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O internacional português realizou toda a formação no Sporting mas mudou-se para o Benfica em 2016
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O internacional português realizou toda a formação no Sporting mas mudou-se para o Benfica em 2016

Gerardo Santos

O internacional português realizou toda a formação no Sporting mas mudou-se para o Benfica em 2016

Gerardo Santos

"Sonho, quero candidatar-me um dia à presidência do Benfica". As ambições aos 25 anos de Afonso Jesus, campeão europeu e mundial de futsal

Fez quase toda a formação no Sporting, está no Benfica desde 2016 e é um adepto encarnado confesso. Pelo meio, ganhou tudo com a Seleção. Entrevista a Afonso Jesus, internacional português de futsal.

Afonso Jesus tem 25 anos acabados de fazer. A dimensão do palmarés que já transporta no futsal, porém, deixa muitos veteranos roídos de inveja: conquistou o Europeu, o Mundial e a Finalíssima com a Seleção Nacional, sendo parte integrante de uma geração que fez história na modalidade e que promete continuar a lutar por todas as provas internacionais. No clube, contudo, a narrativa tem sido diferente.

[Ouça aqui, na íntegra, a entrevista de Afonso Jesus à Rádio Observador]

“Quero muito ficar no Benfica, até ser presidente”: entrevista ao internacional de futsal Afonso Jesus

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No Benfica desde 2016, depois de ter feito quase toda a formação no Sporting (onde tentou ainda sem sucesso ser jogador de futebol), passou os últimos três anos sem conquistar qualquer título e a ver os leões orquestrarem uma hegemonia a nível interno com duas temporadas consecutivas a ganhar todos os troféus nacionais (além de duas finais da Champions, com uma vitória). O jejum terminou este domingo em Gondomar, com a vitória na Taça da Liga contra o Quinta dos Lombos, e foi com esse pretexto que o fixo encarnado passou pelo programa “Nem Tudo o Que Vai à Rede é Bola” da Rádio Observador.

Entre a confirmação de que o triunfo na Taça da Liga foi “muito importante” nesta fase do projeto do futsal dos encarnados, Afonso Jesus lembrou a formação no Sporting, o “sonho” que é jogar no Benfica enquanto adepto do clube, o respeito pelos adversários que nunca esquece e a importância de Jorge Braz na Seleção Nacional. Pelo meio, numa ideia que já partilhou no balneário mesmo que alguns não levem muito a sério, deixou uma promessa: no futuro, quer continuar ligado ao conjunto da Luz, qualquer que seja a função (que não treinador). E vais mais longe: admite mesmo que quer candidatar-se à presidência do Benfica.

O Benfica encerrou um jejum de três anos ao conquistar a Taça da Liga de futsal, este domingo, com uma vitória contra o Quinta dos Lombos

LUSA

O Benfica não conquistava qualquer título no futsal há três anos, desde a Taça da Liga de 2020. Que importância tem esta vitória contra o Quinta dos Lombos e o triunfo novamente na Taça da Liga depois de um jejum tão longo?
Foi um título muito importante para nós, para o clube. O Benfica vive de títulos e nós sabemos isso muito bem. Ultimamente tem sido bastante complicado para nós. Não o facto de não ganhar mas sentirmos que não temos conseguido alcançar os objetivos a que nos propomos no início da época. Acho que este título veio tirar-nos muito daquilo que é a pressão que sentimos diariamente, porque trabalhamos muito. Damos o nosso máximo em todos os troféus. E a verdade é que não temos conseguido alcançar esses mesmos troféus. Foi bastante importante para o que resta desta época. Ainda temos três títulos em disputa — Taça de Portugal, Champions e Campeonatos — e isto pode ser o início do virar da página.

