Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos para atualizar as notícias sobre a guerra neste novo link.

    UE avisa países da Ásia Central de possíveis sanções se ajudarem Rússia

  • Ponto de situação. O que acontece esta tarde e noite?

    Boa noite,

    se chegou agora ao nosso liveblog, saiba que as últimas horas ficaram marcadas pela troca de elogios entre António Costa, que garantiu que o apoio português se vai manter no futuro, e Volodymyr Zelensky, que agradeceu o apoio “consistente” do país. Os dois líderes encontraram-se na Moldávia, numa cimeira europeia, e até deram um abraço.

    • O Presidente russo, Vladimir Putin, mostrou-se confiante de que a Rússia vai vencer a “operação militar especial” que começou na Ucrânia.

    • A Rússia bombardeou uma escola de música em Beryslav, que acabou destruída, no oblast de Kherson.

    • A Rússia garantiu que frustrou os ataques do que diz ser “sabotadores” ucranianos, tendo “aniquilado” 50 na região de Belgorod.

    • As tropas russas controlam cerca de 70% da cidade ucraniana de Mariinka, na região de Donetsk (leste).
    • O Pentágono vai adquirir ao magnata Elon Musk os terminais de internet por satélite da SpaceX que estão a ser usados pelos militares ucranianos

    • O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deixou várias críticas à atuação e ao posicionamento do seu homólogo brasileiro, Lula da Silva, na guerra da Ucrânia.

    • Volodymyr Zelensky também se encontrou na Moldávia, com o que chamou um “amigo verdadeiro” do país, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.

    • No Dia da Criança, 1 de junho, Zelensky lamentou a morte de mais uma criança às mãos da Rússia.
    • O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, acusou o Ocidente de estar a preparar um golpe de Estado na Bielorrússia. “Temos provas recentes disso”, garantiu.

    • O Presidente finlandês agradeceu ao seu homólogo brasileiro, Lula da Silva, as suas ambições de procurar a paz na guerra da Ucrânia, mas disse que para tal acontecer terá de ser Kiev a aceitar os termos.

    • A África do Sul está a estudar a possibilidade de mudar a localização da cimeira dos BRICS, que ocorre nas semanas finais de agosto.
    • O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que não vê, nesta fase, uma “discussão útil” com o homólogo russo, Vladimir Putin, embora não exclua mudanças no futuro.

    • O chanceler alemão, Olaf Scholz, mostrou-se relutante sobre a possível entrada da Ucrânia na NATO no final da guerra.
    • Os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram que vão aplicar uma série de medidas por conta da suspensão da participação da Rússia no âmbito do tratado New START.

  • No Dia da Criança, Zelensky ataca Rússia: “Mesmo neste dia, o Estado terrorista ceifou a vida de mais uma criança ucraniana”

    No Dia da Criança, 1 de junho, Zelensky lamentou a morte de mais uma criança às mãos da Rússia. “Mesmo neste dia, o Estado terrorista ceifou a vida de mais uma criança ucraniana”, disse, em mais uma das suas habituais comunicações diárias ao país.

    A última noite de bombardeamentos em Kiev ficou marcada por denúncias por parte dos cidadãos da capital ucraniana de que os abrigos permaneceram fechados. Volodymyr Zelensky garantiu que o governo ucraniano tudo faz para proteger a população. Mas lembrou que “proteger as pessoas significa protegê-las a todos os níveis”.

    Os abrigos têm que estar acessíveis. Situações como a de ontem à noite em Kiev, quando as pessoas acorreram aos abrigos e eles estavam fechados, nunca mais podem acontecer”, exigiu o Presidente ucraniano.

  • New START. Estados Unidos deixam de partilhar com a Rússia localização de mísseis

    Os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram hoje que vão aplicar uma série de medidas por conta da suspensão da participação da Rússia no âmbito do tratado New START.

    Num comunicado partilhado pelo Departamento da Defesa norte-americano, lê-se que, os Estados Unidos vão deixar de notificar a Rússia sobre a localização das suas armas, como lançadores. “A Rússia cessou o cumprimento das suas obrigações a 28 de fevereiro”, explica.

    Ainda assim, os Estados Unidos vão continuar a partilhar notificações da localização de mísseis balísticos intercontinentais, assim como os dos mísseis balísticos que são disparados através de submarinos.

