Pela segunda vez, a leitura do acórdão do caso E-toupeira foi adiada esta segunda-feira, devido à greve dos funcionários judiciais. Esta sessão já tinha sido adiada no mês passado, quando os funcionários judiciais iniciaram greve que afetou o funcionamento dos tribunais durante os períodos da tarde.

Os três arguidos deste caso — Paulo Gonçalves, antigo assessor jurídico da Benfica SAD, e os funcionários judiciais José Silva e Júlio Loureiro — terão de aguardar por uma nova data para conhecer a respetiva sentença. Em causa estão crimes de corrupção passiva, de corrupção ativa, de acesso indevido e de violação do dever de sigilo profissional.

Ministério Público pede condenação de todos os arguidos no processo E-toupeira

A leitura deste acórdão esteve inicialmente marcada para o dia 4 de novembro do ano passado e foi adiada para o dia 9 de janeiro. No entanto, o coletivo de juízes decidiu adiar a sessão para o dia 23 de janeiro, por ser necessário fazer mais deliberações e, por falta de disponibilidade de um dos mandatários, a sessão ficou marcada para o dia 25 de janeiro, que coincidiu com o período de greve dos funcionários judiciais, sendo, mais uma vez, adiada.

Para o Ministério Público, o funcionário judicial José Augusto Silva passava informações que estavam sob segredo de justiça, relativamente a processos em que o Benfica e os seus adversários estavam envolvidos, a Paulo Gonçalves. Em troca da informação recebia bilhetes para os jogos deste clube.

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