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  • Ex-MNE Celso Amorim convicto da eleição de Lula da Silva

    Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores de Lula da Silva, disse hoje que o resultado das eleições presidenciais de domingo no Brasil “foram muito bons” e manifestou-se convicto da vitória do ex-Presidente brasileiro na segunda volta, em 30 de outubro.

    “Só se houvesse algo de extraordinário” é que Jair Bolsonaro seria reeleito na segunda volta, defendeu Celso Amorim, que ocupou as pastas das Relações Exteriores e da Defesa durante as presidências de Itamar Franco, Lula da Silva e Dilma Rousseff.

    Lula da Silva venceu a primeira volta das eleições presidenciais brasileiras no último domingo com 48,4% dos votos, contra 43,2% obtidos por Bolsonaro.

  • Eleito para o Senado brasileiro, Moro anuncia apoio a Bolsonaro

    O antigo juiz da Operação Lava Jato e ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Sérgio Moro, eleito senador pelo estado do Paraná, anunciou esta terça-feira o seu apoio à reeleição do Presidente brasileiro, na segunda volta das eleições presidenciais do país.

    “Lula não é uma opção eleitoral, com o seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro”, escreveu Moro na rede social Twitter.

    O parlamentar eleito ficou conhecido pela atuação como juiz de primeira instância na Operação Lava Jato, que investigou crimes cometidos na Petrobras, prendeu empresários, políticos e funcionários públicos.

  • Lula admite que precisa dos partidos de Tebet e de Ciro para conseguir "formar um bloco de democratas contra aqueles que não são democratas"

    Lula da Silva esteve esta segunda-feira presenta na reunião de coordenação de campanha do Partido Trabalhista, para delinear as estratégias para o próximo mês. A campanha começa esta terça-feira e Lula disse estar convencido de que vai conseguir aumentar a vantagem em alguns estados brasileiros.

    “Nós somos especialistas em ganhar eleições no segundo turno. Foi assim em 2002, foi assim em 2006, foi assim em 2010, foi assim em 2014. Quase foi assim em 2018. E vai ser assim agora.”

    O candidato do PT diz estar consciente de que existe polarização no Brasil. “Não mudou. Ninguém conseguiu evitar, por mais que se falasse em terceira via, por mais que se tentasse arranjar candidatos. Não se conseguiu acabar com a polarização, porque ela é real. Tem um lado que defende a democracia, defende o bem-estar social e tem outra que foi genocida, que carrega nas costas a responsabilidade de pelo menos metade das pessoas que morreram”.

    A um dia do começo de uma nova ronda de campanha, Lula admitiu que vai precisar de partidos com representação forte, sobretudo nos estados onde não conseguiu a vitória, lançando assim o pedido aos partidos que apoiam Simone Tebet e Ciro Gomes, os candidatos que ficaram em terceiro e quarto lugares este domingo.

    “Agora, a escolha não é ideológica, agora nós vamos conversar com todas as forças políticas que têm voto, que têm representatividade, para que a gente consiga formar um bloco de democratas contra aqueles que não são democratas”, acrescentou.

  • Coligação da candidatura de Simone Tebet quer apoiar Lula na segunda volta

    Os partidos dos candidatos que ficaram em terceiro e quarto lugares este domingo estão a preparar as reuniões para anunciar quem vão apoiar na segunda volta — Lula ou Bolsonaro –, mas a imprensa brasileira avança que a opção deverá estar tomada, com o apoio ao candidato do PT.

    Simone Tebet, que conseguiu o terceiro lugar nas eleições deste domingo, anunciou logo após a divulgação dos resultados finais que já escolheu o seu lado, mas disse querer esperar pelos partidos da coligação que resultou a sua candidatura.

    Para já, Roberto Freire, presidente do Cidadania — um dos três partidos da coligação –, referiu que o partido vai reunir esta terça-feira e que já anunciou, segundo a CNN Brasil, o seu posicionamento “a favor de que o partido declare apoio a Lula no segundo turno”.

    Ao Estadão, Roberto Freire adiantou que é necessário que os três partidos estejam alinhados no apoio para a segunda volta. “Estou a trabalhar para ver se temos uma posição conjunta. Não é preciso ter pressa. É preciso ter mais eficiência e eficácia nesta decisão”, acrescentou.

    Já o MDB, outro partido da coligação, ainda não anunciou data para reunir, mas o Estadão avança que o partido deverá seguir o mesmo caminho e apoiar o candidato do Partido Trabalhista. “Tem que tomar posição a favor de Lula, a favor do Brasil. A pior posição para um partido político é não ter posição”, disse o deputado federal Eunício Oliveira.

    O terceiro partido a fazer coligação é então o PSDB, que já tem reunião marcada e um dos antigos senadores admitiu estar muito preocupado “com o que pode acontecer se Bolsonaro ganhar”.

  • Partido de Ciro Gomes aponta anuncio de apoio à segunda volta para a próxima quarta-feira

    O partido de Ciro Gomes, o candidato do PDT que ficou em quarto lugar na primeira volta das eleições deste domingo, já começou a reunir com o lideres dos vários estados para definir a sua estratégia e anunciar a direção do seu apoio para a segunda volta.

