Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui. Continuamos a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia através de um novo liveblog.

    Obrigada por nos ter acompanhado.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O Presidente turco excluiu esta quarta-feira a possibilidade de a Suécia receber “luz verde” para aderir à NATO na cimeira de julho na Lituânia, insistindo que o Governo sueco deve “cumprir as suas obrigações” na luta contra o terrorismo;

    • Desde o início da invasão, mais de dois milhões de crianças já fugiram da Ucrânia, de acordo com a UNICEF, que assinalou desta forma o Dia Mundial do Refugiado;
    • As forças ucranianas já terão reconquistado pelo menos quatro vilas, numa área de cerca de 7km quadrados, diz o The Guardian citando oficiais do Ocidente;
    • O Presidente ucraniano voltou a reforçar a ideia de que a cimeira da NATO, agendado para julho em Vilnius, na Lituânia, deve servir como “tiro de partida” ao processo de adesão de Kiev. “Este é o preciso momento em que a crença russa de que alguns na NATO continuam com medo da Rússia deve ser completamente destruída”, afirmou Volodymyr Zelensky;
    • A Universidade de Coimbra tinha dito não saber da existência de um contrato a “título gracioso” com Vladimir Pliassov, mas, afinal, o contrato teve a aprovação do vice-reitor;
    • A missão da ONU para as violações dos direitos humanos provocadas pela invasão russa da Ucrânia vai investigar os efeitos da recente rutura da barragem de Kakhovka, confirmou um porta-voz das Nações Unidas;
    • O líder checheno negou que o seu braço direito tenha sido ferido, contrariando assim os relatos desta manhã.

  • Roman Abramovich. Reino Unido, União Europeia (e Portugal) não se entendem quanto ao uso de fundos da venda do Chelsea para ajudar Ucrânia

    São quase 2,7 mil milhões de euros destinados a ajudar a Ucrânia mas que permanecem sem destino. Fontes dizem que situação é “política a travar ajuda humanitária urgente”.

    Roman Abramovich. Reino Unido, União Europeia (e Portugal) não se entendem quanto ao uso de fundos da venda do Chelsea para ajudar Ucrânia

  • Universidade de Coimbra disse desconhecer contratação de professor de russo. Afinal, reitoria autorizou

    A Universidade de Coimbra tinha dito não saber da existência de um contrato a “título gracioso” com Vladimir Pliassov, mas, afinal, o contrato teve a aprovação do vice-reitor, revela o jornal Público.

    Universidade de Coimbra disse desconhecer contratação de professor de russo. Afinal, reitoria autorizou

  • Zelensky e a adesão à NATO: aliança atlântica não pode ter "medo" da Rússia

    Volodymyr Zelensky falou hoje com o homólogo da Polónia, Andrzej Duda, tendo em vista a próxima cimeira da NATO e a questão da adesão da Ucrânia. No seu habitual discurso à nação, o Presidente ucraniano voltou a reforçar a ideia de que o encontro, agendado para julho em Vilnius, na Lituânia, deve servir como “tiro de partida” ao processo de adesão de Kiev, mandando assim uma mensagem clara à Rússia.

    “A Polónia é bastante realista quanto à necessidade de adesão da Ucrânia à NATO” afirmou o chefe de Estado ucraniano na sua declaração em vídeo. “Este é o preciso momento em que a crença russa de que alguns na NATO continuam com medo da Rússia deve ser completamente destruída. Essas crenças alimentam a ambição agressiva da Rússia – nós devemos e podemos neutralizar isso”.

    Antes da cimeira da NATO, já na próxima semana, tem lugar em Londres a Conferência para a Recuperação da Ucrânia. Zelensky não confirmou a sua presença, mas disse que o país está a preparar o evento ao detalhe, e deixou uma mensagem clara: “o princípio-chave ucraniana é simples e justo, e é este: não deixar ruínas na Ucrânia. Vamos reconstruir tudo”.