  • Zelensky agradece apoio militar e humanitário “abrangente e consistente” de Portugal

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu hoje ao primeiro-ministro português, António Costa, o “apoio abrangente e consistente” a nível militar, político e humanitário, em particular a disponibilidade para a formação de pilotos ucranianos.

    Numa mensagem divulgada através da sua página oficial na rede social Telegram, acompanhada por um curto vídeo com o encontro entre os governantes na Moldova, o chefe de Estado ucraniano sublinhou, em particular, a “disponibilidade de Portugal para participar na formação de pilotos ucranianos”.

    “Agradeço o apoio abrangente e consistente à Ucrânia por parte do Governo de Portugal – militar, político e humanitário”, frisou Zelensky.

    “A assistência de Portugal é extremamente importante para conter a agressão da Rússia e restaurar a soberania e integridade territorial da Ucrânia”, acrescentou, na sequência do encontro à margem da cimeira da Comunidade Política Europeia, a plataforma de cooperação para a segurança e estabilidade da Europa, com líderes da União Europeia (UE) e de outros países, agora focada na paz e energia.

    Também o primeiro-ministro português reagiu através do Twitter ao encontro com Zelensky, garantindo o apoio “militar, político, diplomático e humanitário”.

    “Continuamos lado a lado com a Ucrânia na defesa da sua integridade territorial e do direito internacional, e na procura de uma paz justa e duradoura. Para isso ser possível, a Rússia não pode ganhar esta guerra”, sublinhou António Costa.

  • Marinha acompanhou e monitorizou passagem de dois navios russos em águas portuguesas

    A Marinha acompanhou e monitorizou, entre quarta-feira e hoje, dois navios russos que navegavam em trânsito ao largo da costa portuguesa, indicou hoje este ramo das Forças Armadas.

    A passagem por águas portuguesas de dois navios da Federação Russa foi acompanhada pelas lanchas de fiscalização rápida NRP Dragão e NRP Sagitário, adiantou a Marinha em comunicado.

  • Scholz manifesta relutância sobre adesão de Kiev à NATO no fim da guerra

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, mostrou-se hoje relutante sobre a possível entrada da Ucrânia na NATO no final da guerra, apontando a ausência de conflitos fronteiriços como critério de admissão na Aliança Atlântica.

    “Existem critérios claros para a adesão, incluindo que não existam conflitos fronteiriços”, sublinhou Olaf Scholz durante uma conferência de imprensa no final da cimeira de líderes da Comunidade Política Europeia na cidade moldava de Bulboaca.

  • Estala a guerra entre chechenos e grupo Wagner? Milícias trocam acusações nas redes sociais: "Vamos resolver os diferendos cara a cara"

    Aliado de Kadyrov acusa Prigozhin de atacar injustamente ministro da Defesa. “Chega de gritos. Diz o local onde nos encontramos e vamos resolver os diferendos”. Grupo Wagner sente-se “menosprezado”.

    Estala a guerra entre chechenos e grupo Wagner? Milícias trocam acusações nas redes sociais: “Vamos resolver os diferendos cara a cara”

  • Macron não vê discussão útil com Putin nesta fase

    O presidente francês, Emmanuel Macron, disse hoje que não vê, nesta fase, uma “discussão útil” com o homólogo russo, Vladimir Putin, embora não exclua mudanças no futuro.

    “Hoje não há matéria para uma discussão útil”, disse em conferência de imprensa, após a segunda cimeira da Comunidade Política Europeia em Bulboaca, na Moldávia.

    “Se surgir a oportunidade, e dependendo do conteúdo, não a excluo”, continuou o presidente francês, que tem sido um dos poucos líderes ocidentais a manter diálogo com Vladimir Putin desde o início da ofensiva militar.

    “Se as questões nucleares civis e de segurança [da central de Zaporijia] o exigirem ou se houver avanços, aberturas que o permitam e justifiquem, fá-lo-ei sem qualquer hesitação”, afirmou.

  • Rússia diz ter "aniquilado 50 sabotadores" ucranianos após ataque em Shebekino

    A Rússia garantiu hoje que frustrou os ataques do que diz ser “sabotadores” ucranianos, tendo “aniquilado” 50 na região de Belgorod.

