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    “As nossas tropas estão a avançar através de batalhas extremamente duras”: Kiev diz que está a tentar romper linhas russas no leste e sul

  • Ponto de situação. O que se passou durante tarde e noite?

    O que se passou durante tarde e noite?

    Se só agora chegou ao nosso liveblog durante a tarde, fazemos um ponto de situação do que se passou durante a tarde e noite.

    • Na mensagem divulgada à noite, por vídeo, Volodymyr Zelensky garante estar a haver avanços na contraofensiva, mas pede mais apoio militar dos aliados.
    • Nesse mesmo vídeo diz que Putin tem de ser julgado pelos crimes de guerra.
    • Durante esta terça-feira, Zelensky esteve reunido com o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica, encontro no qual se falou da situação criada com a destruição da barragem de Kokhavka. Zelensky aplaude a intenção da AIEA de ir ao terreno verificar os impactos desta destruição, nomeadamente na central nuclear da Zaporíjia.
    • O diretor da Agência Internacional de Energia Atómica já ia a caminho de Zaporíjia ao final do dia (em Lisboa).
    • Depois de Putin ter ameaçado por fim ao acordo sobre cereais, a ONU diz que continuará a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para manter vivo acordo para cereais, já que é necessário para que os preços das matérias-primas não voltem a disparar.
    • Mais ajudas chegam à Ucrânia. Um pacote avaliado em 100 milhões pela Força Expedicionária Conjunta e mais 325 milhões de dólares dos Estados Unidos da América.
    • Segundo o The Wall Street Journal, a CIA tinha alertado o governo ucraniano para não atacar gasodutos Nord Stream em junho do ano passado. A Ucrânia tem dito que as ações que aconteceram em setembro não foram de sua autoria.
    • Putin diz que Rússia não precisa de declarar lei marcial mas assume que tem de aumentar defesas no território. E admite criar uma zona sanitária de defesa.

    Putin ameaça criar “zona sanitária” em território ucraniano

  • Zelensky garante estar a haver avanços em diferentes áreas

    Na mensagem ao país, em vídeo, esta terça-feira à noite, Volodymyr Zelensky garantiu que está a haver avanços da contraofensiva em vários locais.

    Em Bakhmut por exemplo. “Mas há avanços em diferentes áreas” e, por isso, agradece a todos os que estão a ajudar a libertar a Ucrânia.

    Essa libertação requer, diz, “ações duras, heroicas e intensas dia após dia, passo a passo, devido à necessidade de força na nossa ofensiva”.

  • Diário de uma contraofensiva. A nova fase da guerra arrancou, mas Kiev precisa de "golpe de génio" para cruzar linhas de defesa russas

    No arranque da contraofensiva, Kiev disse ter libertado sete povoações, enquanto Moscovo garantiu infligir baixas pesadas. Para recuperar fronteiras, Ucrânia têm de enfrentar defesas bem preparadas.

    Diário de uma contraofensiva. A nova fase da guerra arrancou, mas Kiev precisa de “golpe de génio” para cruzar linhas de defesa russas

  • Diretor da Agência Internacional de Energia Atómica vai a caminho de Zaporíjia

    Rafael Grossi, diretor da Agência Internacional de Energia Atómica, vai visitar a central nuclear de Zaporíjia, para avaliar, pessoalmente, o impacto da destruição da barragem de Kokhavka.

    Rafael Grossi esteve já esta terça-feira reunido com Zelensky.

  • Zelensky esteve reunido com diretor da Agência Internacional de Energia Atómica. Diz que riscos de segurança da central nuclear aumentaram

    Volodymyr Zelensky reuniu-se esta terça-feira, 13 de junho, com o diretor geral da Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA na terminologia anglo-saxónica).

    Segundo comunicado da Presidência ucraniana, Zelensky voltou a culpar a Rússia da destruição da barragem de Kakhovka, “o maior crime de ecocídio do nosso tempo”, considerando que os riscos pela segurança da central nuclear de Zaporíjia aumentaram significativamente. E por isso clamou por uma “rápida e decisiva resposta da comunidade internacional”.

