Título: Revista de Museus, n.º 2
Director: Daniel Santos
Editor: Direcção-Geral do Património Cultural
Design: Vera Velez
Páginas: 264, ilustradas

A capa do segundo número da revista dos museus

Forçando museus no mundo inteiro a um fecho abrupto e prolongado, a pandemia levou-os a esticarem os braços da sua criatividade para manterem contacto com os seus públicos habituais ou esporádicos, de modo a que não se perdesse a centralidade que ocupam na vida das comunidades e na representação identitária de países, regiões e grandes tradições culturais. Mostraram, ao mesmo tempo, quão adiantados estavam e estão — ou, inversamente, quão atrasados estavam e estão — no aproveitamento da sociedade digital para o desempenho das suas múltiplas actividades, pois em apenas dias ou semanas saltou-se directamente da compra antecipada de bilhetes, do anúncio das exposições actuais ou futuras e do merchandising online para visitas virtuais em larga escala, com historiadores de arte, conservadores e curadores diante de câmaras de filmar a apresentarem obras temporariamente vedadas à boa fruição presencial. E não pode haver dúvida de que essa cornucópia de acções acelerou a percepção de muitos acerca da verdadeira mudança que a era digital veio proporcionar aos museus, instituições conservadoras por natureza.

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