Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Terminamos por aqui o acompanhamento das manifestações contra o racismo e a violência policial nos EUA e no mundo, na sequência da morte de George Floyd. Esta sexta-feira, dia em que prosseguem as manifestações — e em que os protestos chegam a Portugal —, continuaremos a acompanhar os acontecimentos em direto. Siga-nos aqui.

    Protestos noturnos foram pacíficos em Washington e LA. Em Nova Iorque há detenções

  • União Americana pelas Liberdades Civis vai processar Trump e William Barr

    A União Americana pelas Liberdades Civis (sigla ACLU em inglês) vai processar Donald Trump e o procurador-geral norte americano William Barr, entre outros agentes federais, na sequência do que aconteceu segunda-feira junto à Casa Branca, quando os manifestantes foram expulsos para que Trump pudesse caminhar até à Igreja Episcopal de São João, onde viria a tirar uma fotografia a segurar uma Bíblia. Segundo o The Guardian, a ação é movida em nome do movimento Black Lives Matter DC e também em nome de protestantes individuais que acusam Trump de “violar os seus direitos constitucionais”.

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    BRENDAN SMIALOWSKI/AFP via Getty Images

  • Senadora republicana apoia publicamente James Mattis

    Depois de o ex-ministro da Defesa de Trump ter acusado o presidente de querer “dividir a América”, Lisa Murkowski, senadora do Alasca, veio a público apoiar James Mattis. A republicana disse esta quinta-feira que as palavras de Mattis eram “verdadeiras”, “honestas” e “necessárias”, além de que deviam “ter sido proferidas há mais tempo”.

    Questionada sobre se ia apoiar Donald Trump nas eleições presidenciais de 2020, deixou uma resposta em branco ao afirmar que está numa luta consigo mesma “há muito tempo.”

    James Mattis, ex-ministro da Defesa de Trump, acusa o presidente de querer “dividir a América”

  • Anunciada manifestação em Washington a 28 de agosto, 57 anos depois do discurso "Eu tenho um sonho"

    Al Sharpton, ativista dos direitos civis, usou o elogio fúnebre para anunciar que, juntamente com a família de George Floyd, vai organizar uma marcha em Washington no dia 28 de agosto para reivindicar a reforma do sistema de justiça criminal — 57 anos depois da grande manifestação naquela cidade organizada por Martin Luther King. “Vamos voltar a Washington”, disse. “Foi onde o teu pai disse ‘Eu tenho um sonho'”, continuou, olhando para Martin Luther King III, o filho mais velho do ativista político. “Vamos voltar a 28 de agosto para restaurar esse sonho.”

  • Participantes no serviço fúnebre ficam em silêncio durante 8 minutos e 46 segundos

    As pessoas que participaram no serviço fúnebre de George Floyd ficaram em silêncio durante 8 minutos e 46 segundos em sua homenagem.

    Oito minutos e 46 segundos foi o tempo durante o qual o agora ex-polícia Derek Chauvin imobilizou Floyd com o joelho.

    Sabe quanto demora oito minutos e 46 segundos? Televisões e sites americanos homenageiam George Floyd

  • Mike Pence diz que morte de Floyd foi uma "tragédia"

    O vice-presidente dos EUA usou o Twitter para se dirigir à família de George Floyd no dia em que decorre o respetivo serviço fúnebre. Oferecendo as suas condolências à família e amigos, Mike Pence afirmou que a morte de Floyd foi “uma tragédia” e garantiu que justiça será feita.

  • Algumas imagens que marcam a atualidade

    Centenas, ou talvez milhares, de pessoas reúnem-se no parque Cadman Plaza, em Nova Iorque, em homenagem a George Floyd.

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    TIMOTHY A. CLARY/AFP via GettyImages

    A filha de seis anos de George Floyd à chegada ao serviço fúnebre.

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    CHANDAN KHANNA / AFP) (Photo by CHANDAN KHANNA/AFP via Getty Images

    Várias pessoas concentram-se no exterior, às portas do serviço fúnebre de George Floyd em Minneapolis.

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    CHANDAN KHANNA/AFP via Getty Images

  • "Tenho orgulho nos protestos, mas não tenho orgulho na destruição"

    Foram vários os familiares de George Floyd que falaram perante uma audiência no decorrer do serviço fúnebre. Se Rodney Floyd, o irmão mais novo de George, comentou que foi este quem o ensinou a “ser um homem”, Terrence Floyd, outro irmão, apelou aos protestos pacíficos. “Tenho orgulho nos protestos, mas não tenho orgulho na destruição”, disse e voltou a dizer, dando a entender que George não era a favor da violência.

