Novo ano, novo ciclo olímpico, um velho “costume” que já se repetiu mais do que 100 vezes em grandes provas internacionais incluindo duas edições dos Jogos Olímpicos. Para Fernando Pimenta continua a não existir propriamente o conceito de competir para rodar, para ganhar forma ou para preparar apenas para a prova seguinte e a Taça do Mundo em Racice, primeira prova do circuito de 2022 que passa pela Rep. Checa, tinha mostrado isso mesmo desde sábado, quando o canoísta de Ponte de Lima já se destacara.

Naquela que foi a primeira final da competição, e logo na distância em que é campeão mundial em título, o atleta nacional conquistara a medalha de ouro em K1 1.000, batendo na final A o australiano Thomas Green e o germânico Jacob Schoff. Este domingo, Pimenta enfrentava mais duas finais, a primeira das quais no regresso a uma prova de K2 1.000 com João Duarte e a segunda a fechar nos K5.000. E a seguir a uma vitória chegou mais uma vitória, numa nova experiência em embarcações de dois com bons resultados.

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Depois de ter ficado apenas em terceiro na sua série de qualificação, a dupla nacional ganhou esta manhã a final com o tempo de 3.16,09, superando os dinamarqueses Christian Farstad e Gustav Bock (3.17,26) e os australianos Pierre Westhuyzen e Noah Harvard (3.18,04). Estiveram também na corrida decisiva as equipas da China, da Dinamarca 2, da Rep. Checa 1, da Sérvia, da Rep. Checa 2 e da Suécia.

De recordar que, no extenso palmarés do português no plano internacional, estão duas medalhas nos Jogos Olímpicos (prata em K2 1.000 com Emanuel Silva em 2012, bronze em K1 1.000 em 2020), 11 em Mundiais entre K1 1.000 e 22 em Europeus entre K1 500, 1.000 e 5.o, K2 500 e K4 1.000. A isso juntam-se ainda as conquistas de variados pódios em Taças do Mundo não só como sénior mas também como Sub23, com Pimenta a ter agora como objetivo ser o primeiro português com três pódios olímpicos.