Foi diferente por ter sido contra o Quinta dos Lombos? Já tinham preparado mais uma final contra o Sporting, que era o cenário que todos esperavam?
Nós encarámos a Taça da Liga, a meu ver, de uma maneira muito correta. Preocupámo-nos quase única e exclusivamente connosco, que era o que interessava, saber se nós estávamos efetivamente preparados para ganhar. Sabendo que, para acontecer, tínhamos de ganhar os três jogos e independentemente de contra quem fossem. Obviamente que o mais expectável era jogar a final contra o Sporting. E são duas equipas que se conhecem muito bem, ou seja, o scouting iria ser muito idêntico àquilo que se tem vindo a fazer. Sendo a Quinta dos Lombos, não desrespeitámos por uma única vez o adversário e acho que esse foi o ponto chave para alcançarmos a Taça da Liga da maneira que alcançámos.

Depois de várias desilusões em finais e momentos decisivos, tanto no Campeonato como nas restantes competições internas e até na Liga dos Campeões, esta vitória acaba por ser o final de uma quase nuvem negra que pairava por cima da equipa? A ideia de que tudo voltou a ser possível?
Sim, acredito muito nisso. Já disse e volto a dizer: o projeto que o Benfica está a criar no futsal não é desta Taça da Liga, não é deste ano. É um projeto que tem vindo a crescer e muito, com a aposta no jogador português, com a aposta no jogador jovem. Acho que vamos colher os frutos mais à frente. Esperemos que, efetivamente, esta Taça da Liga seja a virada, seja o virar de uma página. Aquilo que nós pretendíamos há muito tempo, que é começar a ganhar. Muito poucas pessoas sabem a frustração que estes últimos anos representaram para nós, jogadores. Ver o nosso trabalho não ser recompensado é muito duro para um jogador. Eu faço parte do Benfica há sete, oito anos, e é muito duro estar três anos sem levantar um troféu quando trabalhamos todos os dias como os outros jogadores. Ainda assim, neste momento, o nosso único foco é olhar para esta Taça da Liga como o início de algo que não está a ser feito a partir de agora, já está a ser feito há bastante tempo. E algo em que nós acreditamos muito.

"Ultimamente tem sido bastante complicado para nós. Não o facto de não ganhar mas sentirmos que não temos conseguido alcançar os objetivos a que nos propomos no início da época. Acho que este título veio tirar-nos muito daquilo que é a pressão que sentimos diariamente, porque trabalhamos muito."
Afonso Jesus

Rui Costa assistiu à final e o troféu foi muito festejado e celebrado precisamente por ser o símbolo do fim deste jejum de três anos. Receberam alguma mensagem mais marcante, mais especial?
As mensagens foram muito positivas. Mesmo com esta fase difícil que o futsal do Benfica passou, os adeptos nunca deixaram de nos apoiar. Tivemos sempre pavilhões recheados de benfiquistas por todo o país, sempre. Onde nós vamos jogar, o Benfica mete sempre muita gente. As mensagens são sempre muito positivas, mesmo quando perdemos. Mas é óbvio que sabemos a responsabilidade que temos.

Nunca se sentiram pressionados por ver um rival ganhar tantas vezes?
Claro. Quem disser que não, está a mentir. Sentimos a pressão de qualquer jogo e neste caso, quando o jogo é um dérbi ou quando as finais são contra o Sporting, sentimos mais ainda. Porque sabemos a responsabilidade que temos, sabemos o clube que representamos, sabemos quais são as ambições do Benfica e essa pressão existe. Agora, neste momento, as mensagens são muito positivas. A equipa está muito confiante. O presidente está com a equipa, os jogadores estão com a equipa técnica e com o presidente e eu sinto que é um momento muito importante para nós porque a época ainda tem três títulos por disputar e este pode ser mesmo o marco da mudança.

O Afonso faz parte daquela geração ainda muito jovem que já conquistou Europeu, Mundial e Finalíssima com a Seleção. Com um palmarés tão alargado e com apenas 25 anos, é a Liga dos Campeões que lhe falta ou voltar a ser campeão nacional pelo Benfica está no topo da lista de prioridades?
Eu quero muito ganhar a Champions pelo Benfica. Muito. Tenho a ambição de fazer carreira no Benfica e dar ao Benfica todos os títulos que o Benfica merece. E mais do que marcar diferença como jogador, marcar diferença como pessoa. Quero que as pessoas se lembrem de que o Afonso Jesus jogou no futsal do Benfica. Esse é o meu grande objetivo no que toca à minha carreira. Mas sem dúvida que a Champions seria um título muito, muito bom de se ganhar no Benfica.

