O tráfego na ponte de Alfarelos sobre o rio Mondego, no concelho de Soure, vai estar cortado durante um ano devido a obras de reabilitação, anunciou esta sexta-feira a Infraestruturas de Portugal (IP).
Para a execução dos trabalhos, “haverá necessidade de se proceder à interdição de tráfego, com corte integral”, a partir das 13h 00 de segunda-feira, devendo a interrupção da passagem de viaturas prolongar-se por 12 meses, informou a IP em comunicado.
Situada na estrada nacional 347 (EN 347), esta travessia liga os municípios de Soure e Montemor-o-Velho, no Baixo Mondego, distrito de Coimbra.
“Com um investimento associado de cerca de 2,4 milhões de euros e um prazo de execução de aproximadamente um ano, esta intervenção, que é considerada imperiosa, tem como objetivo a reabilitação e o reforço da ponte, de forma a aumentar a sua durabilidade estrutural, prolongando a sua vida útil”, segundo o organismo público.
A IP referiu que serão realizados “trabalhos de reforço das fundações dos pilares, prolongamento dos maciços de encabeçamento e construção de uma estrutura de suporte para as cargas verticais e transversais transmitidas pelo tabuleiro”.
A empreitada inclui também a limpeza geral das superfícies do tabuleiro e dos pilares, reparação e pintura de guarda-corpos metálicos, substituição das juntas de dilatação e dos aparelhos de apoio, incluindo abertura de roços na laje do tabuleiro e nos encontros, bem como a reabilitação e revestimento nos passeios”.
A IP esclareceu que o constrangimento do trânsito no local “é indispensável para garantir a segurança dos trabalhadores e utilizadores da EN 347 e (…) para permitir, dadas as características da ponte, desenvolver a intervenção de forma mais eficaz, nomeadamente em termos de prazo”.
Nos próximos 12 meses, “os condutores devem utilizar os percursos alternativos que estarão devidamente sinalizados”.
“Os desvios de trânsito orientarão pela EN342, passando por Soure e Louriçal até à EN109 ou A17, e para a utilização da EN347 direção Condeixa até ao IC2 ou A1”.
A IP solicitou “a melhor compreensão pelos incómodos e inconvenientes que esta situação possa provocar, na certeza” de estar a contribuir “para a melhoria das condições de segurança da infraestrutura e, fundamentalmente, dos seus utilizadores”.