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    Em Lisboa, Boris Johnson diz que Putin começou a guerra porque queria “reconstruir o império” e assumir-se como “novo czar”

  • Mais de 700 cadáveres encontrados em Kharkiv, Donestsk e Kherson

    Mais de 700 cadáveres foram encontrados nos territórios ucranianos libertados e a maioria são civis. A informação foi avançada pelo procurador-geral Andriy Kostin, citado pelo Kiev Independent.

    Os corpos foram encontrados nos oblasts de Kharkiv, Donetsk e Kherson.

  • Explosão em Leningrado causa incêndio de grandes dimensões

    Uma grande explosão foi vista perto de São Petesburgo, noticiou a imprensa ucraniana. Segundo a TASS, agência estatal russa, o incêndio que se seguiu está relacionado com uma rutura no gasoduto Belousovo – Leningrado.

    Segundo a Gazprom, a empresa responsável pelo gasoduto, a zona que sofreu estragos foi imediatamente encerrada.

    “Não houve vítimas”, lê-se no comunicado divulgado pela TASS.

  • Zelensky agradece presença de Sunak, fala da frente e da energia

    No seu discurso televisivo da noite, Volodymyr Zelensky focou-se em três pontos: os problemas na frente da batalha, os agradecimentos ao primeiro-ministro britânico pela visita a Kiev e as questões ligadas à energia. Também anunciou ter tido uma reunião do Estado Maior.

    “Os principais problemas são na frente”, disse, apontando o fornecimento das forças armadas e a situação em áreas específicas. O Presidente ucraniano também afirmou que está a tentar aumentar o número de reconquistas e este foi um dos temas debatidos na reunião convocada para este sábado do staff do Comandante-em-chefe Supremo.

    Sobre Sunak foi direto ao assunto: “Uma visita extremamente importante para a Ucrânia ocorreu hoje — a visita do novo primeiro-ministro britânico Rishi Sunak. Uma visita muito significativa. Conseguimos discutir todas as questões chave das nossas relações. Haverá novos resultados para ambos os países.”

    Sobre a energia, Zelensky disse que o governo está a trabalhar em todo o país para estabilizar a situação. Os maiores problemas com eletricidade “estão em Kyiv e região, Odesa e região, Kharkiv e região. Vinnytsia, Ternopil, Cherkasy e Chernihiv”, embora não sejam os únicos.

  • Medvedev: "Zelensky não quer nenhuma negociação por razões egoístas"

    Foi, mais uma vez, no seu canal de Telegram que o antigo Presidente russo atacou a Ucrânia. Desta vez, Dmitry Medvedev acusa Zelensky de “não quer nenhuma negociação por razões egoístas”, segundo a agência estatal russa TASS.

    Lembrando o incidente com o míssil que caiu na Polónia, Medvedev diz que ninguém acreditou no Presidente ucraniano — que afastou a hipótese de o míssil ser do seu exército — e defendeu que o Ocidente está cada vez mais disponível para pressionar a Ucrânia a negociar com a Rússia.

    “O Ocidente não quer romper completamente as relações com a Rússia”, escreveu. Por outro lado, afirmou que “todos estão exaustos do regime de Kiev” e especialmente de Zelensky, que “está constantemente a provocar tensões” e “a exigir cada vez mais esmolas em dinheiro e armas”.

    Na sua opinião, “Zelensky não quer nenhuma negociação por razões egoístas bastante óbvias. Além disso, as negociações são muito perigosas para ele”, continuou Medvedev.

  • Kherson e Mykolaiv. Evacuação das cidades já está em marcha

    Depois da retirada das tropas russas, é altura de retirar os civis. As autoridades ucranianas começaram a evacuar as regiões de Kherson e Mykolaiv, custos que ficarão a cargo do Estado.

    “A evacuação voluntária dos territórios desocupados do sul da Ucrânia já começou”, disse, em conferência de imprensa Iryna Vereshchuk. Segundo a vice-primeira-ministra, “o Estado assume todos os custos e responsabilidades associados a este processo, ou seja, significa que todos podem partir para regiões mais seguras se desejarem”.

  • Tropas russas aumentam presença no Donbass

    A informação é do Estado Maior das Forças Armadas. Na região de Lugansk (parte do Donbass), a presença dos militares russos está a auementar. Esta era uma situação expectável, já que com a saída de Kherson, o mais provável era que Moscovo desloca-se essas tropas para o seu objetivo principal da guerra.

