Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar todas as notícias sobre a guerra na Ucrânia, que chega hoje ao 37.º dia, neste link.

    China acusada de levar a cabo ciberataque à Ucrânia dias antes da invasão. Reino Unido confirma investigação

  • Mercenários: quanto custa uma vida para um sírio? O suficiente para trocar a sua por pão e água

    O processo de recrutamento acontece através de uma promoção massiva nas redes sociais da Síria. Quem opte por ingressar no contingente russo desloca-se depois para os postos de recrutamento.

    Mercenários: quanto custa uma vida para um sírio? O suficiente para trocar a sua por pão e água

  • Pentágono alerta para um conflito "prolongado" no Donbass

    O Pentágono acredita que o abandono das forças russas de Chernobyl significa um “reposicionamento” na região do Donbass, no leste da Ucrânia e alerta para um conflito “prolongado”.

    Pentágono alerta para um conflito “prolongado” no Donbass

  • Abramovich não foi envenenado, dizem meios turcos. Sintomas devem-se a explosão de botija de gás

    Meios da Turquia, onde o oligarca russo tem tido algumas das reuniões informais no contexto das negociações sobre a guerra, desmentem tese do envenenamento. Não é claro se explosão foi provocada.

    Abramovich não foi envenenado, diz imprensa turca. Sintomas devem-se a explosão de botija de gás

  • Chefe dos serviços de informação francês acreditava que Rússia não ia invadir a Ucrânia. Acabou demitido

    Por “uma falta de conhecimento dos assuntos” e “informações insuficientes”, o chefe dos serviços de informação franceses foi demitido. O general Eric Vidaud não conseguiu prever invasão à Ucrânia.

    Chefe dos serviços de informação francês acreditava que Rússia não ia invadir a Ucrânia. Acabou demitido

  • Ponto de situação. O que se passou durante a tarde e início da noite?

    Boa noite,

    Se chegou agora ao nosso liveblog, saiba que as últimas horas foram marcadas por novidades nos avanços e recuos militares — a central nuclear de Chernobyl voltou a ser controlada pela Ucrânia no mesmo dia em que a Rússia atacou um comboio humanitário — mas não só. Na frente diplomática, a presidente do Parlamento Europeu viajou para Kiev e Biden voltou a atacar Putin. Pode ler tudo o que se passou nas últimas horas aqui:

    • O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chamou “monstros” aos “invasores” russos. Para o governante, o exército russo tem “tanta maldade, tanta sede de destruição que não lembra os seres humanos”.
    • A central nuclear de Chernobyl, tomada pelas forças russas desde o início da invasão à Ucrânia, voltou a ser controlada pela Ucrânia. De acordo com fontes ucranianas, os militares saíram de Chernobyl por sofrerem de envenenamento por radiação.
    • O Alto Comissariado da ONU anunciou que a guerra na Ucrânia já provocou pelo menos 1.232 mortos e 1.935 feridos civis, apesar de estes dados estarem “aquém dos números reais”.
    • A Rússia garantiu que vai abrir novos corredores humanitários para permitir a saída da cidade de Mariupol já amanhã. Mas a Ucrânia não acredita: as autoridades locais dizem que os russos continuam a não respeitar os cessar-fogo acordados e que os 45 autocarros que se dirigiam para Mariupol, como parte de um corredor humanitário para retirar civis da cidade, estão retidos no posto de controlo em Vasylivka.
    • Uma pessoa morreu e quatro ficaram seriamente feridas num ataque russo a um corredor de evacuação na cidade ucraniana de Chernigiv, que fica perto da fronteira com a Bielorrússia. Seriam todos voluntários civis.
    • Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, é a primeira alta responsável europeia a viajar para Kiev. A maltesa confirmou no seu Twitter a deslocação, acrescentando a hashtag de apoio à Ucrânia #StandWithUkraine.
    • Foi noticiado que o presidente chinês, Xi Jinping, vai realizar uma cimeira virtual com membros da Comissão Europeia, incluindo a presidente, Ursula von der Leyen, esta sexta-feira. A União Europeia deverá pedir-lhe que não envie armamento para a Rússia nem ajude Putin a contornar as sanções do Ocidente.
    • O Governo norte-americano decidiu colocar restrições ao comércio com mais 120 entidades russas e bielorrussas, incluindo nos setores da Defesa, aéreo e marítimo, o que pode dificultar, por exemplo, a compra de materiais para tanques ou aviões de combate.
    • Após uma conferência com 35 parceiros, o Reino Unido decidiu enviar artilharia de maior alcance e mísseis antiaéreos à Ucrânia. O ministro da Defesa acredita que os russos estão a reagrupar-se a leste.
    • Joe Biden voltou a falar sobre Vladimir Putin, garantindo que o presidente russo “se autoisolou” e que há “indicações” de que “despediu” ou “colocou em prisão domiciliária” os seus conselheiros. Biden culpou ainda a “invasão brutalmente selvagem” pelo aumento do preço dos combustíveis.
    • Entretanto, Putin já assinou o decreto que exige que os pagamentos pelas compras de gás sejam feitos em rublos, de forma a defender a “soberania” russa. Segundo o Guardian, o decreto determina que os compradores estrangeiros tenham de pagar em rublos o gás russo a partir de 1 de abril. Os contratos serão suspensos se os pagamentos não forem feitos dessa forma. Putin também assinou um decreto para o recrutamento de 134.500 jovens dos 18 aos 27 anos, que não estão na reserva, para o exército russo.

