Maria Malveiro, a mulher que matou um jovem de 21 anos no Algarve, foi encontrada esta quarta-feira sem vida na cela onde cumpria uma pena de 25 anos, no estabelecimento prisional de Tires, em Cascais. As circunstâncias da morte ainda estão a ser investigadas pelos serviços prisionais, informa a CNN.

Segurança de profissão, Maria Malveiro foi condenada em abril à pena máxima. O tribunal deu como provado que matou Diogo Gonçalves. Para além de homicídio qualificado, foi condenada por profanação de cadáver, crime de furto, acesso ilegítimo, burla informática e de comunicações de forma continuada, uso e furto de um veiculo e detenção de arma proibida.

Maria condenada a pena máxima por matar amigo no Algarve. Enfermeira absolvida do homicídio

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Maria Malveiro teve a ajuda da namorada, Mariana Fonseca, que acabou ilibada do crime de homicídio qualificado. Contudo, foi condenada a quatro anos de prisão por ter participado no crime de profanação de cadáver, de burla informática e de comunicações e de peculato.

O móbil do crime passava por roubar 70 mil euros a Diogo Gonçalves, valor que este tinha herdado pela morte da mãe. Após o terem drogado, Maria Malveiro asfixiou, através de uma técnica designada de ‘mata-leão’, o jovem de 21 anos.

Maria Malveiro e Mariana Fonseca transportaram depois o cadáver da vítima no seu próprio carro até à casa delas, situada na zona de Lagos. Depois, deixaram o carro estacionado nas imediações do prédio onde viviam, com o corpo na bagageira, e foram dormir.

No dia seguinte à morte, as duas cortaram e desmembraram o cadáver da vítima, guardando-o em vários sacos de lixo, que atiraram por uma arriba, em Sagres, e esconderam na vegetação, em Tavira. Durante estes dias, e após terem cortado dois dedos do corpo de Diogo Gonçalves, as duas fizeram levantamentos e pagamentos com o cartão e com o telemóvel da vítima através das impressões digitais.