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O jornal palestiniano Al-Quds publicou três cartas que terão sido escritas, à mão, por Yahya Sinwar, o líder do Hamas que foi morto pelas forças israelitas na semana passada. Nessas cartas, Sinwar avisava os seus colaboradores que os reféns israelitas, tomados a 7 de outubro (de 2023), deveriam ser bem tratados por serem um trunfo negocial importante.

O ex-líder do Hamas sublinhava a importância de “proteger as vidas dos prisioneiros inimigos” e “mantê-los seguros, já que são uma importante peça negocial” com Israel.

Acredita-se que 97 dos 251 reféns tomados pelo Hamas continuarão na Faixa de Gaza, escondidos pela organização. Esse número (97) inclui os corpos de pelo menos 37 reféns que as Forças de Defesa de Israel acreditam que já estão mortos.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) garantem que não sabiam, quando identificaram um grupo de homens a fugir de um túnel para um prédio de apartamentos, que um daqueles homens era Yahya Sinwar, o líder do Hamas que se acredita ter sido o “arquiteto” dos ataques de 7 de outubro.

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Depois da rápida sucessão de eventos que levou à morte de Sinwar, no seu corpo, mutilado, foi encontrado dinheiro, um corta-unhas, um pacote de Mentos e, também, um misterioso passaporte que pertence a um professor ao serviço da UNRWA (agência da ONU) que está há meses no Egito.

O passaporte, o pacote de Mentos e o “erro grave” do líder do Hamas que levou à sua morte