O Marítimo anunciou esta segunda-feira que Vasco Seabra já não é treinador da equipa madeirense que ocupa a última posição da I Liga de futebol, após cinco derrotas consecutivas na competição.
“A Marítimo da Madeira Futebol, SAD, anuncia aos seus sócios e adeptos a cessação do vínculo laboral entre a instituição e o técnico Vasco Seabra. O Marítimo agradece a Vasco Seabra e a toda a sua equipa técnica pela dedicação com que encararam o ideal ‘verde rubro“, pode ler-se no comunicado partilhado pelos “leões” da Madeira no seu site oficial.
Na nota em que dão conta da saída do treinador, os ‘verde rubros’ relembram o momento difícil que atravessavam quando Vasco Seabra assumiu o comando técnico da equipa, mostrando “gratidão pelo arrojo e talento que permitiram ao ‘leão’ do Almirante Reis voltar a rugir”.
O treinador Vasco Seabra, de 38 anos, sucedeu no cargo a Julio Velázquez à 12.ª jornada da temporada transata, tendo encontrado os madeirenses na 17.ª e penúltima posição da tabela classificativa, com sete pontos somados.
O treinador natural de Paços de Ferreira conseguiu levar o Marítimo a ‘bom porto’, garantindo a manutenção no patamar mais alto do futebol português, com um 10.º lugar, com 38 pontos.
A primeira ‘chicotada’ na presente edição da I Liga acontece no seguimento do mau arranque dos madeirenses na competição, em que registam cinco derrotas no mesmo número de jogos disputados, ocupando a 18.ª e última posição da classificação, sem pontos.
No domingo, o Marítimo esteve a vencer no reduto do Santa Clara por 1-0 e beneficiou de um penálti para chegar ao 2-0, mas Joel falhou, aos 42 minutos, e, na segunda parte, os açorianos conseguiram a reviravolta (2-1), marcando o segundo golo já depois de o conjunto do Funchal ficar reduzido a 10 elementos.
Além da ausência de pontos, o conjunto insular apresenta à quinta jornada a pior defesa da competição, com 15 golos sofridos, e apenas três marcados.
“A Marítimo da Madeira Futebol, SAD, deseja a Vasco Seabra as maiores felicidades pessoais e profissionais. A ligação contratual termina, mas a ligação afetiva não tem prazo de validade”, concluíram os insulares.