“Free the Code Monkeys.” Ou, em português, algo como “Libertem os Macacos Programadores Informáticos”. É com este lema que a Critical TechWorks, uma empresa de tecnologia para carros autónomos criada pelo grupo BMW e pela portuguesa Critical Software, quer contratar até ao final de 2019 “mais 100 colaboradores”. No “manifesto”, a tecnológica afirma que quer programadores que “não pretendem ser adorados; apenas reconhecidos, respeitados, úteis, desafiados e compreendidos”.

Queremos dar a conhecer a Critical TechWorks aos profissionais da área tecnológica que sentem que o seu trabalho não é desafiante ou que não tem um impacto real na sociedade”, diz Susete Ferreira, diretora de marketing da Critical TechWorks.

“Sabemos que os programadores conseguem contribuir com algo mais num projeto além da mão de obra. Temos o exemplo disso nos nossos colaboradores, que trabalham com o estado da arte da tecnologia para a indústria automóvel e ainda assim são capazes de participar em todas as fases de um projeto, desde a idealização à concretização”, acrescenta ainda a responsável de marketing desta empresa.

Para cativar futuros programadores para a Critical TechWorks, a empresa começou a distribuir bananas “nas principais ruas de Lisboa e do Porto”. Juntamente com o manifesto, a empresa afirma ainda que quer com esta mensagem “os programadores que se assemelham a trabalhadores de uma linha de montagem, não participando na idealização dos projetos e apresentando-se apenas como tarefeiros”. A campanha vai continuar a decorrer nos próximos dias no Porto, na zona da Trindade, 24 de Agosto e Polo Universitário, e em Lisboa, em Entrecampos, Saldanha e Oriente.

Com a Critical TechWorks o objetivo da Critical Software, criada em 1998, é ajudar a BMW a “desenhar os automóveis da marca do futuro, melhorar a experiência dos condutores dentro e fora do carro, e apoiar o grupo alemão na sua transformação digital”. O projeto, criado em setembro de 2018, já tem 500 funcionários e quer, em 2019, chegar aos mil. As vagas disponíveis podem ser vistas aqui, no final do manifesto.

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