    “Na cidade de Lugansk, há um aumento no número de unidades de ocupação das tropas russas. Nas localidades de Krasne e Simeykyne no território temporariamente ocupado da região de Lugansk, o inimigo coloca pessoal em residências abandonadas e expulsa à força a população civil de suas casas para outros assentamentos”, diz o comunicado oficial, citado pelo Pravda Ucrania.

  • Moscovo pede à ONU que investigue execução de militares russos na Ucrânia

    Ministério da Defesa russo acusou os militares ucranianos de executarem pelo menos uma dezena de prisioneiros de guerra, vistos em imagens que terão mostrado um “assassinato metódico e intencional”.

    Moscovo pede à ONU que investigue execução de militares russos na Ucrânia

  • Ucrânia rejeita qualquer tentativa de negociações com a Rússia

    A Ucrânia rejeitou este sábado qualquer tentativa de negociações com a Rússia apesar de os bombardeamentos inimigos das últimas semanas terem danificado metade da rede energética do país e de se aproximar o inverno.

    “Os compromissos amorais conduzirão a mais derramamento de sangue. Uma paz genuína e duradoura só pode resultar do completo desmantelamento de todos os elementos da agressão russa”, disse o Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, que falava para um fórum de segurança no Canadá.

    Zelensky procurou pôr fim aos rumores, que se intensificaram durante a cimeira do G20, nas últimas semanas, sobre a alegada pressão dos EUA sobre Kiev no sentido de negociar um acordo.

    Kiev não quer sequer ouvir falar de tréguas durante o Campeonato do Mundo de futebol do Qatar, no qual nem a Ucrânia nem a Rússia participam. “Alguns chamar-lhe-iam o fim da guerra. Mas uma tal pausa só agravaria a situação”, argumentou o chefe de Estado ucraniano.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a manhã deste sábado?

    Foram vários os acontecimentos que marcaram as últimas horas do conflito na Ucrânia, com destaque para a visita surpresa de Rishi Sunak a Kiev, onde esteve reunido com Volodymyr Zelensky.

    Este é o ponto de situação:

    • O primeiro-ministro britânico realizou uma visita surpresa à Ucrânia. Rishi Sunak esteve reunido com Volodymyr Zelansky, que adiantou que os dois líderes discutiram “os assuntos mais importantes” para os dois países e “para a segurança global”. “Juntos somos mais fortes e vamos atingir os resultados desejados”, garantiu. Em comunicado, Rishi Sunak garantiu o apoio do Reino Unido à causa ucraniana e anunciou um pacote extra de ajuda para proteção aérea.
    • Cerca de 173 mil pessoas ficaram sem aquecimento em Zaporíjia depois de a cidade ter sido atacada por cinco rockets russos. O aquecimento deve estar totalmente restabelecido pelas 23h. O autarca, Oleksandr Starukh, acusou a Rússia de querer criar “um desastre humanitário”. Uma pessoa morreu na sequência do ataque.
    • O autarca de Kiev denunciou a “situação crítica” na cidade devido aos apagões sucessivos provocados pelas dificuldades no fornecimento de energia, provocados pelos ataques russos a infraestruturas críticas. As temperaturas baixas acrescentaram uma pressão adicional ao já fragilizado sistema de fornecimento, uma situação piorará à medida que o inverno avançar.
    • O problema no fornecimento de energia, que afeta todo o país, levou o diretor executivo da maior empresa energética da Ucrânia a sugerir que os ucranianos devem deixar o país e procurar um local alternativo para “ficar nos próximos três, quatro meses”, explicando, em entrevista à BBC, que o consumo de menos energia garantirá o abastecimento energético dos hospitais, onde os soldados feridos são tratados.
    • Pelo menos 437 crianças morreram e mais de 837 ficaram feridas desde o início da guerra na Ucrânia, informou a Procuradoria-Geral ucraniana. A região de Donetsk é a mais afetada, com 423 vítimas confirmadas. A Procuradoria registou ainda 47.995 crimes de agressão e guerra cometidos pela Rússia em território ucraniano desde 24 de fevereiro.
    • O Ministério da Cultura ucraniano disse precisar de 65 milhões de euros para apoiar as instituições culturais do país. “As instituições culturais não têm equipamento de emergência, como geradores, extintores e material refratário para preparar e guardar as coleções durante o inverno”, foi destacado em comunicado.
    • O orçamento russo para a Defesa vai sofrer um aumento de 40% em 2023 face a 2022. De acordo com o Ministério da Defesa do Reino Unido, a Rússia prevê gastar no próximo ano cerca de 81 mil milhões de euros na defesa do país.
    • A Polónia recusou a entrada no país do ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, para uma reunião ministral da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa. A decisão foi classificada por Moscovo como “provocatória”.