    O encontro com Rafael Grossi permitiu a Zelensky agradecer, ainda, ao responsável a intenção de pessoalmente visitar a central para aferir da situação no terreno. Em comunicado, a presidência ucraniana diz ainda que Zelensky enfatizou a Grossi que a única forma de prevenir um acidente nuclear é completar a desmilitarização, a desocupação e a retoma do controlo da plano pela Ucrânia.

    E garante apoiar a proposta de Grossi de enviar um grupo de peritos da IAEA para avaliar as consequências da destruição da barragem.

  • ONU continuará a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para manter vivo acordo para cereais

    A Organização das Nações Unidas (ONU) defendeu esta terça-feira a importância do acordo sobre exportação de cereais e o efeito que teve na redução dos preços globais dos alimentos, após as últimas críticas do Presidente russo, que está a equacionar abandoná-lo.

    Questionado sobre as observações de Putin, o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, evitou responder diretamente ao líder russo, mas sublinhou que a ONU continuará a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para manter vivo um pacto que considera muito positivo.

    “É claro que (…) houve uma queda nos preços globais dos alimentos e estamos interessados em ver como isso continua para garantir que os preços não voltem a subir”, disse o porta-voz durante a sua conferência de imprensa diária.

    Dujarric recordou ainda que a ONU continua a trabalhar para facilitar as exportações russas de cereais e fertilizantes, tendo conseguido “alguns progressos”, embora subsistam obstáculos.

  • Zelensky agradece também mais 100 milhões da Força Expedicionária Conjunta

    Zelensky aproveitou o Twitter para agradecer também à Força Expedicionária Conjunta (JEF), uma coligação liderada pelo Reino Unido que agrupa cerca de dez países da região do Báltico e do norte da Europa.

    Zelensky agradece o pacote de 100 milhões de dólares para reforçar a defesa aérea. “Numa altura em que a Rússia intensifica de forma agonizante o seu terror diário com mísseis, mais poder para a defesa área é fundamental para proteger os céus e as vidas dos ucranianos”.

  • Zelensky agradece nova ajuda aos EUA

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu, no Twitter, mais uma ajuda dos Estados Unidos da América.

    Mais um pacote de equipamento militar e armas avaliado em 325 milhões de dólares.

    “Uma ajuda efetiva para a libertação dos territórios temporariamente ocupados pelo agressor russo. Juntos vamos repor a integridade do território da Ucrânia, manter a sua independência e proteger a sua democracia”.

  • CIA tinha alertado governo ucraniano para não atacar gasodutos

    Os serviços secretos norte-americanos, CIA, terão enviado alertas ao governo ucraniano para não atacar os gasodutos Nord Stream no verão passado, depois de ter obtido informação sobre o alegado plano da Ucrânia para destruir a principal ligação de energia entre a Rússia e o resto da Europa. A notícia é avançada pelo Wall Street Journal que cita oficiais, não identificados.

    A mensagem enviada pela CIA em junho do ano passado foi determinada por informação recebida pelos agentes da CIA nos Países Baixos. Os ataques ao gasoduto aconteceram em setembro.

    Segundo o The Wall Street Journal, enquanto a CIA levou a sério estes avisos, havia no entanto dúvidas sobre a capacidade da Ucrânia de levar a cabo uma ação deste tipo, debaixo de água.

    A Ucrânia sempre acusou a Rússia de ter protagonizado essas ações.

  • Putin ameaça abandonar acordo dos cereais

    O Presidente russo disse esta terça-feira estar a considerar abandonar o acordo para a exportação dos cereais no Mar Negro, alegando que Moscovo tem sido “enganado” na implementação das partes do acordo, sobretudo no que toca às exportações russas, reporta o jornal The Guardian.

    “Estamos agora a pensar em retirar-nos deste acordo sobre cereais (…). Muitas das condições que deveriam ser aplicadas não foram respeitadas”, afirmou Vladimir Putin durante um encontro televisivo com correspondentes de guerra pró-Kremlin.

    Putin acusou ainda Kiev de utilizar os corredores marítimos previstos no acordo para atacar a frota russa com drones.

    A Iniciativa do Mar Negro para a circulação de cereais foi assinada em julho do ano passado entre a Ucrânia e a Rússia, sob a intervenção diplomática da Turquia.