    Já Shareeduh Tate, uma prima, falou sobre como foi crescer com George Floyd, como tinham poucos recursos e como se “tinham um ao outro”.

  • "Foi a pandemia do racismo e da discriminação que matou George Floyd"

    “Não foi a pandemia do novo coronavírus que matou George Floyd. Quero deixar isso bem claro. (…) Foi a pandemia do racismo e da discriminação que matou George Floyd” afirmou Benjamin Crump, o advogado da família Floyd, durante o serviço fúnebre. Crump disse ainda que será preciso um “esforço conjunto” para lutar no tribunal, mas também fora dele, para que “se faça justiça”.

    De referir que uma autópsia completa a George Floyd foi divulgada esta quarta-feira e fornece novos detalhes, entre eles que o afro-americano testou positivo à Covid-19 em abril, embora se mantivesse aparentemente assintomático. No relatório em causa também se observou que os pulmões de Floyd pareciam saudáveis.

  • North Central University cria bolsa de estudo em memória de George Floyd

    Scott Hagan, presidente da North Central University em Minneapolis, anunciou durante o serviço fúnebre a criação de uma bolsa de estudos em memória de George Floyd, para a qual já recebeu mais 52 mil dólares em contribuições. Hagan desafiou ainda todas as universidades norte-americanas a fazer o mesmo.

    “Desafio todos os presidentes de universidades nos Estados Unidos da América a estabelecer seu próprio fundo para bolsas de estudos em nome de George Floyd”.

  • Levantado recolher obrigatório na Califórnia e em Washington

    Esta quinta-feira não vai existir recolher obrigatório em Los Angeles, confirmou o presidente da câmara Eric Garcetti. Citado pelo The Guardian, Garcetti afirmou que continua comprometido em proteger os direitos das pessoas em se fazerem ouvir, ao mesmo tempo que promete garantir a segurança dos manifestantes, das empresas e de toda a comunidade.

    Também esta quinta-feira não haverá recolher obrigatório em Washington, D.C.

  • Procurador-geral diz ter provas de que ANTIFA incitou à violência

    No final de maio, Donald Trump acusou a ANTIFA de ser responsável pelos distúrbios que estavam a acontecer no país para, pouco tempo depois, anunciar que os Estados Unidos iam classificar a ANTIFA (anti-fascistas) como organização terrorista. Agora, o procurador-geral William Barr disse numa conferência de imprensa ter provas de que grupos extremistas, incluindo a ANTIFA, “sequestraram” protestos pacíficos a propósito da morte de George Floyd para incitar à violência.”Temos provas”, disse Barr, citado pelo The Guardian, “de que a ANTIFA e outros grupos extremistas semelhantes (…) estiveram envolvidos ao instigar e participar em atividade violenta”.

  • Twitter não exclui suspender conta de Donald Trump

    Um alto responsável da plataforma digital Twitter não excluiu esta quinta-feira a suspensão da conta da Donald Trump caso o Presidente norte-americano prossiga a publicação de mensagens incendiárias que transgridam as regras daquela rede social.

    O Twitter retirou uma mensagem do Presidente norte-americano relacionada com as manifestações pela morte de George Floyd, por violação das regras da rede social por “apologia da violência”.

    Twitter não exclui suspender conta de Donald Trump

  • Merkel denuncia “assassínio” racista e destaca polarização da sociedade norte-americana

    A chanceler alemã, Angela Merkel, denunciou esta quinta-feira, numa entrevista televisiva, o “assassínio” do afro-americano George Floyd por polícias em Minneapolis, nos Estados Unidos, e o “racismo” que atinge, segundo a própria, uma “sociedade norte-americana muito polarizada”.

    Este assassínio de George Floyd é uma coisa terrível. O racismo é uma coisa terrível. A sociedade norte-americana está muito polarizada”, lamentou a chanceler, numa entrevista à televisão pública alemã ZDF.

    “O racismo sempre existiu. E, infelizmente, esse também é o caso aqui (na Alemanha)”, acrescentou Merkel, afirmando “esperar” que os protestos se mantenham “pacíficos” nos Estados Unidos.

    Na segunda-feira, numa declaração feita a partir da Casa Branca, Donald Trump afirmou ser o “Presidente da ordem e da lei”, ameaçando mobilizar as forças militares para acabar com a violência nas ruas. Quando questionada pela televisão pública alemã ZDF sobre o estilo político do Presidente norte-americano, Donald Trump, Angela Merkel, no poder desde 2005, respondeu que, naquilo que lhe diz respeito, as suas “exigências na política eram sempre de tentar aproximar as pessoas, reconciliá-las”.