    De acordo com a CNN Brasil, Carlos Lupi, o presidente do PDT, já começou as reuniões e está previsto que anuncie o apoio a um dos candidatos — Lula ou Bolsonaro — na próxima quarta-feira.

    O mesmo jornal adianta ainda que existe uma tendência dentro do partido para apoiar Lula da Silva.

  • Brasil terá pela primeira vez duas deputadas transgénero

    Pela primeira vez na história do Brasil, dois transgénero ocuparão lugares na Câmara dos Deputados a partir de 2023, após serem eleitos nas eleições deste domingo, segundo os resultados oficiais divulgados hoje.

    Erika Hilton, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), foi eleita em São Paulo com mais de 257 mil votos e Duda Salabert, do Partido Democrático Trabalhista (PDT), com cerca de 208 mil em Minas Gerais.

    Salabert votou no domingo vestindo um colete à prova de balas, devido às ameaças que recebeu em resposta ao seu ativismo e carreira política.

    As duas foram vereadoras: Hilton na cidade de São Paulo e Salabert em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, no sudeste do país.

    Keila Simpson, presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), celebrou o evento inédito e disse ter sido o resultado de uma campanha “extremamente intensa” e de muitas batalhas durante o processo.

    “São duas pessoas que estiveram em cargos eletivos e agora vão num cargo de maior importância no Parlamento federal, onde continuarão a levantar as bandeiras que as elegeram, mas também a legislar em benefício do povo brasileiro”, disse, citada pela agência EFE.

  • PCP diz estar confiante na eleição de Lula da Silva na segunda volta

    A segunda volta das eleições está marcada para o dia 30 de outubro e o PCP disse hoje estar confiante na eleição de Lula da Silva.

    O partido liderado por Jerónimo de Sousa acredita que o resultado alcançado pelo candidato do Partido Trabalhista “representa uma afirmação de esperança para todos quantos aspiram a uma profunda mudança no Brasil e a um futuro melhor para o povo brasileiro”.

    A primeira volta, que colocou Lula à frente do atual Presidente do Brasil significa ainda, segundo o PCP, “uma rejeição da continuação do governo de Bolsonaro, dos seus projetos retrógrados, anti-democráticos e fascizantes e da sua política de ataque aos direitos e à democracia, de promoção da mentira e de instigação do ódio”.

  • Lula da Silva reúne esta tarde com direção do partido e parceiros para "delinear estratégias para o segundo turno"

    A reunião de coordenação de campanha de Lula da Silva reúne esta tarde, às 15 horas (19 horas em Portugal continental) para “delinear estratégias para o segundo turno”, disse fonte da campanha ao Observador.

    Nessa reunião, que acontecerá num hotel em São Paulo, estará presente Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Aloizio Mercadante, um dos fundadores do PT e Geraldo Alckmin, antigo governador de São Paulo e fiel amigo de Lula.

    Nesta reunião estarão também representantes de outros partidos políticos, parceiros do PT, como o PSOL e o REDE.

  • PAN considera que reeleição de Bolsonaro “não será positivo” para o Brasil

    A porta-voz do PAN considerou hoje que uma eventual reeleição de Jair Bolsonaro como Presidente do Brasil na segunda volta das eleições “não será positivo” para o país, e espera debate sobre reformas estruturais.

    A reeleição de Bolsonaro temos a consciência de que não será positiva para o Brasil, não obstante também os problemas que existem em torno de Lula da Silva, nomeadamente com os problemas dos processos de que foi alvo por matéria de corrupção. Apesar disso, não deixa de ser de facto uma preocupação verificar que Bolsonaro poderá ser reeleito e de alguma forma continuar a estagnar o Brasil, continuar a retroceder nos direitos humanos, em matéria de igualdade, da comunidade LGBTI, mas também dos povos indígenas”, afirmou Inês Sousa Real em declarações à agência Lusa.

    A líder do partido Pessoas-Animais-Natureza considerou que “há uma bipartidarização no Brasil que de alguma forma não tem sido positiva para o debate que o Brasil precisava de fazer em tono das reformas estruturais do país, nomeadamente no combate à pobreza, nos compromisso ambientais, em particular a não devastação da floresta amazónica”.

  • Montenegro não fala em Lula ou Bolsonaro mas saúda povo brasileiro, pedindo "paz democrática" na segunda volta

    Nem um nem outro. Ao contrário dos partidos portugueses que já reagiram à primeira volta das eleições brasileiras, o PSD prefere não tomar partido por Lula da Silva ou Jair Bolsonaro e saúda apenas o “povo brasileiro”, em particular a comunidade que vive em Portugal, pela participação no ato eleitoral.

    No Twitter, o líder do PSD, Luís Montenegro, deixou uma curta mensagem em que expressa o “desejo” de que a segunda volta das eleições decorra “em clima de mobilização cívica e paz democrática”.

