896kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Gerir a incerteza

Este artigo tem mais de 1 ano

Produzir mais com menos e responder aos desafios da neutralidade carbónica, numa indústria que vive dias de transformação acelerada em contexto de transição digital e energética

Aumento das vendas no canal digital, novos modelos de comercialização, mobilidade sustentável, modelos de subscrição “Car as a Service”, prevalência dos elétricos e crescimento do mercado de veículos usados são algumas das tendências que vão dominar o setor automóvel em 2023.

Este vai ser um ano de desafios para a indústria automóvel que, segundo os dados da Associação dos Fabricantes Europeus de Automóveis (ACEA), viu os indicadores cair em 2022 para níveis de 1993. O ano passado foi o terceiro consecutivo de uma crise que ainda não acabou e promete continuar a afetar o mercado europeu de automóveis novos. Na presidência da ACEA, desde o dia 1 de janeiro, Luca de Meo já afirmou a necessidade urgente de implementar políticas públicas que facilitem o cumprimento dos objetivos de descarbonização da indústria automóvel europeia. Isto significa mais investimento em medidas de estímulo à adoção das formas de mobilidade elétrica, coletivas e individuais.

Mais carros elétricos

As vendas globais de veículos elétricos representaram 10% de todos os carros novos vendidos em 2022, valor que em 2021 representou 8,3%. Impulsionado pelo forte crescimento na Europa e na China, o mercado registou um novo máximo com 7,8 milhões de veículos elétricos vendidos.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Os elétricos (EV) vão continuar a ganhar quota de mercado à medida que os consumidores abandonarem os veículos com motor de combustão interna cujo fim de produção está anunciado para 2035. A tendência de aumento nas vendas de EV veio para ficar. A S&P Global Mobility prevê o crescimento nas vendas para a fasquia dos 10 milhões de veículos elétricos em 2023, o que representaria uma quota de 14% do mercado global.

O aumento da oferta passa também pela entrada das marcas chinesas no mercado europeu, onde chegam com modelos que oferecem relações qualidade/preço tentadoras e a ambição de subir ao pódio dos campeonatos de vendas. Além de gigantes como a WEY ou a BYD, oriundas da China, chega também à Europa este ano a marca vietnamita Vinfast.

Para além da expansão das redes de carregamento e da uniformização dos sistemas de cobrança, um pouco por toda a Europa, também se aguardam desenvolvimentos ao nível das baterias. A melhoria da velocidade de carregamento das baterias vai ser mais importante do que aumentar a sua capacidade total. A ideia é carregar rapidamente ainda que mais vezes, do que ter longos períodos de paragem para carregar baterias maiores e mais pesadas. Esta tendência será progressivamente mais importante à medida que mais países, à semelhança da França, decidam tributar os veículos em função do seu peso.

Crescimento das vendas online

O cliente atual valoriza cada vez mais a transparência e a comodidade na compra de um veículo. Os fabricantes começam a investir nas plataformas digitais como um canal essencial, medida que a Tesla preconizou desde início e que tem vindo a ser adotada por várias marcas desde 2020. Num processo 100% digital, sem intervenção humana, é possível comprar carros online diretamente nos websites de diversas marcas como a Nissan, Hyundai ou VW e também de alguns grupos especializados como o Caetano Retail. Muitos já oferecem a possibilidade de interagir com um assistente virtual, um chatbot preparado para dar resposta a quase todas as dúvidas.

Já é possível realizar todo o processo de compra, desde a escolha do modelo, versão e nível de equipamento, incluindo os extras. No final, é agendada a entrega no stand pretendido ou a entrega ao domicílio, que também já é oferecida por algumas marcas. A mudança vai ajudar os revendedores a gerir a carga financeira com os custos de stock, o que se traduz em benefícios diretos para os clientes, melhorando as ofertas e aumentando a confiança do mercado.

A acompanhar as tendências desde que nasceu, o PiscaPisca.PT, também tem evoluído com o crescimento da procura de veículos usados. A plataforma não vende diretamente os automóveis, mas permite encontrar as melhores oportunidades disponíveis no mercado. O cliente entra em contacto diretamente com o vendedor, seja particular ou um stand, realizando o negócio com máxima confiança e transparência desde o primeiro contacto. Com uma oferta tão abrangente e numerosa, para não perder tempo ou caso não saiba bem o que procura, o Pisca Pisca ajuda a descobrir o carro ideal através de um inquérito interativo. Consoante as respostas, o algoritmo devolve uma amostra com os resultados mais adequados ao seu perfil.

Novos modelos de comercialização

Embora os últimos estudos da Deloitte indiquem que a maioria dos consumidores ainda prefere negociar pessoalmente com um vendedor, os canais digitais já representam cerca de metade das pesquisas e contactos feitos com marcas e concessionários. Este cenário está a ser avaliado de forma a implementar o modelo de agência ou representante da marca, como já aconteceu em Portugal, sobretudo fora dos grandes centros urbanos.

É o próprio conceito de stand que será posto em causa, havendo marcas que têm projetos-piloto a decorrer com recurso a realidade virtual, como é o caso da Audi. A tecnologia permite aos clientes uma experiência imersiva no momento de escolher e configurar o carro num espaço físico confortável e envolvente, mais semelhante a uma sala de estar do que a um stand convencional.

O atual modelo de comercialização de automóveis vai transformar-se numa nova versão do modelo de agenciamento, que pode ser assegurado por empresas especializadas em serviços de mobilidade como já acontece em alguns países europeus. A comprovar a tendência está a Stellantis que já começou a rescindir contratos de concessão das diversas marcas do grupo, preparando a implementação de uma rede de agências que promove a venda direta online, sem intermediários. O setor espera que esta medida de conversão represente uma redução significativa dos custos com logística e estrutura de distribuição.

Maior aceitação e procura de veículos usados

Os efeitos recessivos na economia mundial desde 2020, a crise dos semicondutores resultante dos confinamentos que obrigaram à paragem das fábricas e, desde fevereiro de 2022, a guerra na Ucrânia, deram origem a um cenário inesperado na indústria automóvel. Sem o fornecimento de vários componentes essenciais para a produção, muitos fabricantes deixaram de cumprir prazos de entrega, deixando os clientes à espera de um carro novo durante meses ou até um ano. Num contexto em que a procura excede a oferta, muitos consumidores optam por encontrar no mercado de usados a melhor solução para as suas necessidades.

Este cenário deverá continuar a provocar atrasos entrega de carros novos, pelo menos, até ao 2º semestre de 2023. Isto vai ajudar a manter a trajetória de crescimento nas vendas de veículos usados, numa proporção entre carros usados e carros novos que deve crescer do lado dos usados. Esta tendência é impulsionada por fatores como o preço mais acessível, urgência na utilização e confiança gerada pelas marcas que atuam no setor e por players como o PiscaPisca.Pt, o motor de busca de busca de carros usados com garantia e certificação.

É provável que não aconteça tudo até ao fim deste ano, mas 2023 vai permitir confirmar estas e outras tendências num cenário que se antevê tão disruptivo como excitante. Acompanhe as principais notícias no Pisca Pisca News , onde vai encontrar dicas, reviews e curiosidades do mundo automóvel. A juntar às redes sociais e ao canal de Youtube, este é mais um serviço oferecido pela marca PiscaPisca.Pt que se prepara para celebrar três anos no próximo mês de março.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.