As empresas de pronto-socorro iniciam esta terça-feira uma paralisação nacional, por tempo indeterminado, defendendo que os apoios do Governo para fazer face à crise energética são insuficientes.

“As empresas que se dedicam a esta atividade, face à situação insustentável em que se encontram, reafirmaram à ARAN [Associação Nacional do Ramo Automóvel] que, mesmo considerando os apoios agora anunciados, mantêm a decisão que já haviam tomado, de fazerem uma paralisação nacional, por tempo indeterminado, a partir de 23 de março”, lê-se num comunicado divulgado esta segunda-feira.

Esta associação considerou “positivos” os apoios anunciados pelo executivo para fazer face à escalada energética, mas, perante a situação de crise económica vivenciada pelas empresas, defendeu que estas ajudas são “insuficientes”.

Para aquelas empresas, as seguradoras com quem trabalham devem também “fazer parte da solução”, reagindo à situação de crise que se vive, bem como os clientes a quem prestam serviços, que, apontaram, “não estão sensíveis ao problema, designadamente quanto aos custos gerais que suportam”.

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Assim, a ARAN reforçou o apelo que fez à Associação Portuguesa de Seguradoras para se unir a estes empresários e para proteger e dignificar esta atividade muito importante para as suas associadas”.

A ARAN tem vindo a alertar para as “circunstâncias asfixiantes” que ameaçam a “sobrevivência” das empresas de pronto-socorro, pedindo ao Governo que tome medidas para atenuar o “aumento descontrolado” dos custos no setor.

A associação reclamou ao Governo o alargamento ao setor dos apoios dados aos transportes públicos de passageiros.