  • Assembleia da NATO em Madrid arranca com apelo a julgamento de crimes de guerra

    Numa conferência de imprensa, o presidente da Assembleia Parlamentar da NATO e a líder da delegação anfitriã disseram que o apoio à resistência do governo e povo ucranianos está no centro do encontro.

    Assembleia da NATO em Madrid arranca com apelo a julgamento de crimes de guerra

  • Reino Unido reforça apoio à Ucrânia. Sunak diz que britânicos vão permanecer ao lado dos ucranianos

    Rishi Sunak disse sentir-se “profundamente humilde” por estar na capital ucraniana e por conhecer “aqueles que fazem tanto e pagam um preço tal alto para defender os princípios da soberania e da democracia”. Na primeira visita à Ucrânia como primeiro-ministro do Reino Unido, Sunak garantiu o contínuo apoio britânico à Ucrânia e anunciou um novo pacote de ajuda para a defesa aérea ucraniana.

    O pacote, no valor de 50 milhões de libras, inclui 125 sistemas de defesa anti-aérea e tecnologia anti-drone.O objetivo é ajudar a “proteger os civis ucranianos e as infraestruturas críticas nacionais dos intensos ataques russos”.

    Rishi Sunak visita Kiev e reitera apoio do Reino Unido à Ucrânia na luta por uma “paz justa”

    “Enquanto as forças ucranianas sucedem em empurrar as forças russas no terreno, civis estão a ser brutalmente bombardeados a partir do ar”, afirmou o primeiro-ministro britânico, num comunicado citado pela Sky News.

    O Reino Unido vai também reforçar o apoio prestado no treino de novos recrutas e enviar médicos militares e engenheiros para a região “para oferecer apoio especializado”.

    Sunak disse estar orgulhoso pela forma como o Reino Unido “apoiou a Ucrânia desde o início” da guerra.“Estou aqui hoje para dizer que o Reino Unido e os nossos aliados vão continuar a apoiar a Ucrânia enquanto luta para acabar com esta guerra bárbara e alcançar uma paz justa”, declarou.

  • Primeiro-ministro britânico reuniu-se com Zelensky em Kiev

    Rishi Sunak esteve reunido em Kiev com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski.

    Tratou-se do primeiro encontro entre os dois líderes desde que Sunak se tornou primeiro-ministro do Reino Unido.

    “Desde os primeiros dias da guerra que a Ucrânia e o Reino Unido têm sido fortes aliados. Durante a reunião de hoje, discutímos os assuntos mais importantes para os nossos países e para a segurança global”, disse Zelensky no Telegram.

    “Juntos somos mais fortes e vamos atingir os resultados desejados.”

  • Zelensky diz que Rússia quer "tréguas de curto prazo" mas não a paz

    O Presidente ucraniano declarou que a Rússia quer “tréguas de curto prazo” para restaurar os seus poderes, mas que não quer a paz.

    Falando no Fórum Internacional de Segurança de Hallifax, nos Estados Unidos da América, esta sexta-feira, Volodymyr Zelensky considerou que uma paragem nas hostilidades apenas pioraria “a situação”, citou a NEXTA.

    Concessões territoriais e outros “compromissos imortais” não resultarão no fim da guerra. “Uma paz verdadeira e duradoura só pode ser alcançada através da completa destruição da agressão russa”, declarou.

  • Polónia considera Lavrov "persona non grata’" Rússia diz que é provocação

    A Rússia denunciou este sábado uma decisão “provocatória” de Varsóvia, após a Polónia ter recusado a entrada no país do ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, para uma reunião ministerial da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

    “A decisão da Polónia (…) é provocatória e sem precedentes”, disse a diplomacia russa numa declaração. “Varsóvia não só se desacreditou a si própria desta forma, como causou danos irreparáveis à autoridade de toda a Organização” para a segurança e cooperação na Europa, acrescenta a declaração.