  • Putin diz que Rússia não precisa de declarar lei marcial mas assume que tem de aumentar defesas no território

    O Presidente russo, Vladimir Putin, garantiu esta terça-feira, citado pelo The Guardian, que a Rússia não tem necessidade de declarar a lei marcial, embora considere que tem de aumentar as defesas no seu próprio território.

    “Não há razão para introduzir qualquer espécie de regime especial ou lei marcial no país”, disse, num encontro com correspondentes de guerra e bloggers militares. Também diz que não há necessidade neste momento de mobilizar mais homens, embora o ministro da Defesa tenha determinado que as formações voluntárias devam alistar-se.

    Segundo declarou ainda o Presidente russo, a contraofensiva ucraniana terá começado a 4 de junho e não tem sido bem sucedida em qualquer área. A Ucrânia já reclamou ter recuperado várias localidades. Putin garante ainda que as baixar ucranianas são dez vezes superiores às russas, contabilizando em 160 os tancos perdidos pela Ucrânia e entre 25% e 30% os veículos fornecidos pelos aliados. Já a Rússia, nas contas de Putin, perdeu 54 tanques, segundo a Reuters que indica não ter conseguido verificar estas informações por fontes independentes.

    Putin atribui, novamente, à Ucrânia a destruição da barragem de Kakhovka, dizendo ter sido com os rockets Himars, fornecidos pelos Estados Unidos.

    Ainda segundo o The Guardian, Putin terá assumido que a qualidade do armamento russo está a melhorar, mas falta ao país munições de alta precisão e drones. A produção de armamento russo aumentou 2,7 vezes no último ano.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a manhã e o início da tarde?

    Boa tarde.

    A manhã e o início da tarde do 475.º dia de guerra na Ucrânia ficam marcados pelas declarações do fundador do grupo Wagner, que levantou dúvidas quanto à permanência dos seus mercenários na Ucrânia.

    Ao ser questionado acerca da área pela qual o grupo — que ajudou à conquista russa de Bakhmut — lutaria de seguida, Yevgeny Prigozhin disse que os mercenários poderão “não ficar” na Ucrânia. “Não tenho a certeza de que vamos trabalhar” em território ucraniano, vincou.

    Note-se que, apesar destas afirmações, Prigozhin tem tendência a ser sarcástico e/ou irónico nas suas declarações públicas.

    • A Rússia lançou um “ataque maciço com mísseis” durante a noite na região de Kryvyi Rih, cidade natal do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Pelo menos 11 pessoas morreram e mais de 25 ficaram feridas.

    • Em reação ao ataque à terra onde nasceu, Zelensky afirmou que os “terroristas russos nunca serão perdoados”. Mykhailo Podolyak, também reagiu, alertando que “decisões chave” ainda precisam de ser tomadas pela comunidade internacional.

    • Lukashenko afirmou que não deve haver hesitação em usar armas nucleares, caso seja necessário.

    • As forças ucranianas terão avançado até um quilómetro em Berdyansk, na região de Zaporíjia, durante a noite.

    • As Forças Armadas da Rússia dizem ter destruído ou capturado 11 tanques de fabrico alemão Leopard na Ucrânia. Terão capturado também veículos de combate Bradley, norte-americanos.

    • O blogger russo Voenkor noticiou a morte de Sergei Goryachev, que diz ser “um dos mais brilhantes e eficazes líderes militares”. O Ministério da Defesa russo ainda não confirmou, nem negou a morte.

    Major-general russo terá morrido em ataque ucraniano com mísseis na região de Zaporíjia

    • O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse que a contraofensiva de Kiev para libertar territórios ocupados pela Rússia pode levar o Kremlin a sentar-se à mesa das negociações.

    • A Comissão Europeia divulgou que pelo menos 14 Estados-membros já enviaram ajuda à Ucrânia, na sequência do colapso da barragem de Kakhovka.

  • Sobe para 11 número de mortos em ataques russos contra cidade natal de Zelensky

    O número de mortos em ataques russos durante esta madrugada a Kryvyi Rih, cidade natal do Presidente ucraniano, aumentou para 11. Os ataques surgiram numa altura em que a Rússia continua com a sua tática de desencadear bombardeamentos noturnos na Ucrânia.

