Mais de mil estudantes norte-americanos, oriundos de 70 universidades dos Estados Unidos, passaram um semestre em instituições do ensino superior em Portugal através de um programa que, após o abalo da pandemia de Covid-19, vai ser reforçado.
Estes estudantes vieram para Portugal ao abrigo do programa Study in Portugal Network (SiPN), da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), que desde 2015 apoia a vinda destes alunos para as universidades portuguesas, durante um semestre, colocando assim Portugal no radar, enquanto destino académico.
Em declarações à agência Lusa, a presidente da FLAD, Rita Faden, referiu que o programa está a correr muito bem e que as perspetivas são para aumentar o número de estudantes abrangidos pelo SiPN.
“Um estudante universitário que venha para Portugal fazer um semestre numa universidade portuguesa cria ligações e conhecimentos para a vida“, disse, enaltecendo o gosto que, nestas faixas etárias, os jovens têm em poder ter uma nova e internacional experiência.
Para Rita Faden, estudar em Portugal durante um semestre ajuda estes estudantes a “abrir um pouco a cabeça, a ter uma outra perspetiva e a estabelecer ligações que são para a vida e que ficam e que, depois, são muito importantes na continuação da sua carreira profissional“.
“São oportunidades que se criam e que poderão ser desenvolvidas mais tarde”, prosseguiu.
O SiPN foi “um pouco travado pela pandemia”, mas já voltou ao ativo e a perspetiva da FLAD é, “com a melhoria da situação”, acolher “mais estudantes americanos”, afirmou a presidente da instituição.
Segundo Rita Faden, “o acolhimento de estudantes norte-americanos é um instrumento muito importante, não só para os estudantes, como também para a internacionalização das universidades portuguesas e para a possibilidade de estabelecer outras ligações com outros estudantes e com outros países aqui, em Portugal”.
O SiPN é um consórcio entre a FLAD e o ISCTE, a Universidade Católica, a Universidade de Lisboa e a Universidade Nova que oferece experiências de estudo semestrais e programas de verão.
Nos últimos seis anos o programa proporcionou a vinda de mais de mil estudantes norte-americanos, oriundos de 70 universidades dos Estados Unidos, contando com 30 afiliações com universidades norte-americanas, um número que deverá crescer em breve.
Ao abrigo do programa os jovens podem contar com o visto de estudante para Portugal, a inscrição na universidade, alojamento, um serviço de apoio, incluindo académico.
