A gestora Isabel Furtado foi esta quarta-feira eleita presidente do conselho de administração da Fundação Casa da Música, para o mandato 2024 – 2026, à semelhança dos vice-presidentes Álvaro Teixeira Lopes, nomeado pelo Estado, e António Marquez Filipe, pelos fundadores privados.

Nos termos estatutários, como destaca o comunicado da Casa da Música esta quarta-feira divulgado, presidente e vice-presidentes do conselho de administração desta fundação são eleitos por voto secreto pelos seus pares.

Para o triénio 2024-2026, a administração integra ainda, como vogais, o arquiteto André Tavares, nomeado pelo Estado, a economista Carla Chousal e o gestor Frederico Silva Pinto, designados pelos fundadores privados, e Luís Osório, pela Câmara Municipal do Porto e a Área Metropolitana do Porto.

O novo conselho de administração da Casa da Música tomou forma a partir da reunião do Conselho de Fundadores, realizada no passado mês de julho, na qual foram escolhidos os quatro administradores designados pelas entidades privadas que o compõem: Isabel Furtado, diretora executiva da TMG Automotive, indicada para presidente, o gestor Frederico Silva Pinto, administrador não executivo da Cerealis, Carla Chousal e António Marquez Filipe, administrador do grupo Symington, estes dois últimos reconduzidos da anterior administração.

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No início deste mês, a Câmara Municipal do Porto e a Área Metropolitana do Porto renovaram igualmente a designação do diretor comercial Luís Osório como seu representante conjunto no conselho de administração da Casa da Música.

O Estado, através do Ministério da Cultura, tinha já designado o músico e professor Álvaro Teixeira Lopes e o arquiteto André Tavares.

As perspetivas que se abrem à nova administração passam agora pela escolha de uma nova direção artística, que tem a correr o processo final do concurso, e um modelo de governação, missão e estratégia, mais atento à angariação de mecenas e parceiros, segundo as conclusões do grupo de reflexão para a Casa da Música divulgadas no final de 2023.

O Estado é o maior financiador da Casa da Música, contribuindo com 10 milhões de euros anuais para a instituição, enquanto a maioria dos administradores é oriunda do setor privado, sendo a gestão também privada.

Desde 2005, quando abriu ao público, a Casa da Música mobilizou mais de 3,5 milhões de espetadores.