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Afonso Jesus tem sido presença habitual nas convocatórias de Jorge Braz e já conquistou Europeu, Mundial e Finalíssima

Getty Images

Olhando para o que será a Final Four da Liga dos Campeões e com a ausência do Barcelona, era mais especial e mais bonito ter um dérbi logo na meia-final ou ter uma final 100% portuguesa?
Eu partilho da opinião de que, para o futsal português, o mais importante e o melhor seria uma final Benfica-Sporting. E para nós, Benfica, ganhar uma final europeia contra o Sporting… Não vamos mentir, tem outro gosto, é diferente. Mas pensando no panorama nacional, naquilo que o nosso futsal tem dado ao país e a forma como tem crescido, sinto que era importante a final da Champions ser um Benfica-Sporting.

Fez grande parte da formação no Sporting, chegando mesmo à equipa principal em 2015/16. Porquê a opção, na altura ainda com 17 ou 18 anos, de se mudar para o Benfica?
Esteve sempre vincado na minha cabeça, desde muito cedo, que queria jogar no Benfica. Sou benfiquista, sou adepto do Benfica, e foi sempre um sonho. Hoje é um sonho tornado realidade. Ainda não é o sonho que quero mesmo, porque o que quero é ganhar no Benfica, é deixar a minha marca no Benfica. Mas nunca tive dúvidas nenhumas de que era no Benfica que queria jogar.

Já reagiu nas redes sociais a acontecimentos de várias modalidades, comentou a arbitragem nas redes sociais, incidentes no final de um Benfica-Sporting em hóquei em patins. É uma preocupação genuína com o estado do desporto em Portugal ou é uma forma de viver o Benfica que se estende para lá do futsal?
É um bocadinho fruto da minha imaturidade, às vezes. Expus-me várias vezes e não devia. Com alguns comentários, com uma maneira de estar nas redes sociais que… Sabemos que, hoje em dia, as redes sociais são muitas vezes usadas da maneira errada e podem prejudicar-nos muito. Nesse sentido, acho que alguns comentários que fui fazendo foram fruto da minha imaturidade. Sou benfiquista, não escondo isso de ninguém e quero sempre que o Benfica ganhe, mas olho para o desporto com a certeza de que tem de existir justiça. Mais do que querer ganhar, as pessoas têm de querer ganhar bem. Acredito e sou da opinião de que não vale tudo para ganhar. E às vezes, fruto dessa imaturidade, deixo-me levar por aquilo que vejo e acabo por escrever coisas que não devia. Por muito que seja a minha opinião. Mas há coisas que não se escrevem, há mensagens que não se partilham nas redes sociais. As redes sociais são usadas da maneira errada e as pessoas vão usar aquilo contra nós. Isto pode prejudicar-me, mais tarde ou mais cedo. Felizmente ainda não prejudicou, até ao momento. Não escondo de ninguém que sou do Benfica e, neste caso, seria sempre para proteger o Benfica. Mas acima disso tudo é para proteger o desporto, proteger o bom desporto, aquilo que deve ser o desporto, na minha ótica.

"Tenho a ambição de fazer carreira no Benfica e dar ao Benfica todos os títulos que o Benfica merece. E mais do que marcar diferença como jogador, marcar diferença como pessoa. Quero que as pessoas se lembrem de que o Afonso Jesus jogou no futsal do Benfica."
Afonso Jesus

