Os três arguidos do processo e-toupeira conheceram esta quarta-feira as respetivas condenações: Paulo Gonçalves, antigo assessor jurídico do Benfica, foi condenado a uma pena suspensa de dois anos de prisão, José Augusto Silva, funcionário judicial, foi condenado a uma pena suspensa de cinco anos de prisão e Júlio Loureiro, também funcionário judicial, foi absolvido, avançou a Sic Notícias.

E-toupeira. Leitura do acórdão adiada, mais uma vez, devido à greve dos funcionários judiciais

Apesar de não ter definido a duração das penas, o Ministério Público tinha pedido a condenação dos três arguidos, que estavam acusados de crimes de corrupção passiva, de corrupção ativa, de acesso indevido e de violação do dever de sigilo profissional. Aliás, para o Ministério Público, ficou claro que José Augusto Silva passava informações que estavam sob segredo de justiça, relativamente a processos em que o Benfica e os seus adversários estavam envolvidos, a Paulo Gonçalves. Em troca da informação recebia bilhetes para os jogos deste clube.

Esta sessão foi remarcada cinco vezes. A leitura do acórdão chegou a estar marcada para o dia 4 de novembro do ano passado, mas acabou por ser remarcada para 9 de janeiro. No entanto, o coletivo de juízes decidiu adiar a sessão para o dia 23 de janeiro, por ser necessário fazer mais deliberações e, por falta de disponibilidade de um dos mandatários, a sessão ficou marcada para o dia 25 de janeiro, que coincidiu com o período de greve dos funcionários judiciais, sendo, mais uma vez, adiada. E esta segunda-feira a greve dos funcionários judiciais voltou a adiar a sessão.

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