  • Kiev diz que está a tentar romper linhas russas no leste e sul

    O Ministério da Defesa da Ucrânia anunciou hoje que as suas forças continuam a avançar no leste e sul do país, tentando romper as linhas inimigas nas regiões de Donetsk e Zaporijia.

    “As nossas tropas estão a avançar através de batalhas extremamente duras”, disse a vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, acrescentando que, apesar da “superioridade do inimigo na aviação e na artilharia”, foram alcançados “sucessos parciais”.

    De acordo com Maliar, as tropas ucranianas avançaram entre 200 e 500 metros em Bakhmut, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, enquanto na província de Zaporijia, no sudeste do país, as forças de Kiev conseguiram avançar entre 300 e 350 metros nas últimas horas.

    A ministra informou que as forças ucranianas continuam a lutar na cidade de Makarivka, na região de Donetsk e uma das sete que Kiev anunciou ter libertado durante a primeira semana da contra-ofensiva.

    O controlo dessa vila deverá permitir o avanço rumo ao porto de Berdyansk, na vizinha região de Zaporijia, ocupada pela Rússia e com acesso ao mar de Azov.

  • Zinchenko admite juntar-se ao exército ucraniano e defende afastamento de russos e bielorrussos das competições desportivas

    O jogador do ucraniano do Arsenal aponta o dedo aos atletas russos que não reagiram à invasão russa. O futebolista visitou o país recentemente pela primeira vez desde o início do conflito.

    Zinchenko admite juntar-se ao exército ucraniano e defende afastamento de russos e bielorrussos das competições desportivas

  • Mais de 2 milhões de crianças ucranianas já fugiram da guerra

    Desde o início da invasão, mais de dois milhões de crianças já fugiram da Ucrânia, de acordo com a UNICEF, que assinalou desta forma o Dia Mundial do Refugiado.

    Os números refletem a destruição humana causada pelo conflito, que se arrasta há quase 16 meses e provocou ainda mais um milhão de crianças desalojadas.

    “Durante mais de uma década, o número de crianças forçadas a sair das suas casas aumentou a um ritmo alarmante, e a nossa capacidade de dar resposta à escala global permanece em risco sério”, afirmou a diretora executiva da organização humanitária, Catherine Russell, citada pela Sky News.

  • Piratas informáticos pró-russos bloqueiam páginas digitais de portos neerlandeses

    As autoridades de quatro províncias dos Países Baixos confirmaram hoje que as páginas digitais dos seus portos registaram quebras durante esta semana devido a ciberataques reivindicados por piratas informáticos pró-russos que contestam a entrega de tanques à Ucrânia.

    As páginas digitais dos portos de Groningen, Amesterdão, Den Helder e Roterdão foram alvo de ciberataques que as deixaram incessíveis durante horas ou dias, em diversos momentos e no decurso da última semana.

  • Ucrânia emite alerta de ataque aéreo em todo o país

    As sirenes soaram nos céus ucranianos há minutos, pouco depois de as autoridades de Kiev terem emitido um alerta para um possível ataque aéreo em todo o país, avança a Sky News.

  • Forças ucranianas reconquistaram pelo menos quatro vilas, diz Ocidente

    As forças ucranianas já terão reconquistado pelo menos quatro vilas, numa área de cerca de 7km quadrados, diz o The Guardian citando oficiais do Ocidente.

    Ouvidas pelo jornal britânico, as mesmas fontes dizem que há neste momento “combates intensos em andamento em quase todos os setores da frente”, no âmbito da contraofensiva de Kiev.

    Os primeiros sinais são, por isso, positivos. Ainda assim, os oficiais rejeitam fazer previsões sobre o eventual sucesso da operação. Sustentando que “ainda é cedo para dizer” se a vitória vai sorrir à Ucrânia, reconhecem, no entanto, que “o ímpeto” está com os ucranianos.

    “Eles estão a atacar agora. São muito mais do que incursões. São movimentos em larga escala de armas e equipamento pesado para lá da zona de segurança russa e além”, sublinham.

