Parlamentares brasileiros e líderes evangélicos condenaram a revogação, por parte do Governo de Lula da Silva, de isenções fiscais para líderes religiosos, incluindo pastores, que haviam sido concedidas durante o mandato presidencial de Jair Bolsonaro.

“Trata-se de um ‘ataque explícito’ ao segmento religioso, parcela importante da sociedade brasileira”, lê-se numa nota divulgada pela Frente Parlamentar Evangélica, composta por 203 deputados, mais de um terço dos 513 membros da Câmara dos Deputados, e 26 dos 81 senadores.

Os parlamentares evangélicos denunciaram ainda que “são ações como essa que, cada vez mais, afastam a população cristã do Governo Federal”. “Fica muito claro os ataques que continuamente vêm sendo feitos ao segmento cristão através das instituições governamentais, atacando aqueles que não apoiam as suas propostas”, acrescentaram.

Estas acusações foram feitas depois da Receita Federal ter suspendido, na terça-feira, uma lei que estendia algumas isenções fiscais concedidas sobre salários pagos a líderes religiosos.

De acordo com a imprensa local, o ministro das Finanças brasileiro, Fernando Haddad, convocou alguns parlamentares evangélicos para falar sobre o assunto.

A medida questionada foi concedida em julho de 2022 por Jair Bolsonaro, duas semanas antes do início da campanha eleitoral, e foi vista como uma manobra para manter a fidelidade deste grupo que sempre foi um importante aliado do ex-presidente brasileiro.

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