Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Este liveblog fica arquivado, mas poderá continuar a acompanhar no Observador os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia, através deste novo liveblog.

    Auditoria a 4.800 abrigos concluiu que 20% não tinham condições para uso e 252 estavam fechados

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    No 464.º dia de guerra na Ucrânia, o Presidente Volodymyr Zelensky ordenou uma auditoria aos abrigos no país, depois de três pessoas terem morrido na capital ucraniana por não terem tipo acesso a um. Também esta sexta-feira o líder do grupo Wagner acusou o Ministério de Defesa russo de posicionar minas nas rotas de retirada usadas pelos seus combatentes.

    • O Presidente Volodymyr Zelensky criticou no habitual discurso diário o nível de “negligencia” em Kiev depois de três pessoas terem morrido na capital por não terem tido acesso a um abrigo durante um ataque russo. O líder ucraniano ordenou esta sexta-feira a realização de uma auditoria aos abrigos anti-bomba na Ucrânia, incluindo na capital.

    • Quatro alegados colaboradores do Kremlin morreram esta sexta-feira quando uma bomba explodiu no carro em que seguiam, revelou o presidente da câmara de Melitopol. “Não é exatamente uma noite tranquila para os colaborares e invasores de Mykhailivka”, escreveu Ivan Fedorov na conta oficial de Telegram.

    • O líder do grupo Wagner disse que, sob as ordens do Ministério da Defesa russa, foram colocadas na cidade de Bakhmut minas nas rotas de retirada dos seus combatentes. Segundo Yevgeny Prigozhin, as unidades da companhia militar detetaram dispositivos explosivos, incluindo centenas de minas anti-tanques, em dezenas de localidades.

    • O secretário de Estado norte-americano afirmou esta sexta-feira que, apesar de a Rússia se gabar de ter o segundo exército mais poderoso no mundo, é na verdade o “segundo exército mais forte” na Ucrânia. Para Anthony Blinken, as forças russas são um “caso de estudo de fracasso”.

    • Um relatório do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês) aponta que não há indicações de que a guerra na Ucrânia tenha alterado os planos da China em relação a Taiwan. O think tank britânico refere que é “impossível determinar se a China vai usar a força para tomar Taiwan no futuro”.

    • Já arrancou a formação de militares ucranianos no uso dos tanques de batalha Abrams norte-americanos, revelou esta sexta-feira o chefe do Estado-maior dos Estados Unidos. No entanto, segundo adiantou Mark Milley, estes equipamentos não vão chegar à Ucrânia a tempo da antecipada contraofensiva de primavera.

    • O Presidente Volodymyr Zelensky disse compreender que é não é possível que a Ucrânia possa tornar-se membro da NATO enquanto a guerra com a Rússia prossegue. “Não é que não o queiramos, mas porque é impossível”, reconheceu durante uma conferência de imprensa conjunta com o homólogo da Estónia.

    • O Centro Nacional de Resistência da Ucrânia revelou que as forças russas mobilizaram a unidade de forças especiais Senezh para a região de Belgorod, região na fronteira com a Rússia. “Os russos estão com tanto medo das milícias que pararam com urgência as operações desta unidade de elite”, afirmou.

    • Os Estados Unidos não consideram ser necessário aumentar a dimensão do arsenal nuclear para compensar as forças conjuntas da Rússia, China e outros rivais. Esta foi, pelo menos, a posição assumida pelo conselheiro de segurança nacional da Casa Branca. Jake Sullivan garantiu que Washington vai cumprir o tratado de armas nucleares New Start até 2026, se a Rússia dizer o mesmo.

  • Zelensky critica "negligência" de abrigos antiaéreos e sublinha importância de escudo aéreo forte

    No dia em que ordenou a realização de uma auditoria aos abrigos anti-bomba na Ucrânia, o Presidente Volodymyr Zelensky criticou o nível de “negligencia”, depois de três pessoas terem morrido na capital por não terem tido acesso a um abrigo durante um ataque russo.

    “Este nível de negligência na cidade não pode ser encoberto com nenhuma desculpa”, afirmou o líder ucraniano no habitual discurso, divulgado nas redes sociais.

    O chefe de Estado disse ainda que o escudo aéreo ucraniano “deve ter continuamente tudo o que precisa”, acrescentando que a Ucrânia está envolvida na coligação dos sistemas de mísseis de Patriot e da coligação de caças modernos.

