Às 2h grande parte das luzes dos bares e restaurantes ainda abertos apagaram-se, as portas começaram a fechar mas quem está na rua, entre bebidas e conversas, não arreda pé e permanece. O recolher obrigatório deixou de estar em vigor.

Ainda na Rua da Atalaia, no Bairro Alto, continuam acesos os ânimos com muita gente que dança e vibra ao som da música que sai das colunas de grupos dispersos pela rua.

Enquanto no Bairro Alto resta pouca gente sentada às mesas, como mandam as regras de desconfinamento impostas pelo Governo, no Cais do Sodré o cenário é oposto.
Quem no início da noite se sentou para jantar acabou por permanecer à mesa – outros tantos vieram e tomaram os seus lugares – onde ainda consomem, e poucos são os que bebem à porta dos bares e restaurantes. Não há barulho e poucos são também os estabelecimentos com música. Também aqui não há polícia a fiscalizar a zona.

A rua cor de rosa está mais calma do que a rua da Atalaia, mas algumas pessoas que estavam no Bairro Alto começam a deslocar-se em direção ao Cais do Sodré.

Estão a chegar mais jovens e estão formar-se mais ajuntamentos no Bairro Alto.

Nas ruas, também se verifica pouca presença policial, o que leva a que mais pessoas se vão juntando.

No Bairro Alto, em ruas como a da Atalaia são poucos aqueles que cumprem as regras de segurança.

Nesta rua, por exemplo, o uso de máscaras na via pública é residual e a regra de distanciamento físico também não está a ser cumprida. Muitas pessoas estão a consumir álcool na rua, algo que continua proibido.

Na Rua da Atalaia, os ânimos começam a aquecer à medida que a hora de jantar acaba. Vários pontos da rua já têm ajuntamentos com colunas com música alta e muita gente a dançar e a beber na via pública. As máscaras são um acessório escasso nas ruas do Bairro Alto.

A Madeira registou hoje 28 novos casos de covid-19 e mais uma morte associada à doença nas últimas 24 horas, reportando situações ativas, anunciaram hoje as autoridades de saúde do arquipélago.

A nota divulgada pelo gabinete do secretário da Saúde do arquipélago salienta que a última vítima mortal do novo coronavirus é um homem com 88 anos, com comorbilidade associadas, que morreu no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, elevando para 75 o total de óbitos associados à doença na Madeira.

Cabo Verde registou mais 31 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando para 33.822 o acumulado de casos desde março de 2020, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde.

Em comunicado, aquele ministério referiu que os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 667 amostras desde sábado, com uma taxa de positividade global de 4,6%.

O número de doentes com Covid-19 nas unidades de cuidados intensivo em França ultrapassou hoje os 1.100, três dias depois de se ter situado acima de mil, indicaram as autoridades sanitárias do país.

No total, são 1.139 os pacientes que se encontram hospitalizados nestas unidades, sendo que, nas últimas 24 horas, se registaram 69 novas entradas.

Segundo dados das autoridades de saúde francesas, foram registadas 18 mortes nas últimas 24 horas, bem como 19.600 novos casos.

Apesar do cumprimento das regras em quase todas as ruas do Bairro Alto, a Rua da Atalaia é daquelas que foge à regra. É difícil passar sem dar encontrões em algumas partes da rua, que concentram já um elevado número de pessoas, a grande maioria turistas mais jovens, que já não tem lugar para sentar nos escassos lugares ao ar livre dos bares. Solução? Juntar-se cá fora criando já alguns ajuntamentos de pessoas que bebem na via pública e aproveitam a música de alguns espaços.

Neste primeiro dia de levantamento de algumas restrições, sobretudo no que diz respeito à restauração, assim como bares e discotecas com CAE de bar, pode ficar abertos às 2h. Rua acima e rua abaixo no Bairro Alto é visível o aumento do fluxo de pessoas que vem e fixa para jantar, enchendo sobretudo as esplanadas e batendo o pé ao som da música que sai das colunas de quase todos os estabelecimentos.

“Serve de chamariz, já que isto é um bairro típico Pra sair à noite, ainda que não seja possível agora”, conta ao Observador o proprietário de um espaço, que não se quis identificar. A música é alta e a de um espaço confunde-se com o da morada vizinha, mas é o suficiente para animar os clientes. Alguns espaços apostaram mesmo na música ao vivo, sobretudo com cantores de covers.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) esclareceu hoje que a vacinação de crianças com idades entre 12 e 15 anos sem comorbilidades tem de ter indicação médica, não bastando a vontade dos pais, como defendeu o Presidente.

Num esclarecimento hoje enviado à agência Lusa, a DGS considera, depois de ouvida a comissão técnica de vacinação contra a Covid-19, que “deve ser dada a possibilidade de acesso à vacinação a qualquer adolescente com 12-15 anos por indicação médica”.

A rua cor de rosa, conhecida pela noite lisboeta e que tem reunido alguns ajuntamentos esporádicos, está neste primeiro dia bastante movimentada mas com todos os locais a cumprir as regras.

As esplanadas dos restaurantes e dos bares – alguns que agora servem comida – estão cheias, mas com todos os clientes sentados como ditam as regras impostas pelo Governo aplicadas à restauração e, consequentemente, também aos bares. O interior dos espaços também se encontra já com alguma lotação preenchida e alguns proprietários dizem que há alguma resistência aos testes à entrada.

Entre o terreiro do Paço e o Cais do Sodré, percorrendo toda a zona da Ribeira das Naus, o movimento é visível já com um fluxo razoável de pessoas, muitos deles turistas – aumento esse que Silvina, da banca de gelados do Cais das Colunas tem visto crescer da semana passada para esta.

Nas esplanadas dos quiosques da Ribeira das Naus e do Cais do Sodré sobram poucos lugares livres, sendo a maioria jovens a ocupar as cadeiras ao por do sol.

Nos restaurantes virados para o rio, são mais as pessoas que ocupam os lugares ao ar livre, algumas delas fugindo da obrigatoriedade em apresentar certificado digital ou teste negativo.

A Alemanha planeia começar a dar terceiras doses a idosos e a população considerada de risco já a partir de setembro, segundo a AFP que teve acesso a um documento provisório onde constam estas medidas.

No mesmo documento consta que equipas móveis de vacinação serão enviadas a lares de idosos para administrar reforços da Pfizer/BioNTech ou Moderna aos idosos, independentemente da vacina que tivessem tomado originalmente. Estará também em cima da mesa a administração de terceira dose a quem se qualifique, segundo avaliação dos médicos, como pessoa vulnerável e com o sistema imunológico enfraquecido.

Peritos alemães consideram que será necessária terceira dose da vacina

A decisão é justificada pelos vários estudos que mostram que a proteção vacinal contra a Covid-19 vai diminuindo com o tempo, o que poderá voltar a colocar as pessoas vulneráveis em risco.

O plano também recomenda promover a vacinação dos jovens entre os 12 e os 17 anos, algo que iria além das orientações anteriores emitidas pela Comissão Permanente de Vacinação (Stiko), que só recomendava vacinação caso tivessem doenças pré-existentes ou vivessem com pessoas sob alto risco de Covid. De acordo com o documento, vacinar crianças e adolescentes poderia “contribuir significativamente para um regresso seguro às salas de aula após as férias de verão”, cita a France24.

As medidas deverão ser finalizadas numa reunião que vai decorrer na segunda-feira com o ministro da saúde alemão, Jens Spahn, e os representantes regionais da saúde da Alemanha.