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O jogo estava parado, Nuno Santos deslocou-se até à zona do banco do Sporting, ao ouvir insultos vindos da bancada atirou água nessa direção e o caldo ficou entornado. Houve empurrões, agarrões, muitos dedos em riste nessa fase e após o jogo, uma confusão desnecessária. Agora, a origem de todo esse tumulto não passou ao lado do Conselho de Disciplina da Federação e o esquerdino foi castigado com um jogo.

“Uso de expressões ou gestos ameaçadores ou reveladores de indignidade” surge no mapa de castigos que foi revelado esta quarta-feira para justificar a punição ao ala leonino, que vai falhar o próximo encontro da equipa verde e branca em Alvalade e logo contra o Sp. Braga, no próximo sábado. “Numa paragem de jogo, deslocou-se junto do banco de suplentes do Sporting para falar com o seu treinador e beber água. Sendo que a determinada altura reagiu aos comentários dos adeptos do Vizela que estavam sentados no sector inferior B3 (imediatamente por cima do banco de suplentes da equipa visitante), arremessando água da sua garrafa na direção daqueles adeptos, assim como levou as mãos aos genitais, gesticulando igualmente na direção dos adeptos”, pode ler-se no relatório feito pelo delegado da Liga.

“Nuno Santos não deveria ter respondido às provocações do público. Tanto o presidente como o treinador disseram isso mesmo. Numa atitude pioneira, o CD [Conselho de Disciplina] foi célere a castigar o jogador. E noutros casos similares? Nada”, comentou no Twitter o diretor de comunicação dos leões, Miguel Braga, fazendo acompanhar o texto com um vídeo com a saída de campo do capitão do Benfica, André Almeida, no Estádio do Dragão depois de ter sido expulso na sequência do segundo amarelo.

“Nem mesmo no futsal, com o CD também presidido por Claúdia Santos, quando o jogador Jacaré não só insultou, como incendiou as bancadas do PJR [Pavilhão João Rocha] com gestos e provocações no meio da quadra”, acrescentou, recordando as incidências do último dérbi de futsal entre Sporting e Benfica.

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“Já Pepe e o FCP podem brincar com o CD à vontade, manipulando a verdade desportiva. Limpar amarelos enquanto lesionado no banco é uma nova forma de estar no futebol português”, escreveu ainda.