  • Colaboradores russos morrem em explosão em Zaporíjia

    Quatro alegados colaboradores do Kremlin morreram esta sexta-feira quando uma bomba explodiu no carro em que seguiam, revelou o presidente da câmara de Melitopol. “Não é exatamente uma noite tranquila para os colaborares e invasores de Mykhailivka”, escreveu Ivan Fedorov na conta oficial de Telegram.

    O caso aconteceu em Mykhailivka, uma vila ocupada pelas forças russas na região de Zaporíjia.

    Segundo o autarca, os quatro indivíduos seguiram em direção a um café local quando o dispositivo explodiu. Entre as vítimas mortais inclui-se um empresário local e o dono de um café na região.

  • Jornal finlandês apaga artigos com informações falsas sobre Bakhmut

    O jornal finlandês Iltalehti removeu do seu site 30 artigos sobre a guerra depois de um jornalista freelancer ucraniano ter descoberto que continham informação falsificada sobre a situação na cidade de Bakhmut.

    Num comunicado publicado no site do jornal, o editor principal, Perttu Kauppinen, assumiu que as histórias não deviam ter sido publicadas, lembrando que os relatos da linha da frente são “praticamente impossíveis” de verificar.

    O editor acrescentou que se tornou claro que algumas das fotos submetidas pelo repórter não tinham sido tiradas por ele, nem nos locais que indicava.

  • Prigozhin acusa Ministério da Defesa russo de posicionar minas nas rotas do grupo Wagner

    O líder do grupo Wagner disse que sob as ordens do Ministério da Defesa russa foram colocadas na cidade de Bakhmut minas nas rotas de retirada dos seus combatentes.

    “Antes de sairmos de Bakhmut detetámos atividades suspeitas ao longo das nossas rotas de retirada”, afirmou, citado pela Ukrainska Pravda. Garantiu que foram encontrados dezenas de dispositivos explosivos em várias localizações.

    O líder do grupo paramilitar apontou que os explosivos não eram necessários nas posições em que se encontravam, uma vez que estavam posicionados atrás da linha da frente. “Podemos assumir que eram destinados ao grupo Wagner”, concluiu.

  • Rússia tem o "segundo exército mais poderoso" na Ucrânia, diz Blinken

    A Rússia gabava-se de ter o segundo exército mais poderoso no mundo, mas para o secretário de Estado norte-americano está longe disso e é na verdade o “segundo exército mais forte” na Ucrânia.

    Durante uma conferência de imprensa em Helsínquia, Anthony Blinken afirmou que as forças russas são um “caso de estudo de fracasso”, apontando para 100.000 baixas em combates só nos últimos seis meses.

  • Guerra na Ucrânia não mudou planos da China sobre Taiwan, diz think tank britânico

    Um relatório do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês) aponta que não há indicações de que a guerra na Ucrânia tenha alterado os planos da China em relação a Taiwan. “Não há qualquer prova de que a invasão da Rússia à Ucrânia, em Fevereiro de 2022, tenha alterado o pensamento chinês sobre o calendário ou a metodologia para atacar Taiwan”, pode ler-se no documento.

    O think tank britânico refere que é “impossível determinar se a China vai usar a força para tomar Taiwan no futuro” e que a decisão de Pequim terá em conta uma avaliação das suas capacidades militares, mas também as reações não militares dos Estados Unidos e aliados, nomeadamente o impacto económico.

  • UE avisa países da Ásia Central de possíveis sanções se ajudarem Rússia

    O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, lembrou esta sexta-feira aos dirigentes da Ásia Central que a União Europeia (UE) decidiu sancionar os países que apoiarem o esforço de guerra da Rússia na Ucrânia.

    “Estou ciente das posições expressas pelos vossos países, devido às relações que mantêm com as partes em causa, e respeito-as”, disse Charles Michel durante a cimeira União Europeia-Ásia Central, na cidade de Cholpon-Ata, no Quirguistão.

    Michel lembrou, no entanto, aos líderes do Quirguistão, Cazaquistão, Uzbequistão, Turquemenistão e Tajiquistão que o 11.º pacote de sanções da UE contra a Rússia incluirá os países que ajudarem Moscovo a contornar as restrições ocidentais.

  • Era uma vez ... um livro infantil escrito e ilustrado pelo líder do grupo Wagner

    Antes de ser conhecido pela campanha brutal do grupo Wagner na Ucrânia, Prigozhin escreveu e ilustrou um livro infantil. Só existem duas mil edições, oferecidas a amigos e parceiros de negócios.

