Histórico de atualizações
  • Tropas russas atacaram Kherson e mataram mulher de 80 anos

    As forças russas atacaram esta sexta-feira os subúrbios de Kherson, matando uma mulher de 80 anos. Roman Mrochko, chefe da administração militar da cidade, adiantou que a idosa estava a caminhar na rua quando foi atingida.

  • Ministro polaco ameaça com graves consequências para colaboradores de Moscovo

    O primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, ameaçou esta sexta-feira com graves consequências para quem colabora com os serviços de informações russos, na sequência de casos de cidadãos polacos acusados de envolvimento em atos de espionagem em favor de Moscovo.

    “Não haverá clemência para os colaboradores dos serviços russos. Vamos destruir todas as traições e tentativas de desestabilização”, disse o primeiro-ministro no seu perfil oficial na rede social X.

    Nesta mensagem, Tusk aludiu diretamente ao caso de um cidadão polaco detido esta semana por ordem do Ministério Público, acusado de manter laços com Moscovo e de ajudar a preparar um possível ataque contra o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

  • Rússia terá destruído mais de 100 mil edifícios residenciais na região de Donetsk desde o início da guerra

    Desde o início da invasão russa na Ucrânia, os ataques da Rússia destruíram e danificaram pelo menos 116 mil edifícios residenciais na região de Donetsk, incluindo mais de sete mil blocos de prédios, segundo afirmou Vadym Filashkin, governador da região, ao Kyiv Independent.

    “Marinka está completamente destruída, Vuhledar quase não existe. Existem muitos lugares assim ao longo da linha de frente. Bakhmut e Avdiivka estão quase desaparecidas. Lyman, Toretsk, Niu-Iork e a comunidade de Ocheretyne estão 80% destruídas, e Krasnohorivka está 70 a 80% destruída”, disse o governador.

    Segundo os dados anteriores da administração militar daquela região, que datam do período entre 2014 e 2022, foram destruídos 14.656 edifícios residenciais em Donetsk.

  • Pacote de ajuda a Ucrânia e a Israel avança no Congresso dos EUA

    A Câmara de Representantes do Congresso dos EUA deu hoje sinais de que pode aprovar no sábado o pacote de ajuda externa para a Ucrânia, Israel e Taiwan, apesar da oposição da fação radical da bancada republicana.

    O projeto de lei — que inclui um auxílio no valor de 95 mil milhões de dólares (cerca de 90 mil milhões de euros) – permaneceu bloqueado na Câmara de Representantes durante meses devido à oposição de um grupo de congressistas republicanos próximos do ex-presidente Donald Trump.

    Hoje, o projeto foi sujeito a um voto processual que venceu com 316 votos a favor (com a participação de republicanos e democratas) e 94 contra, abrindo caminho para que possa ser aprovado em plenário no sábado.

  • Rússia transmitiu a Israel que Irão não quer escalada no Médio Oriente

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, afirmou hoje que Moscovo, após falar com Teerão, transmitiu a Israel que o Irão não quer uma escalada do conflito.

    “Houve contactos telefónicos entre os líderes da Rússia e do Irão, entre os nossos representantes e os israelitas. Deixámos muito claro nestas conversas, e transmitimos aos israelitas, que o Irão não quer uma escalada”, declarou o chefe da diplomacia russa numa entrevista a três estações de rádio russas.

    Lavrov explicou que Teerão não podia deixar sem resposta o ataque ao seu consulado em Damasco, Síria, mas não deseja uma escalada. “Praticamente todos os especialistas avaliaram a resposta do Irão da mesma forma”, acrescentou.

  • Imprensa russa afirma que combatente pró-Kremlin e correspondente norte-americano morreu na região de Donetsk

    Segundo partilhou a propagandista russa Margarita Simonyan no Telegram, um cidadão norte-americano pró-Kremlin, que lutou contra a Ucrânia em 2014, e colaborava com a agência Sputnik, morreu na região de Donetsk.

    Simonyan disse apenas que Russell Bentley morreu em combate, não fornecendo mais detalhes.

    Bentley tinha 64 anos e era um veterano militar norte-americana, que se dizia apoiante das forças de ocupação russas na Ucrânia.

    Bentley, de 64 anos, era um veterano militar dos EUA e que se autodenominava apoiante das forças de ocupação russas na Ucrânia.

  • Von der Leyen visitou fronteira finlandesa com a Rússia: "Putin está concentrado na Finlândia"

    A presidente da Comissão Europeia esteve esta sexta-feira na fronteira da Finlândia com a Rússia, de modo a avaliar a situação de segurança. Questionada sobre a decisão finlandesa de fechar as zonas fronteiriças com a Rússia devido ao aumento do número de migrantes, Ursula von der Leyen disse tratar-se de uma questão de segurança considerada pela União Europeia.