    *com agência Lusa

  • Major-general russo terá morrido em ataque ucraniano com mísseis na região de Zaporíjia

    O blogger russo Voenkor noticiou a morte de Sergei Goryachev, que diz ser “um dos mais brilhantes e eficazes líderes militares”. O Ministério da Defesa russo ainda não confirmou, nem negou a morte.

    Major-general russo terá morrido em ataque ucraniano com mísseis na região de Zaporíjia

  • Stoltenberg diz que contraofensiva ucranlana pode forçar Putin a negociar

    Depois de Blinken, Stoltenberg. O secretário-geral da NATO veio hoje dizer à CNN que a contraofensiva de Kiev para libertar territórios ocupados pela Rússia pode levar o Kremlin a sentar-se à mesa das negociações. No mesmo sentido tinha ido ontem o secretário de Estado norte-americano.

    “Contraofensiva pode conseguir que Putin negocie o fim desta guerra”, diz o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken

    À entrada de uma reunião com Joe Biden, Jens Stoltenberg frisou no entanto. que estes são ainda os primeiros dias da contraofensiva, que classificou de “difícil”.

  • Forças ucranianas terão avançado até um quilómetro na região de Zaporíjia

    Foi durante a noite que o exército ucraniano terá avançado em Berdyansk na região de Zaporíjia, numa das frentes do seu contra-ataque. A informação foi dada por um alto funcionário de Kiev, Andrii Kovalov, esta manhã. “Como parte da contraofensiva as forças ucranianos recuperaram entre meio a um quilómetro em Berdyansk”, cita-o o britânico Telegraph.

    Numa outra frente, a de Bakhmut, terão avançado também 250 metros perto de Berkhiv e 200 metro em Toretsk, as duas na região de Donetsk, adiantou no Telegram a vice-ministra da Defesa Hanna Maliar.

  • Catorze países da UE já enviaram ajuda após colapso de barragem na Ucrânia

    A Comissão Europeia divulgou esta terça-feira que pelo menos 14 Estados-membros já enviaram ajuda à Ucrânia, na sequência do colapso da barragem de Kakhovka, e reiterou que o apoio ao país não pode esperar pelo fim da guerra.

    Num debate, no Parlamento Europeu, sobre a destruição da barragem de Kakhovka, o vice-presidente da Comissão Europeia Valdis Dombrovkis adiantou que os 14 países em causa enviaram já 76 embarcações, mais de 300 bombas de água e mais de 160 mil artigos para abrigar pessoas afetadas pelas inundações.

    Barragem de Kakhovka. Inundações permitiram libertar duas idosas de região ocupada

    Em relação à ajuda ao país, invadido pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022, Dombrovskis salientou que Bruxelas prevê que seja prolongada para além deste ano, no âmbito da revisão intermédia do quadro financeiro plurianual 2024-2027. A recuperação e reconstrução da Ucrânia não pode esperar pelo fim da guerra, reiterou o comissário.

  • Prigozhin diz que grupo Wagner poderá abandonar a Ucrânia: "Podemos não ficar"

    O fundador do grupo Wagner levantou dúvidas quando à permanência dos seus mercenários na Ucrânia, depois de ter ajudado na conquista russa da cidade de Bakhmut.

    Quando questionado sobre a área pela qual o grupo lutaria para conquistar a seguir, Yevgeny Prigozhin disse que poderão “não ficar” na Ucrânia. “Não tenho a certeza de que vamos trabalhar na Ucrânia”, vincou.

    A Sky News, que divulga as afirmações, relembra, contudo, que é preciso notar que Prigozhin tem tendência a ser sarcástico e/ou irónico nas suas declarações públicas.

  • Embaixadora dos EUA na Ucrânia: "Mais uma manhã de casas destruídas"

    A embaixadora dos Estados Unidos da América na Ucrânia escreveu uma mensagem no Twitter sobre os ataques russos a Kryvyi Rih, que fizeram pelo menos 10 vítimas mortais.

    “Mais uma noite de mísseis russos, mais uma manhã de casas destruídas”, escreveu. “Independentemente das mentiras que os porta-vozes da Rússia emitem sobre a sua guerra contra a Ucrânia, os ataques a civis e a devastação que deixa para trás, as imagens desta manhã tornam a verdade perfeitamente clara.”

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