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Ibrahimovic é um Deus do futebol que sempre defendeu Mourinho. Hoje, com 40 anos, derrotou-o. E fez (mais) história

Este artigo tem mais de 2 anos

Uma bomba de livre direto deixou Rui Patrício pregado ao chão, valeu o 400.º golo do sueco em campeonatos (150.º na Serie A) e abriu caminho à vitória do líder AC Milan no Olímpico de Roma (1-2).

Zlatan Ibrahimovic marcou um golo, viu outro anulado, sofreu o penálti do 2-0 e saiu antes dos 60' no reencontro como adversário de José Mourinho
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Zlatan Ibrahimovic marcou um golo, viu outro anulado, sofreu o penálti do 2-0 e saiu antes dos 60' no reencontro como adversário de José Mourinho

NurPhoto via Getty Images

Zlatan Ibrahimovic marcou um golo, viu outro anulado, sofreu o penálti do 2-0 e saiu antes dos 60' no reencontro como adversário de José Mourinho

NurPhoto via Getty Images

Se existe esse conceito de um Deus perfeito pelas suas imperfeições na atualidade, ele tem um nome: Zlatan Ibrahimovic. Mesmo aos 40 anos, mesmo depois de ter superado lesões complicadas, só a sua presença em campo traz algo de diferente à equipa, aos companheiros e ao próprio jogo. Fora dele, diz o que lhe passa pela cabeça sem grandes problemas com as consequências, podendo elogiar ou criticar aqueles com quem se foi ou vai cruzando ao longo da carreira. Sobre José Mourinho, que foi seu treinador no Inter e mais tarde no Manchester United, sobram sobretudo palavras positivas do convívio em realidades diferentes.

“No Barcelona o meu problema foi um homem, o filósofo [Pep Guardiola]. Não tinha problemas com mais ninguém,. Ainda não percebi o porquê da minha saída, continuo à espera de uma resposta. Já quando estava com Mourinho, podia matar por ele, pela motivação e pelo estímulo que me deu. O Mou sempre enfrentou os desafios difíceis, não precisa de desempenhar nenhum papel”, chegou a dizer o sueco numa entrevista ao Eurosport. Em declarações anteriores, o avançado sueco admitiu que também houve momentos em que o técnico o criticou no balneário à frente de todos os companheiros mas sobraram sobretudo palavras elogiosas para aquele que seria agora seu adversário. “Vai acontecer-lhe como a mim, chega a um clube que não é favorito, mas ele está habituado. Por essa razão vai ser bonito. O Mourinho é uma personagem, tudo o que diz dá a volta ao mundo. Para a Serie A será bom”, destacou.

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Também por isso, o encontro entre Roma e AC Milan tinha outros condimentos, ainda que o português fosse deixando um alerta para a valia do conjunto de Stefano Pioli, líder da Serie A com nove vitórias e um empate até ao momento. “O Ibra é um jogador diferente, é incrível, mas o AC Milan é uma equipa e não podemos estar apenas concentrados nele. Temos de fazer com que jogue o mais afastado possível da área porque lá dentro é um problema, conhece todos os centímetros da área”, referiu na antecâmara de uma partida que assumia uma importância bem maior até pelas palavras internas que Mourinho deixava.

“Fico impressionado com a vossa capacidade de verem o negativo em tudo. Começo a perceber porque este clube é um lugar difícil… O AC Milan é uma equipa cheia de jogadores de qualidade mas só pensamos em vencer. Os adeptos merecem!”, comentou. E se era assim antes do jogo, pior ficará no seu rescaldo depois do triunfo dos rossoneri que mantiveram a liderança e atiraram pela primeira vez a Roma para fora dos lugares europeus na quinta posição, ainda que com os mesmos 19 pontos da Atalanta, na noite em que Ibrahimovic, o MVP da partida que chegou aos 400 golos em campeonatos e 150 na Serie A.

O encontro começou com perigo junto das duas balizas, mostrando que duas formas distintas poderiam ter o mesmo desfecho a nível de criação de oportunidades na área contrária: colocando pressão no setor mais recuado e aproveitando o envolvimento dos laterais, a formação romana teve dois remates muito perigosos de Pellegrini que passaram perto da baliza de Tatarusanu (3′ e 14′); jogando com a habitual desenvoltura em ataque organizado, os rossoneri ameaçaram num bom envolvimento coletivo concluído por Kessié ao lado (6′) e teve outra boa bola de golo mas Rafael Leão abordou atrasado o cruzamento de Calabria (11′). Ainda assim, notava-se um AC Milan mais confortável na partida e que chegaria mesmo à vantagem.

No seguimento de um livre direto descaído sobre a esquerda mas quase em cima da linha, depois de uma falta sofrida por Rafael Leão, Zlatan Ibrahimovic voltou a fazer das suas e atirou uma “bomba” à baliza de Rui Patrício, “traído” pelo movimento de dois jogadores do AC Milan que abriram na barreira no momento do remate que foi para o lado do guarda-redes (25′). A Roma passava a estar em desvantagem e pior ficou ainda na partida, perdendo capacidade de chegar à baliza contrária perante o domínio visitante e tendo mesmo mais um susto num golo anulado a Rafael Leão após assistência de Ibrihimovic (37′) antes de um livre direto de Theo Hernández de novo para o lado do guarda-redes mas defendido por Rui Patrício.

[Clique nas imagens para ver os golos do Roma-AC Milan em vídeo]

Ao intervalo, Mourinho tirou de campo Mkhitaryan e lançou em campo a nova “coqueluche” da Roma, o jovem Afena-Gyan, mas, à exceção de um remate de Tammy Abraham que bateu num adversário quando parecia seguir na direção da baliza, a equipa pouco ou nada melhorou até ao polémico 2-0 do AC Milan: já depois de um golo anulado por fora de jogo, Ibrahimovic voltou a receber nas costas da defesa romana, caiu no choque com Mancini e o árbitro assinalou penálti mesmo depois de ter visto o lance no ecrã do relvado (e que deixou muitas, muitas dúvidas…), permitindo a Kessié aumentar a vantagem no Olímpico (57′) antes de o avançado sueco ser substituído por Giroud tendo em vista o jogo com o FC Porto.

O jogo que voltou a mostrar um Rafael Leão em grande momento, tirando vários amarelos ao conjunto de Roma pelas transições fortíssimas que conseguiam queimar linhas com facilidade, entrava numa fase com menos motivos de interesse, com a Roma a ter grandes dificuldades em ameaçar a baliza contrária e o AC Milan a gerir a vantagem da melhor forma com mais unidades a reforçar o meio-campo após a expulsão de Theo Hernández a pouco menos de 25 minutos do final do encontro. Apesar da vantagem numérica, os giallorossi tiveram uma das exibições menos conseguidas da era Mourinho no plano ofensivo, apesar do golo de El Shaarawy aproveitando um ressalto na área no segundo minuto de descontos do jogo que deu ainda esperança num final onde os romanos voltaram a protestar mais uma grande penalidade por marcar e onde o treinador português voltou a não disfarçar o desagrado com a arbitragem na sua área técnica.

https://twitter.com/SerieA_2021/status/1454932270100451331

 
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