Curiosamente, quando há dérbis, o Afonso não é dos jogadores mais visados pelos adeptos do Sporting. É um dado que parte dessa honestidade, da ideia de que é apenas mais um rival e não alguém que trocou o Sporting pelo Benfica?
Sim, acredito nessa maneira de estar. Todos temos as nossas preferências, os nossos gostos. E eu não escondo as minhas preferências de ninguém, como já disse. Acima de tudo, sou sincero e respeito toda a gente. Respeito o clube que me formou, onde eu comecei, o Sporting. Respeito os trabalhadores do Sporting, respeito os jogadores do Sporting. Somos amigos cá fora, muitas vezes, as pessoas não têm noção disso mas nós convivemos cá fora. O importante é respeitarmo-nos ao longo daqueles 40 minutos. Não faltarmos ao respeito a ninguém, não faltarmos ao respeito a quem está nas bancadas a ver. Não deixa de ser um jogo de futsal mas também não deixa de ser uma festa para quem está a ver. Há crianças a ver, há pais que levam as crianças e o que nós queremos é ver os pavilhões cheios. E os pavilhões só ficam cheios se nós tivermos esta maneira de estar. Se cumprirmos com o nosso dever, que é jogar mas sempre dentro dos limites do razoável, do respeito pelo outro, pelos dois grandes clubes que estão em campo.

Como é que uma Seleção Nacional que agrega jogadores de Benfica e Sporting, que ao longo da temporada têm uma rivalidade tão intensa e que às vezes até extravasa os limites do politicamente correto, consegue criar um espírito de união com o sucesso que se vê? Mudam mesmo a mentalidade quando saem dos clubes e chegam à Seleção?
É importante frisar que o projeto da Seleção não apareceu no momento em que se começou a ganhar. É um projeto com muitos anos e que é feito desde as camadas jovens. Os 14 que são escolhidos, neste caso pela equipa técnica do mister Jorge Braz, são 14 pessoas que sabem que, no dia em que a convocatória surge, a mentalidade é aquela. Mas aquela mentalidade não aparece para esse estágio, aparece no nosso dia-a-dia. No dia em que eu jogo um dérbi contra o Sporting, no dia em que vou jogar ao Azeméis. Essa mentalidade, essa forma de estar no desporto e no dia-a-dia — não só no futsal mas também na nossa vida —, fez com que se criasse um grupo incrível de 14 jogadores, muito para além daquilo que é o jogo jogado e o que as pessoas vêem. E foi isso que tornou possível vencer as competições que já vencemos.

Os 14 jogadores convocados por Jorge Braz para a Seleção Nacional são cada vez mais novos. Está lá o Afonso, o Zicky, o [Tomás] Paçó, o Silvestre, há uma série de jogadores novos a aparecer. Isso é a garantia de que Portugal, mesmo que não ganhe, vai estar sempre nas decisões de qualquer competição internacional?
Eu acredito muito nisso, acredito muito que sim. Nós não chegamos à Seleção A por acaso. Começamos nos Sub-16, nos Sub-17, conhecemos a equipa técnica e a maneira de estar na Seleção. Os hábitos, as rotinas, os treinos. Até a hora de descanso, as refeições. E tudo isso que nos é dado a conhecer nas camadas jovens faz com que cheguemos à Seleção já com um nível de responsabilidade muito grande, com uma noção muito grande daquilo que temos de fazer quando chegamos àquele espaço. E isso faz com que seja possível alcançar estes títulos. Não vamos ganhar sempre, isso é certo. Mas podemos — e vamos — ter grandes seleções. Porque as camadas jovens que estão a aparecer são inacreditáveis. E não hão haveria ninguém melhor do que o mister Jorge Braz para as comandar. Não vamos ganhar sempre mas acredito muito que vamos estar muitas vezes nos momentos de decisão.

Os dérbis entre Benfica e Sporting têm marcado a atualidade do futsal português

Pedro Correia

É fácil parar o Zicky nos treinos? Concorda com a ideia de que já é um dos melhores pivôs do mundo?
Não, não é fácil. O Zicky é um jogador incrível. Tem uma capacidade técnica incrível. Não tenho a menor dúvida de que o Zicky, atualmente, está no top 5 dos melhores pivôs do mundo.

A carreira de atleta é muito curta, é uma carreira de desgaste rápido. Pensou num plano B para quando terminar a carreira?
Sim, é uma coisa muito incutida pelos meus pais, pela minha família. Foi sempre incutida essa necessidade de nunca esquecer aquilo que será o pós-carreira. Mas tenho muito vincada na minha cabeça essa vontade de deixar a minha marca no Benfica — não só enquanto jogador, acima de tudo enquanto pessoa. Eu quero trabalhar no Benfica. Quero dar mais do que o meu contributo enquanto jogador.