  • "Vivo e de saúde": Líder checheno nega que "braço direito" tenha sido ferido na Ucrânia

    O líder checheno negou que o seu braço direito tenha sido ferido, contrariando assim os relatos desta manhã.

    Ramzan Kadyrov, um dos mais próximos aliados de Vladimir Putin, disse no Telegram que o comandante checheno Adam Delimkhanov, estava “vivo e de saúde e nem sequer está ferido”, e descreveu as notícias como “um ataque de informação falsa” por parte dos media ucranianos.

    Durante a manhã, surgiram notícias de vários meios internacionais de que Delimkhanov teria sido ferido com gravidade durante uma operação no território ucraniano. O próprio Kremlin disse estar “preocupado”, ainda que admitisse estar a recolher mais informações sobre a veracidade da notícia.

  • Missão da ONU vai investigar rutura da barragem de Kakhovka

    A missão da ONU para as violações dos direitos humanos provocadas pela invasão russa da Ucrânia vai investigar os efeitos da recente rutura da barragem de Kakhovka, confirmou hoje um porta-voz das Nações Unidas.

    Segundo o porta-voz Pascal Lim, do Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a Comissão Internacional Independente de Inquérito na Ucrânia, criada no ano passado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, vai “investigar o impacto da rutura da barragem”, acrescentando que já ouvir algumas das pessoas afetadas.

    A missão é liderada pelo norueguês Erik Mose e incluiu o colombiano Pablo de Greiff e a bósnia Jasminka Dzumhur.

  • Erdogan exclui hipótese de aprovar adesão da Suécia à NATO na cimeira de julho

    O Presidente turco excluiu esta quarta-feira a possibilidade de a Suécia receber “luz verde” para aderir à NATO na cimeira de julho na Lituânia, insistindo que o Governo sueco deve “cumprir as suas obrigações” na luta contra o terrorismo.

    Recep Tayyip Erdogan confirmou que, “se nada de extraordinário acontecer”, estará presente na cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) de Vílnius na qual reconheceu que Estocolmo “tem algumas expectativas”.

    Tanto o Governo sueco como a própria Aliança Atlântica têm-se mostrado confiantes de que as partes conseguirão ultrapassar as diferenças e que o país nórdico se tornará finalmente o 32.º Estado-membro na cimeira de Vílnius.

  • Rússia tem mais "golfinhos-espiões" a defender porto de Sevastopol

    A Rússia terá duplicado o número de “golfinhos-espiões” utilizados na defesa da base naval de Sevastopol, na Crimeia.

    Segundo o portal Naval News, a análise ao número de golfinhos treinados indica que há agora entre 6 e 7 animais sob tutela das forças russas, um aumento face aos 3 ou 4 conhecidos até então. Tal significa que as patrulhas de golfinhos podem ter aumentado de frequência, com os animais a cobrirem uma área geográfica maior.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O Presidente da Bielorrúsia mostrou-se confiante que a guerra na Ucrânia vai acabar em breve e que a Rússia vai sair vitoriosa. Em entrevista ao canal 1 russo, Alexander Lukashenko disse que as forças ucranianas têm sofrido várias derrotas pesadas e que a recente destruição de tanques Leopard é evidência disso mesmo;
    • Subiu para 12 o número de vítimas mortais provocadas pelo ataque russo desta terça-feira na cidade natal de Volodymyr Zelensky, Kryvyi Rih, na região de Dnipropetrovsk;
    • Pelo menos seis pessoas morreram e outras 16 ficaram feridas durante uma série de ataques russos nas regiões de Odessa e Donetsk durante a madrugada;
    • O comandante checheno e membro da Duma Adam Delimkhanov, braço direito do líder da Chechénia, Ramzan Kadyrov, foi ferido na Ucrânia, informou o Ministério da Defesa russo. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que Moscovo está “gravemente preocupado” com o “Herói da Rússia”;
    • A Força Aérea da Ucrânia informou ter destruído três mísseis e nove drones russos durante a noite, refere o The Kyiv Independent;
    • De acordo com informações divulgadas pela vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Maliar, as forças de Kiev avançaram cerca de 300 metros em direção a Zaporíjia e Bakhmut nas últimas 24 horas;
    • Yevgeny Prigozhin reiterou que não assinará contratos com o Ministério da Defesa russo. “Nenhum dos soldados do Wagner está preparado para descer o caminho da vergonha outra vez. É por isso que não vão assinar os contratos”, declarou o líder do grupo Wagner;
    • A agência de notícias estatal russa noticiou que a visita do diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, à central nuclear de Zaporíjia, foi adiada por um dia, estando agora prevista para esta quinta-feira;
    • O número de refugiados na Ucrânia aumentou de 27.300, no final de 2021, para 5,7 milhões, no final de 2022, “representando o mais rápido fluxo de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial”, segundo o mais recente relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados;
    • O Ministério da Administração Interna da Ucrânia comunicou que 28 localidades na margem direita do Rio Dnipro, controlada pelas forças ucranianas, permanecem inundadas na sequência da destruição da barragem de Kakhovka. Mais de 700 mil pessoas estão a ser afetadas pela escassez de água provocada pela destruição da barragem, estima a UNICEF;
    • O Parlamento russo aprovou nesta quarta-feira legislação para que presidiários possam alistar-se no exército e combater na Ucrânia.