    “Na manhã de 1 de junho graças às ações adequadas e abnegadas das unidades do batalhão militar Zapad foi frustrada uma nova tentativa do regime de Kiev de levar a cabo um ataque terrorista contra a população civil da cidade de Shebekino”, informou o Ministério da Defesa russo.

  • Belgorod. Rússia evita "invasão" de ucranianos

    Ministério da Defesa da Rússia afirma que militares ucranianos tentaram invadir o território durante a madrugada. Ainda neste episódio, as declarações de Zelensky na Moldávia.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida

    Belgorod. Rússia evita “invasão” de ucranianos

  • Cartas de crianças ucranianas em guerra

    Mykhailo, de 8 anos, pede paz para poder voltar a casa. Zakhar, de 13 anos, habituou-se a viver sem luz. As cartas de guerra neste Dia da Criança. Ainda os bombardeamentos a Kiev na última noite.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida

    Cartas de crianças ucranianas em guerra

  • Chechenos dizem que forças russas controlam 70% de Mariinka

    As tropas russas controlam cerca de 70% da cidade ucraniana de Mariinka, na região de Donetsk (leste), declarou hoje o comandante das tropas especiais chechenas “Akhmat”, Apti Alaudinov, que informou sobre a chegada próxima das suas unidades àquela zona.

    “Entre as brigadas 150 e 20 libertaram cerca de 70% de Mariinka”, afirmou em entrevista ao canal de televisão Zvezda, administrado pelo Ministério da Defesa russo.

    Alaudinov destacou que a restante área da cidade será ocupada pela sua unidade ‘Akhmat’ com o apoio da brigada 150. “Eles estarão connosco com unidades que nos apoiarão com fogo, armas pesadas e tudo o que for necessário”, explicou.

  • África do Sul estuda mudar localização da cimeira dos BRICS para Putin não ser detido. Moçambique é uma das opções

    A África do Sul está a estudar a possibilidade de mudar a localização da cimeira dos BRICS, que ocorre nas semanas finais de agosto. O país acolhe o evento e convidou o Presidente russo a estar presente, mas, à luz mandado de detenção do Tribunal Penal Internacional, as autoridades de Pretória estão obrigadas a prender o Presidente russo.

    Tendo em conta estas circunstâncias, a Bloomberg apurou que a África do Sul está a ponderar pedir à China e ao país vizinho Moçambique para que acolham o evento. Quer Pequim, quer Maputo não assinaram o Estatuto de Roma, daí que não tenham de cumprir o mandado de detenção de Vladimir Putin.

    De acordo com fontes da organização da cimeira ouvidas pela Bloomberg, o assunto ainda não está fechado. Ainda assim, uma das fontes não vê como plausível que Moçambique acolha a cimeira dos BRICS, já que não dispõem das infraestruturas necessárias para isso.

    Tendo receio de se envolver num imbróglio diplomático com a Rússia, a África do Sul está a analisar que soluções tem à sua disposição para evitar que Vladimir Putin seja detido. Isto pelo menos em seu território.

  • Presidente finlandês diz a Lula da Silva que terá de ser Kiev a aceitar os termos da paz

    O Presidente finlandês agradeceu hoje ao seu homólogo brasileiro, Lula da Silva, as suas ambições de procurar a paz na guerra da Ucrânia, mas disse que para tal acontecer terá de ser Kiev a aceitar os termos.

    “A paz é a coisa mais importante” e “toda a tentativa pela paz é muito valiosa”, mas “no momento não está à vista”, disse, em conferência de imprensa, em Brasília, no Palácio Itamaraty, Sauli Niinistö.

    Ainda assim, frisou que a Ucrânia foi “atacada ilegalmente” pela Rússia e que as negociações para a paz terão de resultar numa “paz que a Ucrânia tem de aceitar”.

  • "Prigozhin um dia pode cair pela janela"

    “Se o líder do Grupo Wagner se tornar muito incómodo para a liderança russa, alguma coisa pode acontecer no calar da noite”. A análise do Coronel Mendes Dias aos avanços da guerra na Ucrânia.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Prigozhin um dia pode cair pela janela”

  • Zelensky encontrou-se com Rishi Sunak, um "verdadeiro amigo" da Ucrânia

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, encontrou-se hoje, na Moldávia, com o que chamou um “amigo verdadeiro” do país, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.