Mas em que papel? Treinador, dirigente?
Treinador não, não diria. Não sinto que seja uma coisa que queira fazer, até porque acho que não tenho muita vocação para ser treinador. Ajudar de alguma maneira, inicialmente nas modalidades, porque é a minha área. E não escondo de ninguém que sonho, quero, candidatar-me um dia à presidência do Benfica. Tenho essa frontalidade, por muito que possa ser imatura a maneira como penso.

"Acima de tudo, sou sincero e respeito toda a gente. Respeito o clube que me formou, onde eu comecei, o Sporting. Respeito os trabalhadores do Sporting, respeito os jogadores do Sporting. Somos amigos cá fora, muitas vezes, as pessoas não têm noção disso mas nós convivemos cá fora. O importante é respeitarmo-nos ao longo daqueles 40 minutos."
Afonso Jesus

Quando fala sobre esses sonhos no balneário, ao lado dos colegas, como é que isso é encarado? De forma séria ou mais na brincadeira?
É quase sempre encarado na brincadeira. Lá está, porque sou muito jovem e estas ideias podem ser vistas como imaturidade. Mas é um sonho, efetivamente. É uma vontade que eu tenho, trabalhar no Benfica, no meu clube do coração. Identifico-me muito com a maneira de estar do Benfica, com os valores que o Benfica me transmitiu quando era mais jovem. E quero transmiti-los quando chegar a minha vez.

Já falou com Rui Costa sobre esse desejo?
Não falei com ele mas acredito que saiba porque já partilhei essa vontade várias vezes.

Com todo este trajeto no futsal e com essas ambições, aqueles dois meses em que tentou jogar futebol já são mesmo parte do passado?
Era um sonho. Nunca escondi que o meu grande sonho era jogar futebol, nunca foi jogar futsal. O futsal surgiu como uma grande oportunidade. É preciso ter muita sorte neste meio, no desporto. Há muito trabalho por trás, há muito trabalho que as pessoas não vêem, muito trabalho mental, físico… Mas é preciso ter muita sorte. Muita sorte com as lesões, com aquele dia em que alguém está no pavilhão e olha para nós e referencia-nos para um determinado clube. E, neste caso específico, eu tive a sorte de alguém me trazer para o Benfica, que era o meu sonho. Tive a sorte de ter alguém na Seleção que confiou em mim e decidiu levar-me aos momentos decisivos. E toda essa sorte é acompanhada por muito trabalho e pelas pessoas que trabalham comigo diariamente mas é necessária.

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O fixo português garante que Jorge Braz é uma figura crucial para o sucesso recente da Seleção Nacional

Getty Images

Para além do futsal, que outras modalidades é que acompanha?
Gosto muito de hóquei em patins. Sei sempre os resultados das modalidades, isso é inevitável, sei quem marcou, quem esteve bem ou não no jogo. Vou acompanhando tudo pela BTV mas no pavilhão, ao vivo, aquilo que gosto mais de ver é hóquei em patins.

Vocês, atletas das diferentes modalidades do Benfica, conseguem conviver?
Sim, sim, convivemos. Partilhamos o ginásio, as fisioterapias, temos muito boa relação com todas as outras modalidades. Hoje em dia até com as equipas femininas. E acho que é importante realçar que o Benfica tem feito um trabalho inacreditável com as equipas femininas, tem colhido muitos frutos. Não só a nível de títulos, porque isto até vai além dos títulos. A chegada às competições europeias, as prestações que têm feito nessas competições europeias. Este fim de semana, para além de nós, a nossa equipa feminina também ganhou a Taça da Liga de futsal. Acho que é o fruto do investimento do Benfica nas equipas femininas. Todas, não só no futebol. Acho que é de louvar.

Essa ideia de acompanhar as várias modalidades parte também do princípio de que um adepto de um clube tem de ser, cada vez mais, um adepto de todas as equipas e não só do futebol?
Acredito muito nisso. Tenho Red Pass, vejo os jogos todos da equipa de futebol, mas acredito que para um clube crescer e ser efetivamente muito grande, como é o Benfica, tem de olhar para as modalidades.

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