A Dinamarca venceu este sábado a República Checa nos quartos de final do Euro 2020, num encontro em que foi efetivamente melhor, apesar da luta que os checos deram no final. E foi uma “vingança”.

Estávamos em 2004 e, perante um Estádio do Dragão praticamente cheio, os dois países defrontavam-se também nos quartos de final de um Europeu. No Porto, nesse dia de 27 de junho, foram os checos, ainda um pouco na ressaca da geração de 1996, que venceram.

Os dinamarqueses também tinham uma boa geração, sendo que era complicado “competir” com os campeões europeus de 1992, e apresentaram jogadores como Helveg, Laursen, Gravesen, Poulsen, Jorgensen, Gronkjaer e Tomasson.

Do lado checo jogava ainda Poborsky, o autor do “chapéu” a Vitór Baía no Euro 96, e craques como Rosicky e Nedved, ou o gigante Koller e Baros, que foi o melhor marcador do Europeu português.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

E a Rep. Checa não deu hipóteses, vencendo por claros 3-0, com golos dos dois avançados matadores: um de Jan Koller e um bis de Milan Baros.

Curiosamente, a então eliminada Dinamarca afastou a Itália na fase de grupos, mesmo que tenham acabado com os mesmos cinco pontos… tal como a Suécia. Três equipas acabaram com os mesmos pontos.

A Rep. Checa, que só perdeu nas meias-finais com a Grécia que se sagraria campeã contra Portugal, tinha passado de forma limpa e clara no seu grupo, que era dificílimo, com Países Baixos, Alemanha e Letónia.

Avançando 17 anos e chegando ao dia de hoje, 3 de julho de 2021, sábado, aconteceu a vingança dinamarquesa que, por Eriksen, continua a viver um conto de fadas.