    “Todos sabemos como Putin e os seus aliados instrumentalizam os migrantes para testar as nossas defesas e tentar desestabilizar-nos. Agora Putin está concentrado na Finlândia e isto é sem dúvida uma resposta ao seu firme apoio à Ucrânia e à adesão à NATO”, disse Von der Leyen, citada pela Sky News.

    A líder do poder executivo da União Europeia reiterou que esta questão “não se trata apenas da segurança da Finlândia, mas sim da segurança da União Europeia”. “Devíamos ser mais finlandeses no que diz respeito à segurança”, pediu.

  • Forças russas atacaram bombeiros na região de Dnipropetrovsk

    As forças russas atacaram esta sexta-feira um carro de bombeiros em Nikopol, na região de Dnipropetrovsk, com recurso a um drone, numa altura em que os bombeiros tentavam conter um incêndio resultante de outro ataque russo.

    De acordo com a informação divulgada pelo serviço de emergência local, o ataque não fez qualquer vítima.

  • Rússia atingiu porto ucraniano com míssil

    As forças russas atingiram esta sexta-feira uma infraestrutura portuária na região de Odessa, no sul da Ucrânia, segundo informou o governador local, Oleh Kiper.

    O ataque acabou por ferir uma pessoa que, segundo o governador, foi hospitalizada com ferimentos provocados por estilhaços.

  • Banco Europeu de Investimento e Kiev assinam memorando que dá acesso a 560 milhões de euros

    O Banco Europeu de Investimento (BEI) e a Ucrânia assinaram hoje um novo memorando de entendimento para acelerar a chegada de 560 milhões de euros para projetos de reconstrução do país invadido pela Rússia.

    O memorando de entendimento estabelece prioridades e reforça a colaboração entre o BEI e Kiev para acelerar os investimentos no terreno, com 560 milhões de euros disponíveis para os projetos em curso este ano e que deverão ser rapidamente executados para que a Ucrânia tenha acesso a 500 milhões de euros em empréstimos do BEI e a 60 milhões de euros em subvenções da UE em 2024.

    Para além do apoio a setores públicos como a habitação, os serviços municipais, a energia e as infraestruturas de transportes, os esforços centrar-se-ão também no reforço do apoio do BEI ao setor privado e na melhoria dos serviços de consultoria.

  • Ferry dinamarquês evita colisão com navio de guerra russo

    A empresa dinamarquesa Molslinjen, que opera serviços de ferry entre as ilhas do país escandinavo, informou hoje que uma das suas embarcações teve de realizar uma manobra evasiva para evitar colidir com um navio de guerra russo.

    O navio dinamarquês dirigia-se de um porto da ilha da Zelândia em direção a Aarhus, na plataforma continental, quando foi forçado a fazer uma curva acentuada para evitar aproximar-se demasiado do navio russo, noticia o jornal Jyllands Posten.

    Conforme relatado pelo diretor de comunicação de Molslinjen, Jesper Maack, o capitão do ferry tentou entrar em contacto com o navio russo, mas foi impossível estabelecer uma ligação por rádio, e a embarcação dinamarquesa optou por seguir o procedimento de segurança e realizar uma manobra evasiva a uma distância segura do vaso de guerra.

  • Zelensky reitera à NATO que apoio à Ucrânia é "muito limitado" e lembra que Israel não ficou sozinho

    Volodymyr Zelensky voltou a pronunciar-se esta sexta-feira sobre a ajuda do Ocidente à Ucrânia e, numa mensagem emocionada enviada aos países da NATO, afirmou que, atualmente, o apoio ao seu país é “muito limitado”.

    Segundo a Sky News, o Presidente ucraniano afirmou ainda que Israel não ficou sozinho depois de ter sido bombardeado pelo Irão, já que, durante o ataque, os aliados do Ocidente ajudaram a abater os mísseis e drones iranianos.

    “Putin deve ser trazido à terra e o nosso céu deve tornar-se seguro novamente. Isso depende totalmente da vossa escolha… a escolha se somos de facto aliados”, afirmou Zelensky na mensagem direcionada à NATO.

    O chefe de Estado da Ucrânia garantiu que o país precisa de pelo menos sete sistema Patriot para combater os ataques aéreos russos.

  • Coordenadora humanitária da ONU condena ataques russos

    A coordenadora humanitária para a Ucrânia das Nações Unidas, Denise Brown, condenou hoje os ataques da Rússia à cidade de Dnipro e outras partes da região, “trazendo novo sofrimento ao povo da Ucrânia”.

    Em comunicado, a responsável condenou os ataques desta manhã, que danificaram casas, “matando e ferindo dezenas de pessoas”, dois dias depois de um “ataque mortífero na cidade de Chernihiv, no norte do país, e, mais uma vez, há informações de que há crianças entre os mortos”.

    A mesma fonte informou que equipas de apoio humanitário estão no terreno para ajudar as pessoas afetadas.

  • Ucrânia alega que bombardeiro russo abatido tinha atacado duas cidades

    A Ucrânia afirmou que o bombardeiro estratégico russo Tu-22M3 que destruiu hoje [ver entrada das 09h44] tinha atacado duas cidades de uma região do centro-leste onde foram registados ataques noturnos mortíferos.