  • Zelensky chama "monstros" ao exército russo e diz que ainda há "um caminho muito difícil a percorrer" até à vitória

    Para Zelensky, o exército russo tem “tanta maldade, tanta sede de destruição que não lembra os seres humanos”. Presidente saúda vitórias, mas lembra que ainda “haverá mais batalhas pela frente”.

    Zelensky chama “monstros” aos militares russos e diz que ainda há “um caminho muito difícil a percorrer” até à vitória

  • União Europeia e China vão ter cimeira virtual sexta-feira. Von der Leyen tenta convencer China a não apoiar Putin

    A União Europeia deverá esta sexta-feira pedir à China que não envie armamento para a Rússia nem que dê meios a Putin que permitam contornar as sanções do Ocidente.

    Segundo a BBC, o presidente chinês, Xi Jinping, vai realizar uma cimeira virtual — que deverá demorar três horas — com membros da Comissão Europeia, entre os quais a presidente Ursula von der Leyen esta sexta-feira.

    A China tem-se recusado a condenar a invasão russa da Ucrânia, tendo no início de fevereiro (antes do começo da guerra) emitido, em conjunto com a Rússia, uma longa declaração onde assumiam uma parceria “sem limites”.

    Os aliados acreditam, por isso, que Moscovo andará a pedir a Pequim ajuda militar e outros meios que permitam a Putin contornar as sanções financeiras e económicas impostas ao Kremlin e a vários responsáveis russos (ministros, deputados, oligarcas e ao próprio Putin).

    Fonte comunitárias, citadas sob anonimato pela BBC, garante que von der Leyen vai pedir a Xi que rejeite os pedidos da Rússia e aproveite o relacionamento que tem com o país invasor para ajudar a por um ponto final no conflito, argumentando que os danos para a economia a nível mundial não beneficiam nenhum país.

    Os responsáveis de Bruxelas vão para a cimeira virtual sem esperança de que haja qualquer acordo significativo, mas esperam convencer a China a equacionar não enviar armas a Putin.

  • Presidente do Parlamento Europeu viaja para Kiev. É a primeira responsável europeia na capital ucraniana desde o início da invasão

    É uma demonstração clara de apoio dos responsáveis europeus à Ucrânia. Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, viajou esta quinta-feira para Kiev, como a própria confirmou no seu Twitter. Na publicação, acompanha a notícia com uma hashtag de apoio ao país governado por Volodymyr Zelensly: #StandWithUkraine.

    https://twitter.com/EP_President/status/1509629896229888006

    A maltesa Metsola, que foi eleita para o cargo em janeiro (após a morte do seu antecessor, David Sassoli), torna-se assim a primeira alta responsável europeia a viajar diretamente para o centro da guerra.

    Há dias, tinha feito uma declaração pública sobre a capital ucraniana: “Kiev está cercada e a democracia também”.

    O ataque russo, argumentava, representa um ataque “não apenas a uma nação independente e pacífica mas também às democracias liberais e aos seus representantes eleitos e parlamentos”.

  • Mais de 300 dentistas disponibilizaram-se para apoiar refugiados

    A Ordem dos Médicos Dentistas ativou uma plataforma para ajudar dentistas ucranianos. Já há 300 dentistas inscritos para garantir alojamento e um posto de trabalho e têm tido “resultado positivo”.

    Mais de 300 dentistas disponibilizaram-se para apoiar refugiados

  • ONU entrega alimentos a 6.000 pessoas em Sumy, mas não tem acesso a Mariupol

    A ONU entregou alimentos a 6.000 pessoas em Sumy, mas o coordenador frisou que essa ajuda “não é suficiente” sendo que os esforços para entrar em segurança em Mariupol “não foram bem-sucedidos”.

    ONU entrega alimentos a 6.000 pessoas em Sumy, mas não tem acesso a Mariupol

  • EUA impõem restrições comerciais a mais 120 de entidades para enfraquecer meios de combate russos

    A lista de entidades russas — ou aliadas da Rússia — sancionadas pelos Estados Unidos continua a aumentar. Desta vez, o Governo norte-americano decidiu colocar restrições ao comércio com mais 120 entidades russas e bielorrussas, incluindo nos setores da Defesa, aéreo e marítimo, o que pode dificultar, por exemplo, a compra de materiais para tanques ou aviões de combate.

    A “lista de entidades”, lista que inclui todas as restrições comerciais (embora não proíba diretamente as empresas norte-americanas de fazer acordos comerciais com essas entidades, dificulta o processo), será atualizada nos “próximos dias”, de acordo com a diretora de comunicação da Casa Branca, Kate Bedingfield, citada pela CNN.

