A pintora portuguesa Paula Rêgo foi considerada uma das 25 mulheres mais influentes no ano de 2021, numa lista elaborada pelo Financial Times (FT). A escolha foi partilhada por jornalistas do FT, antigas mulheres mais influentes do ano e leitores do jornal britânico. Paula Rêgo foi escolhida ao lado de nomes como Nancy Pelosi ou Scarlett Johansson,

O artigo onde são enumeradas as mulheres mais influentes de 2021, estão perfis das escolhidas escritas por outras mulheres influentes como a CEO do Citigroup Jane Fraser, a presidente do BCE Christine Lagarde, a senadora democrata Elizabeth Warren, a antiga tenista Billie Jean King ou as ativista Malala e Greta Thunberg.

O perfil da pintora portuguesa de 86 anos ficou a cargo da editora de Artes do FT, Jan Dalley, que destaca uma frase de Paula Rêgo: “Tento obter justiça para as mulheres… pelo menos nas minhas pinturas… Vingança também”. Dalley regista que a vingança é uma palavra forte, mas em sintonia com o “poder” das “imagens obssessivas” e inquietantes das pinturas de Paula Rêgo.

O mesmo texto conta que Paula Rêgo cresceu numa família conservadora e depois teve de vingar num mundo artístico londrino dominado por homens. Pelo percurso artístico, Dalley não tem dúvidas que Paula Rêgos e tonrou na “pintora figurativa mais significativa dos nossos tempos”.

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O mesmo texto lembra que Paula Rêgo protagonizou uma série de exposições importantes, lembrando a “impressionante retrospetiva de 100 trabalhos” que esteve em exposição na Tate Britain e que “selou a sua reputação”. O artigo cita ainda as palavras da curadora Elena Crippa sobre a pintora portuguesa: “Tenho dificuldade em pensar num pintor importante, especialmente no Reino Unido, onde não consiga ver uma ligação com Paula”.

As 25 mulheres mais influentes não foram hierarquizadas pelo FT, que, além de Paula Rêgo, identificou as seguintes personalidades:

Ngozi Okonjo-Iweala, diretora-General da OMC (Nigéria)

Lina Khan, presidente da Federal Trade Commission (Reino Unido)

Mary Barra, CEO da General Motors (Estados Unidos)

Gita Gopinath, economista no FMI (Índia)

Luiza Trajano, empresária (Brasil)

Nancy Pelosi, porta-voz da Câmara dos Representantes (Estados Unidos)

Mariam Al-Mahdi, política (Sudão)

Kate Bingham, ex-presidente da Taskforce da Vacinação (Reino Unido)

Cathie Wood, CEO da Ark Investment Management (Estados Unidos)

Rosalind Brewer, CEO da Walgreens Boots Alliance (Estados Unidos)

Tsai Ing-Wen, presidente de Taiwan (Taiwan)

Frances Haugen, analista de dados e denunciante do Facebook (EUA)

Naomi Osaka, tenista (Japão)

Elisa Loncón Antileo, ativista dos direitos indígenas (Chile)

Agnes Chow, ativista pela democracia (Hong Kong)

Liz Cheney, congressista (EUA)

Vanessa Nakate, ativista climática (Uganda)

Sotooda Forotan, ativista (Afeganistão)

Sviatlana Tsikhanouskaya, ativista e política (Bielorrússia)

Chloé Zhao, Realizadora (China)

Sally Rooney, escritora (Irlanda)

Shonda Rhimes, produtora de televisão e argumentista (de séries como a Anatomia de Grey) (Estados Unidos)

Scarlett Johansson, atriz (Estados Unidos)

Gabriela Hearst, rriretora criativa da Chloé (Uruguai