    “Foi o avião que bombardeou Dnipropetrovsk e Kryvyi Rig”, disse o porta-voz da força aérea ucraniana, Illia Yevlach, à agência francesa AFP. “Vingámos as nossas cidades e os nossos civis”, acrescentou.

    As autoridades ucranianas disseram que os ataques russos de hoje na região provocaram nove mortos e 32 feridos, mas admitiram que poderá haver vítimas sob os escombros de edifícios.

  • Metsola pede defesa da democracia perante desinformação russa

    A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, advertiu hoje em Lisboa para a importância de defender a democracia perante “as campanhas de desinformação da Rússia” e o reforço do apoio pró-Kremlin, antes das eleições europeias, em junho.

    “Defender a democracia está a tornar-se ainda mais importante quando consideramos as campanhas de desinformação da Rússia e o reforço dos sentimentos pró-Kremlin antes das nossas eleições europeias. Isto já não é apenas uma ameaça, é uma possibilidade que temos de combater em conjunto”, afirmou a líder europeia, no final de um encontro de pouco mais de meia-hora com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, no âmbito da visita oficial que realizou hoje a Lisboa.

  • NATO garante que vai fornecer mais sistemas de defesa aérea à Ucrânia

    A NATO, pela voz do secretário-geral Jens Stoltenberg, garantiu esta sexta-feira que vai fornecer mais sistemas de defesa aérea à Ucrânia.

    Em declarações citadas pela Sky News, Stoltenberg acrescentou que vários países aliados da NATO assumiram compromissos concretos que deverão ser divulgados em breve.

    “Para além dos Patriots, existem outras armas que os aliados podem fornecer, incluindo (o sistema francês) SAMP/T, e muitos outros, que não têm sistemas disponíveis, comprometeram-se a fornecer apoio financeiro para os adquirir para a Ucrânia”, disse Stoltenberg, citado pela Reuters.

    Quanto aos países que não possuem sistemas de defesa para fornecer à Ucrânia, o secretário-geral disse que o apoio dado será financeiro.

    Atualizada às 16h10 com novas declarações de Jens Stoltenberg

  • Rússia instala redes anti-drones em refinarias

    As redes “gigantes” feitas de metal visam proteger a infraestrutura energética de Moscovo dos ataques das tropas ucranianas. Ainda o ataque a Dnipro e as conclusões do encontro do G7.

    Ouça aqui a Guerra Traduzida

    Rússia instala redes anti-drones em refinarias

  • Guerra corre como planeado? Kremlin responde

    O porta-voz do Kremlin afirma que os objetivos da “operação” não mudaram, mas admite alterações face à “intervenção” do Ocidente. Ainda os três ucranianos que atravessaram um rio para se renderem.

    Ouça aqui a Guerra Traduzida

    Guerra corre como planeado? Kremlin responde

  • Presidente do Conselho Europeu responde a Trump e pede clarificação de factos: UE já contribuiu com 143 mil milhões de euros para a Ucrânia

    O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, pediu esta sexta-feira a Donald Trump para “esclarecer os factos” e revelou que a União Europeia já contribuiu com 143 mil milhões de euros para a ajuda à Ucrânia.

    “Donald Trump, não se deixe intimidar por Putin. Nós não deixamos. Vamos esclarecer os factos. Os números falam por si. Contribuição da UE para a Ucrânia: 143 mil milhões de euros (150 mil milhões de dólares)”, escreveu Michel no Twitter.

    A mensagem de Michel surge em resposta à crítica lançada na quinta-feira por Donald Trump, numa mensagem na rede Truth Social, à União Europeia.

    “Porque é que a Europa não dá mais dinheiro para ajudar a Ucrânia?”, perguntou Trump, dizendo que os EUA já tinham contribuído com mais de 100 mil milhões de dólares, apesar de terem um oceano a separá-los do país. “Mexe-te, Europa”, escreveu ainda.

  • G7 reforça "determinação inabalável" em apoiar Ucrânia

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 reafirmaram esta sexta-feira a sua “determinação inabalável em apoiar a Ucrânia democrática” na “guerra de agressão em curso da Rússia” contra Kiev.

    Num comunicado difundido no final de uma cimeira dos chefes da diplomacia do grupo que junta os sete países mais industrializados do mundo e a União Europeia, os ministros condenam a Rússia e comprometem-se a apoiar a Ucrânia, especialmente na defesa anti-aérea.

    “Manifestamos, em particular, a nossa determinação em reforçar as capacidades de defesa aérea da Ucrânia para salvar vidas e proteger infraestruturas críticas”, diz o comunicado dos ministros, que se comprometem a “trabalhar com parceiros” para este fim e elogiam a iniciativa de defesa aérea já proposta pela Alemanha.

    A nota do G7 diz ainda que o grupo continua a explorar “todas as vias possíveis para ajudar a Ucrânia”.

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