    “Nos próximos dias, o Departamento do Comércio também irá tomar mais ações para enfraquecer os setores de defesa, aéreo e marítimo russos”, com a inclusão de mais nomes numa lista que chega assim a 200 entidades acrescentadas desde o início da invasão.

    Significa isto, explicou Bedingfield, que estas empresas e entidades não poderão usar a “tecnologia de ponta dos Estados Unidos sem uma licença, licença que na maior parte dos casos, se não em todos, será negada”. A ideia é ajudar a Ucrânia a ganhar “vantagem” no confronto com a Rússia, impondo “custos sem precedentes” à Rússia.

  • Rússia está a mobilizar tropas para uma ofensiva final no Donbass, segundo exército ucraniano

    As manobras dos últimos dias do exército russo terão como objetivo a formação de “um grupo das Forças Armadas para lançar uma ofensiva final” no Donbass, segundo o exército ucraniano.

    Rússia está a mobilizar tropas para uma ofensiva final no Donbass, segundo exército ucraniano

  • Putin pede impulso da indústria aeronáutica russa em reposta a sanções

    O presidente da Rússia pediu um “redirecionar da estratégia de desenvolvimento do ramo aeronáutico” para o aumento das frotas russas e para neutralizar as sanções ocidentais pela invasão da Ucrânia.

    Putin pede impulso da indústria aeronáutica russa em reposta a sanções

  • Casa Branca garante que Biden só voltará a falar com Putin quando Rússia recuar na Ucrânia

    Não há qualquer plano para a realização de um encontro entre o presidente dos Estados Unidos Joe Biden e o homólogo russo Vladimir Putin, garante a porta-voz da Casa Branca.

    Kate Bedingfield afirmou, esta quinta-feira, que qualquer conversação depende de “uma inversão séria da escalada” russa na Ucrânia, colocando a fasquia elevada para que possa haver um encontro, segundo noticia a CNN.

    Deixámos muito claro que qualquer novo envolvimento diplomático a esse nível exigiria uma demonstração significativa dos russos de uma inversão séria da escalada [do conflito] e não assistimos a isso”, disse Kate Bedingfield.

    A última conversa que Biden manteve com Putin, ao telefone, aconteceu a 12 de fevereiro, cerca de duas semanas antes da invasão da Ucrânia pela Rússia.

  • Rússia diz que vai abrir corredores humanitários para sair de Mariupol. Ucrânia garante que promessas de cessar-fogo não foram cumpridas

    A Rússia garante que vai abrir novos corredores humanitários para permitir a saída da cidade de Mariupol já amanhã. De acordo com a agência noticiosa russa TASS, que é citada pela Reuters, a informação foi transmitida pelo ministro da Defesa russo.

    O corredor permitirá assim a passagem de Mariupol, que está cercada há semanas (os militares ucranianos que lá continuam já receberam ultimatos da Rússia para saírem da cidade), para a cidade de Zaporíjia.

    A decisão terá sido tomada para responder a um pedido que o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, terão feito diretamente a Vladimir Putin.

    Apesar das promessas de cessar-fogo da parte da Rússia, a Ucrânia diz que a cidade continua sob ataques aéreos e com dificuldades em retirar civis. Como lembra o The Guardian, mais de cinco mil pessoas já morreram em Mariupol, onde o cerco impede o acesso a comida, água ou aquecimento.

  • Responsável de Dnipro diz que Putin "mais cedo ou mais tarde será um problema para o povo português"

    O autarca de Dnipro disse que se Putin não for parado na Ucrânia “vai continuar a destruir o sistema de segurança mundial, e mais cedo ou mais tarde, isso será um problema para o povo português”.

    Responsável de Dnipro diz que Putin “mais cedo ou mais tarde será um problema para o povo português”

  • "Enxovalha o Estado português." Francisco Assis ataca permanência de Alexandre Guerreiro na Presidência do Conselho de Ministros

    Por considerar Alexandre Guerreiro um “colaboracionista do autocrático e criminoso poder do Kremlin”, Assis diz ser “imperioso” que ex-espião seja afastado da Presidência do Conselho de Ministros.

    “Enxovalha o Estado português.” Francisco Assis ataca permanência de Alexandre Guerreiro na Presidência do Conselho de Ministros

  • Reino Unido e aliados enviam mais artilharia e mísseis antiaéreos para a Ucrânia

    O Reino Unido, após uma conferência com 35 parceiros, vai enviar artilharia de maior alcance e mísseis antiaéreos à Ucrânia. O ministro da Defesa acredita que os russos estão a reagrupar-se a leste.

    Reino Unido e aliados enviam mais artilharia e mísseis antiaéreos para a Ucrânia

  • Uma hora com um general ucraniano a 800 metros do inimigo: “Os russos, coitaditos, nem têm telemóveis”

    O Observador passou uma hora com o general Valeriy, um dos comandantes das tropas ucranianas em Brovary. As batalhas, o grupo de WhatsApp com a família e as graças e críticas aos inimigos russos.

    Uma hora com um general ucraniano a 800 metros do inimigo: “Os russos, coitaditos, nem têm telemóveis”

1 de 4