Na última década, muito se tem falado sobre a hipótese de recriar e voltar a introduzir os mamutes no ecossistema atual, no entanto apenas esta segunda-feira os cientistas descobriram que este feito é realmente possível.

O plano inicial dos cientistas passavam por criar um elefante híbrido ao criar embriões em laboratório com o ADN de mamute. Agora, o ponto de partida da investigação envolve células de elefantes asiáticos, espécie em vias de extinção, que podem ser reprogramadas com células embrionárias mais versáteis com ADN de mamutes.

Os embriões em questão podem vir a ser implantados num útero artificial, e se os planos correrem como planeado os investigadores esperam ter o primeiro par de crias nos próximos seis anos.

Em declarações ao jornal The Guardian, George Crush, professor de genética de Harvard, afirma que não quer enganar ninguém —“o objetivo é criar um elefante resistente a baixas temperaturas, que se pareça e comporte como um mamute”.

Para além do projeto ajudar a preservar uma espécie em vias de extinção, a introdução estes embriões pode ajudar na reconstrução do habitat dos elefantes asiáticos e combater alguns impactos das alterações climáticas.

Algo que Gareth Phoenix, professor na Universidade de Sheffield discorda: “os mamutes estão a ser propostos como uma solução para ajudar proteger a camada de gelo, uma vez que [se assumirem o seu comportamento natural] retiram árvores e o musgo. No entanto, esse é o ambiente que protege a camada de gelo, portanto retirar o musgo e as árvores seria a última coisa se queria fazer.”

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