    Era uma vez … um livro infantil escrito e ilustrado pelo líder do grupo Wagner

  • Treino de ucranianos nos tanques norte-americanos já arrancou

    Já arrancou a formação de militares ucranianos no uso dos tanques de batalha Abrams norte-americanos, revelou esta sexta-feira o chefe do Estado-maior dos Estados Unidos. No entanto, segundo adiantou Mark Milley, estes equipamentos não vão chegar à Ucrânia a tempo da antecipada contraofensiva de primavera.

    As ações de formação começam numa altura em que os EUA e os seus aliados estão a trabalhar em acordos para treinar os ucranianos também no uso dos caças F-16. “Toda a gente reconhece que a Ucrânia necessita de uma força aérea moderna, algo que vai demorar um tempo considerável”, reconheceu Milley.

    Juntamente com os Países Baixos e o Reino Unido, os EUA estão já a preparar planos detalhados sobre as táticas e locais paras formações. Para já Washington não se comprometeu com a entrega de caças F-16, mas o Presidente Joe Biden disse que vai apoior o treino dos ucranianos como parte de uma coligação.

  • A cimeira na Moldávia é vista como provocação?

    “A Cimeira com a guerra ao lado inclui uma comunidade mais ampla, com países fora da NATO e da UE, na mensagem de rejeição do revisionismo militar da Rússia”. A análise de Bruno Cardoso Reis.

    Ouça aqui no novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    A cimeira na Moldávia é vista como provocação?

  • Governador de Belgorod denuncia que novos ataques provocaram dois feridos

    O governador da região russa de Belgorod revelou que duas pessoas ficaram feridas esta sexta-feira e que um incêndio deflagrou num complexo industrial durante um ataque na cidade de Shebekino. Ao início da manhã Vyacheslav Gladkov já tinha revelado, através do Telegram, que duas pessoas tinham morrido num outro ataque.

    Numa atualização durante esta tarde, Gladkov disse que as novas ofensivas foram registados na localidade de Novaya Tavolzhanka.

    No mesmo dia a Legião da Liberdade para a Rússia, uma milícia contra o regime de Vladimir Putin, publicou imagens nas redes sociais das novas ofensivas na região perto da fronteira com a Ucrânia.

  • É "impossível" Ucrânia juntar-se à NATO enquanto a guerra se prolonga, diz Zelensky

    O Presidente Volodymyr Zelensky disse compreender que é não é possível que a Ucrânia possa tornar-se membro da NATO enquanto a guerra com a Rússia prossegue.

    “Compreendemos que não vamos puxar nenhum país da NATO para a guerra. E é por isso que entendemos que não seremos um membro da NATO enquanto envolvidos num conflito”, afirmou o líder ucraniano durante uma conferência de imprensa conjunta com o homólogo da Estónia. “Não é que não o queiramos, mas porque é impossível”, acrescentou, segundo cita o The Guardian.

    O líder ucraniano também deixou uma palavra sobre a tão aguardada contraofensiva de primavera: “Isto não é um filme”, sublinhou, ao ser questionado novamente pelos jornalistas sobre quando é que as operações iriam avançar.

    Todos esperam o grande ataque ucraniano, mas para já o importante é que a Rússia “sinta” os efeitos da contraofensiva, afirmou Zelensky. “A libertação dos nossos territórios é o objetivo”, reforçou.

    Primavera, verão, outono ou inverno? Zelensky travou a fundo e a contraofensiva ucraniana ficou sem data marcada

  • Ucrânia diz que Rússia enviou unidade de elite para proteger localidades na fronteira

    As forças russas mobilizaram uma unidade de forças especiais para a região de Belgorod, região na fronteira com a Ucrânia, devido às atividades das milícias anti-Putin, revelou o Centro Nacional de Resistência da Ucrânia. A mesma fonte adianta que se tratam de membros da unidade especial Senezh, noticiou a CNN.

    “Os russos estão com tanto medo das milícias que pararam com urgência as operações desta unidade de elite e convocaram-na para as localidades na região de Belgorod”, referem as autoridades ucranianas

    Durante as últimas semanas o Corpo de Voluntários Russos e a Legião da Liberdade para a Rússia — duas milícias que se opõem ao regime de Vladimir Putin — têm lançado operações nas regiões fronteiriças da Rússia e já prometeram mais ações. Kiev garante não estar envolvida nos ataques, mas também não tem criticado as ações.

