910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

T-72B3 tanks conduct field firing in Rostov Region, Russia
i

Tanque do exército russo em Rostov, uma das regiões na fronteira onde se concentram mais militares deste país

Erik Romanenko/TASS

Tanque do exército russo em Rostov, uma das regiões na fronteira onde se concentram mais militares deste país

Erik Romanenko/TASS

Tensão entre Moscovo e Kiev. Como e onde as tropas russas se posicionam junto à fronteira

São mais de 100 mil tropas, segundo EUA e Ucrânia. De Yelnya no norte até à Crimeia no sul, a fronteira está cheia de homens, tanques e mísseis. Veja quais os pontos mais quentes.

As cidades de Rostov-on-Don e Persianovskiy, a leste da Ucrânia, são os locais onde se acumulam mais soldados, veículos militares e tanques russos por metro quadrado, com mais de 10 mil tropas a postos. A sul, há ainda 40 mil homens, com base permanente na península da Crimeia — que desde 2014 é território ocupado pela Rússia. E a norte da Ucrânia, apesar de o reforço se ficar por contingentes de cerca de cinco mil soldados, há concentrações em Yelnya, Klintsky e Pogorovo. Já para não falar dos milhares em trânsito pela Bielorrússia, onde a Rússia continua a fazer exercícios militares com regularidade.

É assim que se explica que a fronteira da Rússia com a Ucrânia esteja rodeada de tropas que, segundo as estimativas dos governos norte-americano e ucraniano, podem ser já mais de 130 mil. As estimativas, porém, são reforçadas pelas imagens de satélite e análises feitas por empresas especializadas, como a Jansen, a Maxar Technologies e a Rochan Consulting. E reforçadas pela avaliação do olho treinado de especialistas como os do Institute for the Study of War, que compilam dados detalhados sobre o tipo de batalhões, brigadas e divisões que se movem ao longo da fronteira e para onde.

Foi com base nestas análises, bem como nas estimativas de alguns órgãos de comunicação social internacionais, que o Observador fez este levantamento e representação gráfica da atual presença dos militares russos ao longo da fronteira. O objetivo é compreender melhor como se está a posicionar o exército russo, que tem aumentado a sua presença na região de forma regular desde abril do ano passado, com particular reforço desde o final de 2021 até agora.

Os dados flutuam, já que muitas destas unidades militares têm estado em movimento ao longo dos últimos meses, mas é possível apontar os locais onde a concentração de tropas tem sido maior. Agora, em fevereiro, este é o retrato possível.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

A Rússia nega formalmente que tenha tropas na região de Donbass, na Ucrânia, onde se registam os maiores confrontos desde o início da guerra em 2014. O exército ucraniano combate forças separatistas pró-russas, mas os analistas militares dizem que há presença militar russa na região, perto de Donetsk e Lugansk. O Institute for the Study of War diz mesmo que se tem registado um “aumento de elementos de comando e controlo russos dentro de Donbass”. O governo ucraniano assegura que as interações dos separatistas com o 8.º Exército Combinado de Armas de Moscovo tem aumentado, com exercícios militares e entrega de combustível e equipamento. Ao todo, serão cerca de 30 mil tropas.

A isso somam-se os cerca de 20 mil soldados que estarão ali perto, em Rostov. Na Crimeia, a sul, as movimentações também continuam, com elementos de artilharia a reforçarem os contingentes em Opuk desde dezembro. Imagens de satélite do local confirmam a presença de tendas para alojar os militares, bem como de veículos.

A norte, Yelnya e Pogonovo recebem os principais contingentes. Ali estão o 41.º Exército Combinado de Armas e também unidades do 1.º Exército de Tanques. As imagens de satélite também confirmam que, para além de tropas, a Rússia está a reforçar a sua presença de helicópteros, tanques e veículos armados — alguns com capacidade para lançar mísseis Iskander — ao longo da fronteira. Estas unidades são as que estão mais próximas de Kiev, a capital ucraniana.

A tudo isto soma-se a presença militar na Bielorrússia, também a norte da Ucrânia. Esses dados não foram incluídos por estarem quase sempre em trânsito, em exercícios militares, mas Moscovo já demonstrou que é capaz de mobilizar tropas para o país de Alexander Lukashenko com rapidez. A Maxar e a Janes garantem que nas imagens de satélite é possível ver que foram colocados lançadores de mísseis Iskander neste país, perto de Yelsk.

Ao todo, a consultora Janes resume que, desde o final de outubro de 2021, se tem registado “um aumento significativo de uma atividade militar russa ao longo da fronteira com a Ucrânia”.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.