As férias ficaram para trás, a reentre começou e até o outono já chegou. Se agosto foi um mês em que o lançamento de novos discos abrandou — apesar dos regressos do rapper Nas, da saxofonista Nubya Garcia, das cantoras e compositoras Angel Olsen e Sevdaliza, do duo de música de dança Disclosure, do cantor Gregory Porter e de Kelly Lee Owens e Christian Scott a Tunde Adjuah —, tudo mudou neste mês de setembro.

O ritmo de lançamento de novos discos acelerou e foram editados álbuns para todos os gostos — da música portuguesa à música internacional, do jazz à folk e à pop eletrónica, do rock mais abrasivo ao hip-hop.

Para recordar os discos que setembro nos trouxe e que podemos descobrir neste outono, no inverno que se segue e na primavera que depois virá e por aí fora, fizemos uma playlist com uma canção a servir de exemplar a cada álbum.

Na folk e seus derivados, destacamos os novos discos de Bill Callahan e Fleet Foxes (que convidaram o brasileiro Tim Bernardes para uma canção). Na pop eletrónica, chamamos a atenção para os álbuns lançados por Tricky (membro fundador dos Massive Attack), Will Butler (músico dos Arcade Fire) e Sufjan Stevens. E no campeonato rock, o destaque vai para o regresso de Thurston Moore (ex-Sonic Youth) e para a fúria intempestiva dos Idles.

No hip-hop, destacam-se o regresso dos Public Enemy e o novo álbum, mais um este ano, do rapper Conway the Machine. O menu inclui ainda jazz — com novos álbuns do trompetista Takuya Kuroda e do contrabaixista Michel Benita e com o lançamento de um disco ao vivo, até aqui inédito, do histórico pianista Thelonious Monk —, música de intervenção e libertação com Moor Mother e música portuguesa, com destaque para os novos trabalhos de Benjamim (Vias de Extinção), Samuel Úria (Canções do Pós-Guerra) e Noiserv (Uma Palavra Começada Por N).

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