    Como os ataques em Belgorod podem ter sido uma manobra para a Ucrânia começar a contraofensiva

  • EUA vão cumprir tratado New Start até 2026, garante Casa Branca

    Os Estados Unidos não consideram ser necessário aumentar a dimensão do arsenal nuclear para compensar as forças conjuntas da Rússia, China e outros rivais. Esta foi, pelo menos, a posição assumida pelo conselheiro de segurança nacional da Casa Branca.

    Em declarações aos jornalistas, Jake Sullivan garantiu que Washington vai cumprir o tratado de armas nucleares New Start até 2026, se a Rússia dizer o mesmo. O tratado para limitar o número de ogivas nucleares foi assinado em 2010 com a Rússia, que entretanto suspendeu a sua participação e prometeu modernizar a sua tríade nuclear.

    Putin põe tratado nuclear em banho-maria. É o início de uma nova corrida nuclear ou bluff da Rússia?

  • Ponto de situação. O que aconteceu nas últimas horas?

    O 464.º dia de guerra ficou marcado por novos ataques a várias regiões russas perto da fronteira com a Ucrânia, ofensivas sobre as quais a Ucrânia não se pronunciou e que terão provocado dois mortos. O território ucraniano, incluindo a capital, foi alvo de ataques durante a noite de quinta-feira e a madrugada desta sexta-feira. Só em Kiev terão sido abatidos mais de 30 mísseis e drones.

    • O Presidente ucraniano ordenou a realização de uma auditoria aos abrigos antibomba na Ucrânia, incluindo em Kiev, um dia depois de três pessoas terem morrido na capital por não terem tido acesso a um abrigo durante um ataque russo.
    • O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que o país está a trabalhar com a Ucrânia e outros aliados para construir um consenso quanto aos elementos necessários para uma paz “justa e duradoura”. Para o representante norte-americano, um cessar fogo entre Kiev e Moscovo isso iria permitir à Rússia “descansar, rearmar-se e reatacar” no território ucraniano já conquistado.
    • Duas mulheres morreram e outras pessoas ficaram feridas num ataque russo à região de Zaporíjia, segundo o governador na região. A informação é avançada pelo The Guardian.
    • O representante especial chinês para os assuntos euro-asiáticos, Li Hui, defendeu que a Rússia e a Ucrânia tomem “medidas concretas” para prevenir um incidente nuclear, admitindo que o risco de a guerra escalar é “ainda elevado”.
    • Um homem despiu-se e protestou completamente nu no altar da Basílica de São Pedro na quinta-feira. O objetivo seria protestar contra a guerra na Ucrânia, disse uma fonte do Vaticano à Reuters. Nas costas, o homem tinha desejada uma frase em que pedia que as crianças da Ucrânia fossem salvas.

    • O governador da região russa de Belgorod denunciou a morte de duas mulheres na sequência de um bombardeamento. A Sky News escreve que fragmentos atingiram alguns carros numa estrada de Maslova Pristan, perto da fronteira com a Ucrânia, um dos quais transportava duas mulheres. A Rússia também reportou ataques com drones na cidade russa de Kursk.

  • Rússia. Livros de História passam a incluir guerra

    O anúncio é feito pelo ministro da Educação da Rússia. Decisão avança “após vitória” de Moscovo na invasão. Ainda os novos ataques a Belgorod.

    Ouça aqui o episódio de Guerra Traduzida, versão Rússia

    Rússia. Livros de História passam a incluir guerra

  • Abrigos. Zelensky ordena auditoria

    A decisão surge depois de um guarda não ter aberto as portas de um abrigo em Kiev durante um bombardeamento. Ainda os alertas sobre um possível ataque químico.

    Ouça aqui o episódio de Guerra Traduzida, versão Ucrânia

    Abrigos. Zelensky ordena auditoria

  • Blinken diz que um cessar fogo agora só iria permitir à Rússia "descansar, rearmar e reatacar"

    Para o secretário de estado norte-americano, um cessar fogo entre Rússia e Ucrânia agora só permitiria a Putin “descansar, rearmar-se e reatacar” no território ucraniano já conquistado, segundo cita a Sky News.

    Antony Blinken discursou esta sexta-feira em Helsínquia e disse que um cessar fogo só poderia ser parte de um acordo de paz “justo e duradouro”, caso inclua a retirada das tropas russas do território ucraniano.

    O político norte-americano afirmou também que a Rússia deveria ser obrigada a pagar os custos da reconstrução da Ucrânia e responsabilizada pela sua decisaõ de invadir o país vizinho.

1 de 2