    Na sua conta pessoal do Twitter, o líder ucraniano indicou que estes encontros têm sempre “grande significado” e têm um “resultado poderoso” para a segurança comum.

    Salientando que a transferências dos mísseis de longo alcance Storm Shadow já tiveram efeitos práticos, Volodymyr Zelensky informou Rishi Sunak sobre a situação na linha da frente.

    “Para proteger a nossa população e infraestrutura civil, é necessário criar um escudo aéreo sob cidades”, vincou Volodymyr Zelensky, que sinalizou igualmente que discutiu com Rishi Sunak as “expectativas” da Ucrânia sobre a entrada na NATO. “É importante receber um sinal claro sobre as perspetivas da adesão à aliança, que será outro fator motivador para as Forças Armadas da Ucrânia e para toda a população.”

    Sobre a coligação dos caças, Volodymyr Zelensky voltou a agradecer pela disponibilidade do Reino Unido em treinar pilotos ucranianos.

  • "Quer ser original." Zelensky critica postura de Lula e lamenta que líder brasileiro "não tenha arranjado" tempo para se encontrar com ele

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deixou hoje várias críticas à atuação e ao posicionamento do seu homólogo brasileiro, Lula da Silva, na guerra da Ucrânia.

    Numa entrevista a vários meios de comunicação sociais latinoamericanos, um dos quais a Folha de São Paulo, Volodymyr Zelensky definiu como “original” a posição de Lula da Silva na guerra, assim como nas propostas do Presidente brasileiro para terminar o conflito.

    “Lula quer ser original, e devemos dar-lhe essa oportunidade”, começou por ironizar Volodymyr Zelensky, deixando bem claro que Lula da Silva tem de responder a uma pergunta: “O Presidente acha que os assassinos devem ser condenados e presos?”

    “Creio que, se tiver a oportunidade, ele dirá que sim”, supõe Zelensky, que deixou outra questão: “Ele encontrará tempo para responder a essa questão?” E o Presidente da Ucrânia deixou ainda uma farpa ao facto de Lula da Silva ter-se recusado a encontrar com ele, na cimeira do G7 no Japão.

    “Ele não encontrou tempo para se reunir comigo, mas, talvez, tenha tempo para responder a essa pergunta”, atirou Volodymyr Zelensky.

    Mesmo assim, o Presidente da Ucrânia mantém-se disponível para encontar-se com Lula da Silva. “Já ofereci a realização de uma reunião em qualquer formato. Já convidei várias vezes o presidente Lula para vir à Ucrânia”; indicou.

    Na visita a Portugal e a Espanha, Volodymyr Zelensky garantiu que esteve em contacto com a equipa de assessores de Lula da Silva, mas nunca obteve uma resposta do líder brasileiro.

    Ainda sobre a cimeira dos G7, o Chefe de Estado ucraniano salientou que “não é verdade” que os dirigentes de Kiev não tenham encontrado tempo para se encontrar com Lula da Silva. Quem diz isso não é, de acordo com Volodymyr Zelensky, “gente séria, substantiva”.

  • Rússia bombardeia escola de música em Kherson

    A Rússia bombardeou hoje uma escola de música em Beryslav, que acabou destruída, no oblast de Kherson, informaram no Telegram as autoridades locais.

    Não houve vítimas mortais nem feridos na sequência do ataque, revela a Ucrânia.

  • Putin "sem dúvidas" sobre desfecho da guerra: "Tenho a certeza de que a vitória será nossa"

    O Presidente russo, Vladimir Putin, mostrou-se hoje confiante e que a Rússia vai vencer a “operação militar especial” que começou na Ucrânia.

    “Tenho a certeza de que a vitória será nossa, vamos vencer. E o nosso país vai ser o garante da paz e da segurança”, afirmou Vladimir Putin, citado pela agência de notícais RIA, numa conversa por vídeo com famílias, na celebração do Dia da Criança.

    “Será assim. Não há dúvidas, porque nós estamos a proteger a nossa terra, o nosso povo e os nossos valores”, explicou o Presidente russo.

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