“Sim, sim, foi a primeira vez que toquei na bola… Muito obrigado, estou muito feliz por poder ajudar a equipa num encontro muito difícil e que se decidiu no final. Estou muito contente”. Se existem substituições com resultados imediatos, a aposta de Sérgio Conceição em Toni Martínez foi exemplo paradigmático disso mesmo: entrou, recebeu, marcou, decidiu e, mesmo no seguimento de uma temporada onde esperava ter jogada mais minutos, juntou-se ao sucesso coletivo sem pontas de azias.

Rúben tinha vontade de rir, Sérgio mostrou que quem ri por último ri sempre melhor (a crónica do FC Porto-Sporting)

Depois de já ter marcado na Taça de Portugal ao Sintrense, o avançado voltou aos golos dois meses depois do bis frente à Lazio na Liga Europa, chegou aos sete remates certeiros esta temporada em três competições distintas e carimbou a segunda vitória seguida do FC Porto frente ao Sporting após os dois empates na Liga (o primeiro dos quais, a um golo em Alvalade, num jogo em que Toni Martínez foi expulso por acumulação de amarelos em 22 minutos) e tornou-se o quarto espanhol a marcar num clássico depois de Tello, Marcano e Sarabia, já na presente temporada e na primeira mão desta meia-final.

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“Sabíamos que ia ser um jogo muito disputado contra uma grande equipa como já disse, o Sporting é uma equipa muito forte e sabíamos que o jogo podia cair para qualquer lado. Jogámos esta partida como se a eliminatória estivesse 0-0 e foi por isso que fomos felizes, porque pressionámos até ao último minuto com um golo no fim. Entramos sempre para ganhar”, comentou o avançado contratado ao Famalicão na última época, que está agora a um golo dos oito que marcou em 2020/21.

“O mister tinha dito durante a semana que quem entrasse ia ser muito importante porque quem entra tem de acrescentar, foi isso que aconteceu comigo, com o Galeno e com o Eustáquio. Entrando três ou cinco minutos, é para dar o máximo. Já tinha marcado um golo parecido em Tondela, com o Pepe a procurar o espaço”, destacou em declarações à SportTV.

“Não se pode esconder a felicidade que a equipa atravessa porque estamos a fazer um trabalho magnífico desde a primeira semana do Campeonato mas sabemos que falta ainda o mais difícil, que devemos ter os pés no chão e que é só um momento bonito mas que temos de lutar até ao fim”, concluiu na zona de entrevistas rápidas da TVI/CNN Portugal o jogador que esteve com um pé fora do Dragão em janeiro pelo mercado que tinha em Itália (Fiorentina) e Espanha (Espanyol) mas que ficou por vontade de Sérgio Conceição e voltou agora a ser determinante num jogo chave depois do início auspicioso sem continuidade em que marcou três golos nas duas primeiras jornadas do Campeonato, frente a Belenenses SAD e Famalicão.