  • Ventura apela a voto em Bolsonaro para que ganhe "definitivamente e sem margem para dúvidas"

    André Ventura também já reagiu aos resultados das eleições brasileiras. O líder do Chega apelou ao voto na segunda volta para que Bolsonaro “possa definitivamente e sem margem para dúvida vencer esta eleição”, apesar de ter ficado atrás de Lula na primeira volta.

    “O que está em causa”, diz Ventura num vídeo gravado em reação aos resultados, não é o confronto entre duas personalidades ou dois partidos: “São dois projetos políticos. Um que valoriza a família, a nação, a liberdade; e outro emaranhado nas teias da corrupção, uso do Estado para negócios privados e destruição dos valores fundamentais”.

  • Bloco confia em vitória de Lula e chama a Bolsonaro "presidente genocida"

    Apesar de Jair Bolsonaro ter surpreendido e conquistado mais votos do que as sondagens previam, a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, prefere ver o copo meio cheio. De visita ao Funchal, a líder bloquista foi questionada sobre os resultados das eleições brasileiras e constatou que “Bolsonaro teve muito menos votos agora do que na eleição anterior”.

    “Percebo que quando vemos as coisas que Bolsonaro representa gostássemos de que as coisas fossem todas muito diferentes. Mas, na verdade, Bolsonaro perdeu votos e Lula ganhou”, recordou, rematando: “Estou muito convencida de que Lula vai vencer e Bolsonaro será derrotado”.

    Num balanço muito negativo sobre o mandato de Bolsonaro — “Aumento enorme de violência, desmatamento na Amazónia, ação genocida retirando às pessoas possibilidade de terem oxigénio durante a Covid” a bloquista acabou mesmo por classificar Bolsonaro como “um presidente genocida”, que “perdeu no primeiro turno [primeira volta] e vai perder no segundo”.

  • PS saúda vitória de Lula e espera que brasileiros rejeitem derivas autoritárias

    PS saúda Lula da Silva que venceu as as eleições presidenciais com 48% dos votos contra 43.2% de Bolsonaro, apontando que maioria na 2ª volta será “a vitória dos valores progressistas e democráticos”.

    PS saúda vitória de Lula e espera que brasileiros rejeitem derivas autoritárias

  • Brasil. "Foi o resultado não do candidato mais desejado, mas sim daquele por quem os brasileiros tinham menos aversão"

    Colunista do Observador André Abrantes Amaral afirma que “tudo indica que segunda volta seja mais dura”. Discurso de campanha “incitou ao ódio” e na segunda volta “deverá ser ainda pior”.

  • "Bolsonaro estará mais otimista nesta segunda volta"

    Carmen Fonseca, investigadora do IPRI, “grande deceção está do lado de Lula” face aos resultados das sondagens. Bolsonaro conseguiu estar acima e, por isso, estará com “mais vontade de continuar”.

    “Bolsonaro estará mais otimista nesta segunda volta”

  • Brasil. "Podemos esperar uma segunda volta ainda mais extremada"

    José Filipe Pinto, especialista em movimentos extremistas, espera uma 2.ª volta com uma estratégia de “vitimização” de Bolsonaro a associar a “imagem de corrupção a Lula” numa “luta contra a mentira”.

    Brasil. “Podemos esperar uma segunda volta ainda mais extremada”

  • Eleições. "Brasil acorda completamente dividido"

    Colunista do Observador Raquel Abecasis diz que eleições “trazem uma surpresa”. Segunda volta terá “ambiente ainda mais quente”. Pede ainda uma atualização por parte das empresas de sondagens

    Eleições. “Brasil acorda completamente dividido”

  • Uma disputa entre "pobres e ricos". Empresários brasileiros marcam reuniões para decidir postura política na segunda volta

    O Folha de São Paulo explica esta manhã que os maiores empresários brasileiros estão a evitar dar opiniões públicas sobre disputa eleitoral, por considerarem que o ambiente político está num momento altamente delicado e que a luta renhida nas urnas mostra uma divisão maior entre “pobres e ricos” no Brasil. Já há “corretoras e bancos de investimento” que “marcaram discussões” para definir as suas estratégias de posicionamento político para a segunda volta, escreve o jornal.

  • Por que falham as sondagens? Voto envergonhado ou desconfiança nas empresas podem explicar erros

    Nestas primeiras horas de rescaldo das eleições, boa parte das análises centram-se no factor que ajuda a explicar a surpresa com os resultados obtidos por Jair Bolsonaro: a eficácia — ou não — das sondagens.

    O Estadão dedica esta manhã um texto ao assunto, destacando “a dificuldade de as pesquisas eleitorais captarem o voto do eleitor de direita, em especial dos bolsonaristas” e lembrando que isso não aconteceu apenas ao nível dos dois principais candidatos, repetindo-se exemplos de previsões falhadas para outros lugares. O “voto envergonhado” ou a resistência de parte do eleitorado de Bolsonaro em acreditar em empresas de sondagens são algumas das explicações apontadas na imprensa.

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