O Brasil alcançou esta terça-feira um novo recorde de óbitos devido à Covid-19, após ter ultrapassado, pela primeira, a barreiras das 2 800 mortes diárias (2 841), informou o Ministério da Saúde brasileiro.

No total, o segundo país com mais mortes em todo o mundo (atrás dos EUA) concentra 282.127 vítimas mortais desde o início da pandemia.

Com os óbitos desta terça-feira, a média de mortes subiu para 1.965, número também recorde desde a chegada do primeiro caso do novo coronavírus ao Brasil.

Em relação ao número de infeções, contabilizou 83.926 casos positivos, elevando o total para 11 603 535 diagnósticos, segundo o último boletim epidemiológico difundido pela tutela da Saúde. Trata-se do terceiro dia com mais casos de infeção em território brasileiro.

O país, que atravessa o seu momento mais crítico da pandemia, tem uma taxa de incidência da doença de 134 mortes e 5 522 casos por 100 mil habitantes.

Quem quiser assistir aos Grande Prémios (GP) de MotoGP (a 18 de Abril) e à Fórmula 1 (a 2 de Maio) no Autódromo Internacional do Algarve (AIA) terá que ser testado à Covid-19, propôs o organizador do evento à Direção Geral da Saúde, avança o Público. No valor do bilhete estará já incluído o teste, a ser feito num laboratório.

No Algarve serão também montados dois grandes centros de testagem entre quinta-feira (15 de Abril) e sábado (17 de Abril). Os bilhetes serão digitais, com dados de identificação do espetador, assim como o registo do resultado do teste, segundo a proposta que terá agora de ter um parecer positivo da Direção Geral de Saúde.

Com uma lotação limitada a 10% da capacidade do recinto (cerca de 10 mil espetadores), o GP de MotoGP servirá de condicionante para o de Fórmula 1, a decorrer quinze dias depois. A correr tudo bem pode ser que a limitação da lotação do recinto seja alargada para os cerca de 25% e os 28%, corresponderá a perto de 25 mil espectadores.

Espanha soma mais 4 962 novos casos de infeção por Covid-19 e mais 141 mortes nas últimas 24 horas, segundo o jornal El País, que cita o Ministério da Saúde.

O número de novos casos confirmados aumentou em relação a ontem (4 848) e o de mortes também aumentou (56 ontem).

Segundo o El País, a queda na incidência acumulada desacelera e é de 127 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias (um ponto a menos do que ontem).

São no total 3 200 024 pessoas infetadas desde o início da pandemia e já morreram 72 565 no país pelo novo coronavírus.

A Guiné-Bissau registou mais 22 casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo dados hoje divulgados pelo Alto Comissariado para a Covid-19.

Segundo os dados, referentes a segunda-feira, o total acumulado de casos é de 3.469. Há 635 casos ativos, e mais 21 pessoas foram consideradas recuperadas da doença para um total acumulado de 2.776.

A Covid-19 já provocou a morte a 52 pessoas no país.

Mais três pessoas morreram vítimas do novo coronavírus em Moçambique e outras 287 foram infetadas nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

Segundo uma nota do ministério, todas as mortes foram registadas na segunda-feira, em moçambicanos com 23, 60 e 70 anos.

Moçambique contabiliza um total acumulado de 732 mortes e 64.929 casos de infeção, dos quais 78% estão recuperados.

O país tem cumulativamente 13.349 pessoas ainda infetadas e, destas, 155 estão atualmente internadas.

A Madeira registou 40 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas e mais 48 doentes recuperados, estando notificadas 651 situações ativas e 30 pessoas hospitalizadas, anunciou hoje a Direção Regional de Saúde (DRS).

No boletim epidemiológico diário, a autoridade regional de saúde deste arquipélago refere que as quatro dezenas de novos casos são todos de “transmissão local, na sua maioria já associados a contactos de casos positivos”.

A DRS adianta que existem 634 casos ativos identificados, que são de transmissão local, sendo apenas 17 importados.

A empresa norte-americana Moderna anunciou hoje que começou a testar a sua vacina contra a Covid-19 em milhares de crianças dos seis meses aos 11 anos de idade, um novo passo considerado necessário para pôr fim à pandemia.

Atualmente, a vacina da Moderna é aprovada para pessoas com 18 anos ou mais.

A empresa estima ter 6.750 crianças e bebés em ensaios clínicos nos Estados Unidos e Canadá, que serão seguidas durante 12 meses após a segunda toma do imunizante. O mecanismo da própria vacina, bem como a sua segurança, já foi estudado.

Covid-19. Moderna arrancou com testes da sua vacina em milhares de crianças

Hélder Mota-Filipe alerta que a suspensão da vacina da AstraZeneca cria um ambiente de falta de confiança na população difícil de reconstruir, retirando-se “mais uma arma fundamental” no combate à pandemia.

“Se nós começamos a criar um ambiente de suspeição ainda por cima não fundamentado, do ponto de vista científico, estamos a destruir esse potencial que é o único que temos neste momento que é a vacinação”, advertiu, lembrando que as vacinas são únicas ‘armas’ que existem para controlar a pandemia. Mesmo que se vier a chegar à conclusão que não há ligação entre “uma coisa e outra, vai ser difícil construir novamente confiança para a utilização desta vacina na população em geral e isso é compreensível”, sustentou.

No dia em que foi dado o primeiro passo para o desconfinamento, a consultora PSE registou um índice de mobilidade de 84%, muito próximo do 100 considerado normal. Só 40% das pessoas ficaram em casa.

60% saíram à rua esta segunda-feira, o primeiro dia do desconfinamento