Os trabalhos de limpeza e de peritagem prosseguem esta manhã na Amadora junto ao prédio que explodiu na quarta-feira, após uma fuga de gás, e deixou desalojadas 39 pessoas, disse à agência Lusa o comandante da Proteção Civil.

Uma explosão após uma fuga de gás num prédio de oito andares da rua José Maria Pereira (n.º7), na freguesia da Mina de Água, no concelho da Amadora, provocou na quarta-feira 16 feridos, um deles em estado grave, deixou 39 pessoas desalojadas e causou danos em estruturas de prédios adjacentes e em vários estabelecimentos comerciais.

“Neste momento ainda prosseguem as vistorias e a avaliação estrutural piso a piso e fração a fração. Ainda não é possível prever quando é que estarão reunidas as condições para os moradores regressarem”, disse esta quinta-feira à Lusa, pelas 12h30, o comandante da Proteção Civil da Amadora, Luís Carvalho.

Um bombeiro ferido com gravidade em explosão de gás na Amadora. Há 15 desalojados

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O responsável da Proteção Civil Municipal da Amadora (distrito de Lisboa) adiantou ainda que no terreno estão também elementos da Polícia Judiciária (PJ) a fazer a avaliação das possíveis causas para a explosão e técnicos de seguros, que ainda não tiveram oportunidade de visitar o interior do prédio sinistrado.

Relativamente aos 39 moradores que ficaram desalojados, Luís Carvalho adiantou que 31 deles conseguiram alternativa habitacional em casa de familiares e os restantes oito ficaram alojados numa pensão.

“Todos têm uma alternativa habitacional, num trabalho que tem sido articulado entre os serviços municipais da Amadora e a Segurança Social”, apontou.

Luís Carvalho referiu ainda que os trabalhos de limpeza estão praticamente concluídos, mas que os trabalhos de peritagem irão continuar sem previsão de conclusão.

A explosão provocou 16 feridos, um deles em estado grave, e danos em estruturas de prédios adjacentes e em vários estabelecimentos comerciais.

O ferido grave é bombeiro e foi transportado para o Hospital de São Francisco Xavier. Contactada esta quinta-feira pela Lusa, fonte deste hospital adiantou que o bombeiro “está estável” e que ficará internado na unidade de ortopedia.