminal Intermodal de Campanhã, pelo preço-base de 12,7 milhões de euros.
No dia 22 julho, o Tribunal de Contas (TdC) deu luz verde à construção do Terminal Intermodal de Campanhã, cujo prazo de execução desta empreitada é de 635 dias, isto é, aproximadamente 21 meses.
À data, numa nota publicada na sua página oficial, o município sublinhava que este “era o único passo que faltava para que a empresa municipal Go Porto, que está a gerir aquele processo, pudesse avançar com as obras.