O Festival Internacional de Cinema de Roterdão, nos Países Baixos, inicia esta segunda-feira a primeira parte da 50.ª edição, com filmes, conversas e um mercado de coproduções a decorrerem apenas online, remetendo um segundo momento para junho.

Tentando contornar as limitações impostas por causa pandemia da Covid-19, o festival decidiu expandir-se em duas fases, de 1 a 7 de fevereiro, e de 2 a 6 de junho.

Na programação desta primeira parte está, em competição, o filme “Tracing Utopia”, da portuguesa Catarina de Sousa e do norte-americano Nick Tyson.

Com estreia mundial marcada para terça-feira, a curta-metragem “retrata as aspirações de uma comunidade de jovens queer em Queens”, em Nova Iorque, como explica a Portugal Film, que distribui a obra.

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Na competição de longas-metragens, encontra-se o filme brasileiro “Madalena”, de Madiano Marcheti, também em estreia mundial. Na competição ‘Grande Ecrã’ surge o também brasileiro “Carro Rei”, de Renata Pinheiro.

Na programação desta semana será dado ainda destaque ao artista visual angolano Kiluanji Kia Henda, com a exibição de três curtas-metragens: “Concrete Affection – Zopo Lady” (2014), “Havemos de voltar” (2017) e “There is no light inside the mirror” (2020).

A abertura oficial, esta segunda-feira, do festival, dá-se com o filme “Riders of justice”, de Anders Thomas Jensen, protagonizado por Mads Mikkelsen.

Entre os convidados das conversas que o festival vai promover online estão Mads Mikkelsen, a realizadora Kelly Reichardt, a atriz Charlotte Gainsbourg e o músico Nicolás Jaar.

Em paralelo ao festival, está previsto o Cinemart, o mercado de coproduções, para profissionais, e para o qual foi selecionado o projeto da longa-metragem de ficção “Légua”, de Filipa Reis e João Miller Guerra.

Este é um regresso de Filipa Reis e João Miller Guerra ao festival de cinema de Roterdão, onde em 2018 estrearam o filme de ficção “Djon África”.