    “Penso que o estilo político (do Presidente Trump) é muito controverso”, disse Merkel, que deixará a liderança do Governo alemão em 2021. Acrescentou, no entanto, que trabalha “com todos os Presidentes eleitos em todo o mundo” e, “claro, com o Presidente norte-americano”. “Tudo o que posso fazer, é esperar que possamos trabalhar juntos”, concluiu.

    O chefe da diplomacia alemã, Heiko Maas, já tinha afirmado esta semana que os protestos contra a violência policial nos Estados Unidos, desde que fossem sempre pacíficos, eram “compreensíveis” e “mais do que legítimos”. “Espero que os protestos pacíficos não conduzam a mais violência e quero também manifestar a esperança de que estes protestos tenham um efeito nos Estados Unidos”, disse, na mesma ocasião, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha.

    Agência Lusa

  • Começou a homenagem a George Floyd

    Começou o serviço fúnebre de George Floyd. A família faz-se acompanhar pelo ativista político Jesse Jackson e por Martin Luther King III, o filho mais velho do também ativista Martin Luther King Jr.

    A atriz Tiffany Haddish, o comediante Kevin Hart e Jamie Foxx estão entre os presentes.

    De acordo com a CNN, momentos antes do serviço fúnebre começar, o presidente da câmara de Minneapolis, Jacob Frey, ajoelhou-se junto ao caixão de George Floyd e chorou.

  • Pelosi, preocupada com "aumento de militarização" em Washington DC, envia carta a Trump

    A presidente da Câmara dos representantes dos EUA já antes tinha pedido a Trump para não “atiçar as chamas” com a Bíblia na mão. Esta quinta-feira, Nancy Pelosi escreveu uma carta a Donald Trump assumindo estar preocupada com o aumento das forças policiais na capital do país. Na carta, Pelosi exige clareza e respostas por parte da administração. “Estamos preocupados com o aumento da militarização e com a falta de clareza que podem aumentar o caos. Escrevo para solicitar uma lista completa das agências envolvidas. (…) O congresso e o povo americano precisam de saber quem está no comando, qual é a cadeia de comando, qual é a missão e com que autoridade é que a Guarda Nacional de outros estados está a operar na capital”, escreve.

  • "O pai mudou o mundo", diz filha de George Floyd

    “O pai mudou o mundo.” A frase de Gianna, a filha de George Floyd, tornou-se viral. A menina de seis anos está aos ombros de Stephen Jackson, antigo jogador da NBA e amigo do homem que morreu às mãos da polícia no passado dia 25 de maio, numa rua de Minneapolis. A gravação, entretanto divulgada pelo ex-desportista, acumula quase 2 milhões de visualizações no Instagram e quase meio milhão de “gostos”.

  • A homenagem a George Floyd está a ser acompanhada em direto pela Reuters. Em Nova Iorque as ruas já estão cheias de pessoas naquele que parece ser um protesto pacífico.

  • Caixão dourado e um mural no serviço fúnebre de George Floyd

    O serviço fúnebre de George Floyd arranca esta quinta-feira em Minneapolis. A cerca de uma hora de começar, já existem fotografias alusivas à homenagem. O corpo de George Floyd está num caixão dourado rodeado por flores brancas. De um lado está o seu retrato e atrás um mural de rua que lhe foi dedicado. A descrição corresponde ao interior do auditório da North Central University.

    Segundo o The Guardian, são esperadas as presenças do filho, do irmão e da irmã de George Floyd. O elogio fúnebre deverá ser feito pelo ativista dos direitos civis Al Sharpton, que deverá pedir uma legislação nacional semelhante à Lei dos Direitos Civis de 1964, para conceder mais proteção e mais direitos aos norte-americanos na interação com as forças policiais.

  • #GeorgeFloydChallenge, o desafio que está gerar indignação nas redes sociais

    Após a morte de George Floyd, no passado dia 25 de maio, surgiu um novo desafio nas redes sociais com a hashtag #GeorgeFloydChallenge. As imagens associadas ao desafio que está a gerar discórdia e indignação nas redes sociais mostram pessoas a retratar a cena que antecedeu a morte de Floyd, depois de um polícia pressionar o seu pescoço durante vários minutos. Segundo a Business Insider, tanto o Facebook como o Instagram terão apagado a hashtag. No Twitter ainda é possível encontrar alguns exemplos.

    Um porta-voz do Twitter garantiu à publicação já citada que o desafio viola as normas da plataforma no que às regras de autoagressão e comportamento abusivo dizem respeito. Garantia semelhante deu um porta-voz da rede social Facebook ao The New York Post. Entretanto, o desafio fez com que pelo menos três pessoas fossem detidas no Reino Unido: duas delas foram libertadas sob fiança, ainda que o incidente tenha sido tratado como um crime de ódio.

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