Se planeia andar de metro no Porto esta sexta-feira, dia 3 de dezembro, e na próxima terça-feira, dia 7, o melhor é encontrar uma alternativa de transporte. Devido a uma greve convocada pelo Sindicato dos Maquinistas (SMAQ), o serviço da Metro do Porto vai estar “muitíssimo condicionado” nestes dois dias, sendo que as linhas Azul (A), Vermelha (B), Verde (C), Violeta (E) e Laranja (F) não vão estar a funcionar, “existindo apenas circulações muito pontuais na Linha Amarela (D) e no tronco comum entre as estações Senhora da Hora e Estádio do Dragão”.

Em comunicado, a empresa refere que a capacidade de transporte estará “drasticamente limitada, não se podendo sequer falar em serviços mínimos”. Ainda assim, a Metro do Porto assegura um serviço de transportes alternativos de autocarro nos dois dias de greve, nas linhas Vermelha e Verde: entre as 6h e a 1h da manhã, haverá autocarros disponíveis entre a Póvoa de Varzim e a Senhora da Hora, com paragens nas estações da Póvoa, Vila do Conde e Senhora da Hora. Também no segmento entre o Fórum Maia e o ISMAI vai existir um serviço de autocarros em vaivém.

No dia 7 prevê-se que a situação possa ser mais complicada, uma vez que a greve calha em dia de jogo no Estádio do Dragão, para a Liga dos Campeões (FC Porto vs Atlético de Madrid). A estação de metro do Dragão não vai estar a funcionar “por motivos de segurança” e, por isso, estará encerrada. Neste caso, a Metro do Porto recomenda a utilização dos autocarros da STCP e de outros operadores para aceder ao estádio.

O Sindicato dos Maquinistas convocou ações de greve para os dias 3 e 7 de dezembro devido ao “impasse negocial com a Viaporto [empresa que garante a operação da Metro do Porto] e à recusa da administração da empresa” em aceitar as reivindicações feitas pelos trabalhadores, nomeadamente a melhoria das condições de trabalho dos trabalhadores e a valorização efetiva das carreiras de condução e regulação. O SMAQ acrescenta, em comunicado, que a proposta de serviços mínimos apresentada foi “absolutamente absurda” e uma “provocação descarada”, uma vez que “pretendia executar mais de 50% das circulações programadas”.

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