Os Artistas Unidos, que desde 31 de julho estão sem casa, abrem a nova temporada com a apresentação de Búfalos, de Pau Miró, na Black Box, do Centro Cultural de Belém, de 18 a 29 de setembro.

Fundada em 1995 por Jorge Silva Melo, a companhia pretende apresentar em conjunto a trilogia daquele escritor catalão — “Girafas”, “Leões” e Búfalos” — com previsão de estar em cena de 30 de outubro a 10 de novembro, sem que seja possível garantir a apresentação da trilogia por não terem casa, disse à agência Lusa fonte dos Artistas Unidos (AU).

“Búfalos”, que estreou em julho, em Montemor-o-Velho, no Citemor, tem encenação de Pedro Carraca e conta com interpretação de Gonçalo Norton, Joana Calado, João Estima, Nuno Gonçalo Rodrigues e Rita Rocha Silva.

A peça estará em cena na Black Box do CCB de quarta a sexta-feira, às 20:00, e, ao domingo, às 17:00.

Entretanto, em 08 de outubro, a peça “Girafas”, com encenação de Nuno Gonçalo Rodrigues e interpretação de Eduarda Arriaga, Gonçalo Norton, João Vicente, Pedro Ceiro e Vicente Wallenstein, será lida no programa “Teatro sem fios” da Antena 2.

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Um mês depois, em 08 de novembro, os AU estrearão, no Teatro Aveirense, em Aveiro, “1984”, de George Orwell numa nova adaptação de Robert Icke e Duncan Macmillan.

Trata-se de uma coprodução dos Artistas Unidos, do Centro Cultural de Belém e do Teatro Aveirense.

A interpretar a peça com encenação de Pedro Carraca estão Ana Castro, Carolina Salles, Gonçalo Carvalho, Inês Pereira, Paulo Pinto, Raquel Montenegro e Tiago Matias.

Em 27 de novembro, a companhia regressa a Lisboa onde, no Teatro Variedades, estreará “Vento Forte” do Prémio Nobel da Literatura 2024, Jon Fosse.

Com récitas de quarta-feira a domingo, a peça estará em palco até 22 de dezembro e conta com interpretação de Américo Silva, Andreia Bento e Nuno Gonçalo Rodrigues. A encenar está António Simão.

Os Artistas Unidos “continuam a lutar” por uma casa própria, “onde possam dar continuidade ao seu projeto artístico e cultural”, acrescenta-se num comunicado da companhia.

Entretanto, uma petição a reivindicar uma casa para os Artistas Unidos está a circular na Internet, contando com 536 assinaturas.