  • Nove navios transportando 162.000 toneladas de produtos agrícolas destinados a África, Ásia e Europa zarparam em 2 dias do porto de Odessa

    Nove navios transportando 162.000 toneladas de produtos agrícolas destinados a África, Ásia e Europa zarparam em dois dias do porto de Odessa, assinalando a “iniciativa cerealífera”, informou hoje o Ministério das Infraestruturas ucraniano.

    A mensagem, publicada no Facebook e citada pela agência Ukrinform, refere-se em particular aos graneleiros BOZBURUN – M e GOKOVKA M, que partiram com 40.000 toneladas de trigo para a Etiópia, o Iémen e Afeganistão.

    “Estes são já o oitavo e nono navios fretados pelo Programa Alimentar Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) como parte da sua assistência aos países africanos e asiáticos”, acrescentou.

    Atualmente, 26 navios com uma carga de um milhão de produtos agrícolas ucranianos encontram-se em processo de tramitação nos portos de Odessa, disse.

    Desde 01 de agosto último, um total de 475 navios deixaram os portos de Odessa com 11,2 milhões de toneladas de produtos alimentares ucranianos destinados à Ásia, Europa e África.

  • Kremlin acusa soldados ucranianos de executarem prisioneiros de guerra no Donbass

    A Rússia acusou a Ucrânia de ter executado mais de dez prisioneiros de guerra na região de Donbass.

    As acusações foram feitas com base num vídeo que circula nas redes sociais que parece sugerir que um grupo de soldados russos foi abatido após um deles ter apontado uma arma a um ucraniano, descreve o The Guardian. O incidente terá sido filmado por um soldado ucraniano perto de Makiivka, na região de Lugansk, no Donbass.

    “Este assassinato brutal de soldados russos não é o primeiro nem o único crime de guerra. É uma prática comum nas Forças Armadas da Ucrânia que é inteiramente apoiada pelo regime de Kiev e descaradamente ignorado pelos patronos ocidentais”, afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa russo.

    Segundo o porta-voz, as imagens mostram “o assassinato deliberado e metódico de mais de dez soldados russos imobilizados por soldados ucranianos degenerados”. O governo ucraniano será responsabilizado por “cada prisioneiro torturado e assassinado”, garantiu.

    O Ministério da Defesa ucraniano não respondeu a um pedido de comentário, refere o The Guardian.

  • Serviços de segurança ucranianos acusam 11 suspeitos de organizar um "falso" referendo em Zaporíjia

    Os serviços de segurança ucranianos (SBU) acusaram 11 suspeitos de organizar um “falso” referendo na cidade ocupada de Zaporíjia, no sudeste da Ucrânia.

    Segundo o The Kyiv Independent, as autoridades não adiantaram se os suspeitos se encontram detidos ou se aguardam o julgamento em liberdade.

    O jornal refere que os alegados criminosos eram ativos em cidades que permanecem sob domínio russo.

  • Primeiro comboio de passageiros entre Kiev e Kherson em vários meses chegou ao destino

    O primeiro comboio de passageiros entre Kiev e Kherson desde que a cidade no sul da Ucrânia foi libertada chegou ao destino. No seu interior seguiam 200 passageiros.

    O momento foi assinalado por Kyrylo Tymoshenko, do gabinete do Presidente ucraniano: “Este é o nosso comboio da vitória!”, disse, no Telegram, acrescentando que o comboio sairá da capital nos dias pares e regressará a Kiev nos dias ímpares.

    “Tal como este comboio, faremos regressar tudo o que é necessário para uma vida normal a Kherson”, afirmou ainda, citado pelo The Guardian.

    A ligação ferroviária entre Kiev e Kherson foi interrompida durante oito meses, após a cidade no sul da Ucrânia ter sido conquistada pelas forças russas. Esta foi agora restabelecida depois da retirada dos russos.

  • Ucranianos devem pensar em deixar o país para poupar energia, diz responsável por maior empresa energética

    Maxim Timchenko, diretor executivo da DTEK, a maior empresa de energia da Ucrânia, disse, em entrevista à BBC, que os ucranianos devem ponderar deixar o país para garantir que a energia é suficiente para fazer frente aos ataques russos.

    “Se [os ucranianos] conseguirem encontrar um lugar alternativo para ficar nos próximos três, quatro meses, será muito positivo para o sistema”, afirmou Timchenko, explicando que o consumo de menos energia garantirá o abastecimento energético dos hospitais, que tratam os soldados feridos.”

    O diretor executivo da DTEK destacou ainda que o sistema de abastecimento de energia ucraniano se torna mais frágil a cada ataque russo.

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