  • Armas nucleares russas são mais poderosas do que bombas usadas contra Hiroshima, alega Lukashenko

    O Presidente bielorrusso confirmou a chegada das primeiras armas nucleares russas ao país, algumas das quais mais poderosas do que as bombas usadas no ataque a Hiroshima e Nagasaki em 1945.

    Em entrevista ao canal 1 da televisão russa, Alexander Lukashenko declarou que as bombas recebidas são “três vezes mais poderosas”, citou a Reuters.

  • Peskov diz que Moscovo está preocupado com comandante checheno

    Reagindo às notícias sobre Delimkhanov, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que Moscovo está “gravemente preocupado” com o “Herói da Rússia”, admitindo não saber o que aconteceu ao braço-direito de Kadyrov.

    “Esperamos receber em breve informações sobre o que aconteceu”, declarou o porta-voz, citado pelo The Telegraph.

  • Jens Stoltenberg espera “boa solução” em julho sobre futura integração da Ucrânia na NATO

    O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) espera uma “boa solução” para a futura integração da Ucrânia na NATO, prevendo um “programa plurianual” de reformas pelas autoridades ucranianas.

    “As conversações estão a decorrer e estou confiante de que vamos encontrar uma boa solução na cimeira” da NATO, que decorre a 11 e 12 de julho na capital da Lituânia, declarou Jens Stoltenberg.

    O líder da NATO salientou que os Aliados “estão de acordo em muitas coisas no que se refere à adesão da Ucrânia”, como facto de “a porta estar aberta” e de que Kiev será futuramente “membro da aliança”.

  • Parlamento russo aprova legislação para presidiários poderem alistar-se no exército e combater na Ucrânia

    O Parlamento russo aprovou nesta quarta-feira, como se esperava, legislação para que presidiários possam alistar-se no exército e combater na Ucrânia.

    Em rigor, o que passa a ser possível é que o Ministério da Defesa da Rússia assine contratos com criminosos que queiram ir combater para a Ucrânia. Podem candidatar-se os criminosos detidos sob investigação ou mesmo aqueles que já tiveram uma condenação mas a pena ainda não transitou em julgado.

    Independentemente do crime cometido, os detidos podem alistar-se – exceto crimes de natureza sexual, traição ou terrorismo. Aqueles que se alistem poderão ser libertos de responsabilidades criminais caso concluam o contrato ou se receberem prémios pela sua prestação em combate.

    Trata-se, aqui, de contratos com o próprio Ministério da Defesa. O grupo de mercenários Wagner também terá contratado presos mas garantiu em fevereiro que tinha deixado de o fazer.

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