O Ministério Público (MP) está a investigar o ex-presidente da Câmara de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, num processo relacionado com ajustes diretos e atribuição de subsídios a coletividades do concelho, confirmou à Lusa a Procuradoria-Geral da República.

Em resposta à Lusa, a PGR confirmou “a existência de um inquérito relacionado com esta matéria”, e acrescenta que “o processo se encontra em investigação, tem arguidos constituídos e está sujeito a segredo de justiça”.

Em causa está uma investigação relacionada com procedimentos de contratação pública por ajuste direto e atribuição de subsídios a coletividades do concelho por parte da autarquia de Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança.

Este processo envolve ainda o chefe de Divisão de Obras, o chefe de gabinete do atual presidente da câmara e a presidente da Junta de Freguesia de Açoreira.

Contactado esta quinta-feira pela Lusa, o ex-presidente da Câmara de Torre de Moncorvo e deputado eleito nas listas da Aliança Democrática (AD) por Bragança, Nuno Gonçalves, disse que “aguarda o desenrolar do processo”.

Também contactado pela Lusa, o atual presidente da Câmara de Torre de Moncorvo, José Meneses, confirmou que o chefe de Divisão de Obras e o seu chefe de gabinete “foram constituídos arguidos neste processo, há cerca de meio ano”.

Já a presidente da Junta de Freguesia de Açoreira preferiu não cometar o caso, remetendo-se ao silêncio.

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